A gravadora Universal Music põe nas lojas, na primeira semana de dezembro de 2010, Tim Universal Maia, caixa que embala os oito álbuns de Tim Maia (1942 - 1998) que pertencem ao acervo da empresa fonográfica. Reeditados em CD em 1993 na desleixada Série Colecionador e em 1998, estes oito títulos estavam fora de catálogo há mais de dez anos - com exceção do primeiro álbum do Síndico, Tim Maia (1970), remasterizado e reeditado em 2002, sob produção de Marcelo Fróes e com a reprodução das letras no encarte, para a série Estréia. Os oito títulos da caixa Tim Universal Maia são Tim Maia (1970, o álbum de Primavera, Coroné Antônio Bento e Azul da Cor do Mar), Tim Maia (1971, o álbum de Você e Festa de Santo Reis), Tim Maia (1972, o álbum de Canário do Reino e O que me Importa), Tim Maia (1973, o álbum de Gostava Tanto de Você e Réu Confesso), Tim Maia (1976), Tim Maia (1980, o álbum do hit Você e Eu, Eu e Você - Juntinhos), O Descobridor dos Sete Mares (1983, álbum que emplacou a faixa-título a balada Me Dê Motivo) e Sufocante (1984). Além dos oito CDs, a caixa Tim Universal Maia embala o DVD Tim Maia in Concert, editado em 2007 (pela Sony Music) com o registro ao vivo de show gravado pelo saudoso cantor para a TV Globo, em 1989.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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6 comentários:
Renato, o advogado do Tim certamente ia querer uma baba por isso... rs
O Brasil anda não "captou" a grande ideia dos japoneses, qye quase sempre incluem faixas-bônus que saíram em compactos na mesma época do álbum-solo. Isso alavanca as vendas, faz o diferencial, evita que se lance cd de faixas soltas reunidas (que é chato de ouvir porque mistura o bom com o nem tanto). Em termos de retorno econômico, faria com que os fãs comprassem todos os cds novamente, pois as faixas-extra estariam devidamente "rebocadas" por cada cd.
KL, infelizmente não é simples assim. Nem sonha você a dor de cabeça e no bolso que teve a Universal por incluir faixas-bônus nos discos de Nara Leão. Qualquer coisa aqui é motivo de processo; avidez por grana. O feitiço virou contra o feiticeiro. Só que os tempos são MUITO outros e as gravadoras estão falidas, não tem mais como bancar nada. E assim vamos. Morro de inveja dos japoneses. Lá se investe mais em catálogo brasileiro do que o próprio Brasil. Mas eles podem $$$$ né...
Tiago,
Comcordo com você no que se refere à via crucis que é buscar as autorizações para relançar um Lp, só não entendi bem que diferença faz anexar duas ou três faixas de compacto. Você lembrou bem: as caixas Nara Leão (assim como Erasmo Carlos na Polydor) devem ter dado um trabalhão, mas, até agora, foram os relançamentos mais acertados pelas razões que citei no comentário anterior. Considerei umm absurdo, por exemplo, relançarem "Gal Canta Caymmi" sem a capa original; cá pra nós, se tivessem recolocado no mercado sem comunicar o autor, talvez ele nem notasse pois a edição anterior é relativamente fácil de encontrar no mercado. Acho que o fulano está lá nos cafundós de bodocós, daí aparece um "famoso" produtor, com certeza imaginam logo 1 milhão na conta bancária. Sei que a praxe é procurar "a quem de direito" para não ter dor de cabeça com processos judiciais etc. Mas, pergunto eu, será que esse mesmo pessoal sem-bnoção está atrás da Sony japonesa para arrancar uns trocados pelos discos lançados lá? Provavelmente não.
Eu tenho uma opinião de que um bem cultural pertence mais ao público do que ao autor, e já é hora de a Lei favorecer aos produtores sérios, que fazem esse maravilhoso (e heroico) ato de reeditar coisas que ficavam antes restritas às estantes dos unhas-de-fome. Que venha a Era da Democracia. Do contrário, teremos de gastar tubos para buscar nos quatro cantos do globo o que é nosso por direito - e por dever.
Abraço!
P.S.: o que não se explica é quando, mesmo com autorizações em mãos, resolvem mudar o design original para "atualizar" a embalagem, o melhor disco de Edu recebeu "Lobo" na capa, o début fantástico de Mlton, uma foto da cara dele, igual a qualquer uma outra. Enfim, há casos e (a)casos.
O lance de faixas-bônus e seus respectivos processos é que a gravadora é acusada de adulterar a obra original, até mesmo pelos capistas. Veja só onde chegamos...
Em relação ao Jorge Ben e a Gal é que o capista está processando a Universal por achar que o cd, por ser uma nova mídia, dá a ele o direito de receber, em valores de hoje, como se fosse uma capa nova. É uma história tão absurda quanto se os músicos a processassem pelo mesmo motivo. Então como é real e só vale para novos produtos (não para o que já está no mercado - daí a razão de ter o Gal canta Caymmi com a capa original nas Americanas) essa atitude é todamada para não abrir precedentes.
Aviso aos navegantes: acabei de postar a resenha da caixa. Abs, MauroF
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