Título: Sale el Sol
Artista: Shakira
Gravadora: Sony Music / Epic
Cotação: * * * 1/2
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
Este é um espaço democrático para a emissão de opiniões, sobretudo as divergentes. Contudo, qualquer comentário feito com agressividade ou ofensas - dirigidas a mim, aos artistas ou aos leitores do blog - será recusado. Grato pela participação, Mauro Ferreira
P.S.: Para comentar, é preciso ter um gmail ou qualquer outra conta do google.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.
Após banalizar seu som num decepcionante terceiro álbum em inglês, She Wolf (2009), Shakira busca suas origens latino-americanas em Sale el Sol, álbum em que a estrela colombiana recorre ao rap, ao reggaeton e até ao rock - evocado em Devoción - sem sair de sua trilha original. Mas também sem deixar de acenar para o ainda rentável mercado norte-americano. Com faixas cantadas tanto em inglês quanto em espanhol, o álbum - produzido pela própria Shakira - começa muito bem com a faixa-título, Sale el Sol, balada com a vibe roqueira típica da artista. Na sequência, Loca se mostra sedutora com seu som tropicaliente. Trata-se de um merengue pop turbinado com o rap do britânico Dizzee Rascal. Na mesma vibração, o rapper cubano Residente - metade da dupla porto-riquenha Calle 13 - discursa em Gordita, dizendo preferir a Shakira mais gordinha de cabelos negros. Já El Cata - um astro dominicano de reggaeton - é o convidado das versões em espanhol de Loca e Rabiosa. Entre o rap e o reggaeton, Sale el Sol perde um pouco o brilho e o pique em baladas como Antes de las Seis e Lo que Más, esta embalada em formato acústico que evidencia o toque de um piano. Na contramão, Addicted to You exagera na dose de eletrônica, mostrando que o pop latino tropical de Shakira não precisa de tantos aditivos artificiais para cativar. No todo, o bom disco recoloca a artista nos trilhos, apagando a má impressão deixada por seu antecessor She Wolf.
ResponderExcluir