O primeiro álbum de Leila Pinheiro - lançado de forma independente em 1983, dois anos antes de a cantora paraense ganhar projeção nacional ao defender Verde no Festival dos Festivais (TV Globo, 1985) - chega, enfim, ao formato digital numa parceria dos selos Discobertas (do produtor musical Marcelo Fróes) e Tacacá Music (de Leila). Com distribuição da Microservice, a primeira reedição em CD de Leila Pinheiro vai estar nas lojas em dezembro de 2010, a tempo de festejar os 30 anos de carreira da artista, que começou a cantar em Belém (PA) em 1980. Gravado de junho de 1981 a agosto de 1982, no Rio de Janeiro (RJ), com produção de Raymundo Bittencourt e arranjos de Dori Caymmi e Francis Hime, o álbum Leila Pinheiro alinhou, em 12 faixas, músicas de Caetano Veloso (Coração Vagabundo), Tom Jobim (Espelho das Águas - com piano de Jobim - e Falando de Amor), Ivan Lins & Vítor Martins (Mãos de Afeto), Tunai & Sérgio Natureza (Tudo em Cima), Francis Hime & Olivia Hime (Lua de Cetim), Dori Caymmi & Paulo César Pinheiro (Porta Aberta) e de Martinho da Vila & João Donato (a obscura Passarinha, com o piano de Donato). Músicos como Toninho Horta tocaram no álbum.
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12 comentários:
O primeiro álbum de Leila Pinheiro - lançado de forma independente em 1983, dois anos antes de a cantora paraense ganhar projeção nacional ao defender Verde no Festival dos Festivais (TV Globo, 1985) - ganha, enfim, oportuna reedição em formato digital. Com distribuição da Microservice, a primeira reedição em CD de Leila Pinheiro chega às lojas em dezembro de 2010, a tempo de festejar os 30 anos de carreira da artista, que começou a cantar em Belém (PA) em 1980. Gravado de junho de 1981 a agosto de 1982, no Rio de Janeiro (RJ), com produção de Raymundo Bittencourt e arranjos de Dori Caymmi e Francis Hime, o álbum Leila Pinheiro alinhou, em 12 faixas, músicas de Caetano Veloso (Coração Vagabundo), Tom Jobim (Espelho das Águas - com piano de Jobim - e Falando de Amor), Ivan Lins & Vítor Martins (Mãos de Afeto), Tunai & Sérgio Natureza (Tudo em Cima), Francis Hime & Olivia Hime (Lua de Cetim), Dori Caymmi & Paulo César Pinheiro (Porta Aberta) e Martinho da Vila & João Donato (Passarinha, com o piano de Donato). Músicos como Toninho Horta tocaram no álbum.
Adoro esse disco. É uma Leila ainda crua, mas com uma musicalidade fantástica e um repertório de muito bom gosto.
Mauro,
Este disco já saiu em CD. Eu o possuo. Foi lançado com o nr. LPCD 001 com mídia original da Microservice e encartes de muito boa qualidade.
Talvez tenha saído numa quantidade muito limitada, daí a dificuldade de encontrá-lo.
Cláudio
Claudio, não se trata de edição pirata? Eu mesmo possuo uma que é bem-cuidada, mas não é oficial. Nunca soube de nenhuma reedição oficial deste disco. Abs, MauroF
Mauro,
Apesas do som ser um pouco abafado, parecendo ter sido tirado do vinil, a mídia não é pirata. Na verdade eu já tive 2 unidades deste disco, uma comprada a um vendedor do ML que a adquiriu no Japão e a outra eu mesmo comprei na cidade de Praga-República Tcheca em 2008. Repassei 1 deles mas eram idênticos e com as mesmas informações. O centro da mídia tem as características que so existem em CDs originais. Se for pirata, a pirataria foi feita pela própria gravadora.
Cláudio
Bem, Claudio, pode ser que tenha saído em CD no exterior (talvez no Japão, onde Leila é conhecida por conta do 'Benção, Bossa Nova'). Mas pode ser tb um pirata como os que fazem selos na Europa sem autorização dos artistas, a partir de vinis. Enfim... O importante é que o disco está saindo em CD numa edição oficial, avalizada por Leila. Abs, MauroF
Maravilha!! Muito boa notícia!
Caros navegantes, segue texto de Leila escrito para o encarte da reedição:
"Há 27 anos, em 1983, lancei em vinil, de forma independente, este meu primeiro disco, chamado “Leila Pinheiro”. Comecei a gravá-lo em 1982.
Meu pai, Altino, dono de gráfica, imprimiu em Belém, a capa. São inesquecíveis as visitas pessoais que fiz às lojas de disco (havia muitas) para oferecer “em consignação”, este primeiro LP (long-play). Anotava num bloquinho que tinha impressa a capa do LP, quantos discos deixava em cada loja e, depois de alguns dias, voltava, ansiosa, pra saber se algum disco havia sido vendido.
Seis canções no lado A e seis no lado B do disco - sem falsa modéstia - doze pérolas. Revendo minhas escolhas, sinto que tracei com bastante clareza, já desde ali, o caminho que percorro há 30 anos.
Estou muito feliz com o relançamento deste primeiro disco, agora finalmente em CD, inaugurando a parceria do meu selo Tacacá Music com o selo Discobertas.
Agradeço a todos que fazem parte deste momento e reafirmo aqui, a importância dos trabalhos independentes.
Um beijo com carinho"
Leila Pinheiro
Que bela notícia! Mas é uma pena que os dois primeiros trabalhos de Leila Pinheiro na Philips continuem fora de catálogo (o excepcional Alma e o primeiro álbum na gravadora).
Mais uma vez valeu Mauro!
Admiro Marcelo Froés, um incansável, um pioneiro em abrir os arquivos esquecidos das gravadoras e manter a chama acesa de trabalhos que marcaram a nossa música brasileira, mas acabei de comprar os discos de Elza Soares relançados por sua gravadora Discobertas e constatei, com pesar, que foram tirados dos vinis originais e não das masters das gravadoras. Não haveria mal nenhum nisso se fossemos alertados na capa do CD porque para mim particularmente não me interessaria adquiri-los pois já havia passado os meus LP's originais para o formato CD e com ótima qualidade. Este disco da Leila Pinheiro passou pelo mesmo processo ou foi realmente remasterizado das fitas originais ? Se puder por favor Mauro e Marcelo, nos informe
Abçs
Zé Pedro
Também adquiri os discos da Beth e da Elza, mas mesmo assim eu louvo o trabalho do Marcelo independente de onde são extraídos.
Espero que venham muitas outras "discobertas" pela frente.
Abraços,
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
PS: Da Rainha do Samba nada a comentar até porque a sua discografia é impecável, porém da Elza, algumas coisas muito boas e outras nem tanto. Observando os dois discos mais novos da reedição, impressionante como após a descoberta do Cacique de Ramos muita gente foi garimpar repertório por lá. Nenhum demérito, muito pelo contrário, só para reafirmar a qualidade musical do Bloco Carnavalesco e seu seleto time de compositores.
Espero que outros discos da Beth possam voltar em catálogo, principalmente o Ao vivo em Montreaux e o Coração Feliz (inéditos em cd), Intérprete, Saudades da Guanabara e Alma do Brasil, esses últimos da transição BMG/Philips.
Esse disco é imperdível. É bacana notar como a voz de Leila perdeu alguns tons mas ganhou corpo e personalidade. Escuto muito até hoje e super recomendo !!!
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