terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Ainda retrô, Duffy combina balada dos 50 e pop mais atual em 'Endlessly'

Resenha de CD
Título: Endlessly
Artista: Duffy
Gravadora: Polydor / Universal Music
Cotação: * * * 1/2

Cantora e compositora do Pais de Gales, Duffy foi aclamada no Reino Unido em 2008 ao lançar seu primeiro álbum, Rockferry, disco de som retrô voltado para o soul dos anos 60 que lhe rendeu o hit Mercy. Mesmo esbarrando nas inevitáveis comparações com Amy Winehouse, Rockferry deixou claro o talento da artista. Dois anos depois, Duffy apresenta seu segundo álbum, Endlessly, gravado sob produção de Albert Hammond, parceiro da artista em nove das dez inéditas do repertório. Duffy ainda soa retrô, mas, talvez para fugir da sombra de Amy, a jovem galesa evoca outras trilhas do passado. Too Hurt to Dance e a faixa-título, Endlessly, são belas baladas à moda dos anos 50. Ainda no campo das baladas, Breath Away e Don't Forsake  merecem audições atentas. Em contrapartida, as faixas mais dançantes - casos de Keeping my Baby, Lovestruck, Girl e o single Well Well Well (faixa que traz Stuart Price na co-produção) - combinam tons mais contemporâneos com ar retrô que evoca o pop dos anos 60. No todo, por mais que Endlessly tenha seus bons momentos e por mais que tenha livrado Duffy da comparação com Amy, fica a sensação de que Rockferry era (ligeiramente) superior.

2 comentários:

  1. Cantora e compositora do Pais de Gales, Duffy foi aclamada no Reino Unido em 2008 ao lançar seu primeiro álbum, Rockferry, disco de som retrô voltado para o soul dos anos 60 que lhe rendeu o hit Mercy. Mesmo esbarrando nas inevitáveis comparações com Amy Winehouse, Rockferry deixou claro o talento da artista. Dois anos depois, Duffy apresenta seu segundo álbum, Endlessly, gravado sob produção de Albert Hammond, parceiro da artista em nove das dez inéditas do repertório. Duffy ainda soa retrô, mas, talvez para fugir da sombra de Amy, a jovem galesa evoca outras trilhas do passado. Too Hurt to Dance e a faixa-título, Endlessly, são belas baladas à moda dos anos 50. Ainda no campo das baladas, Breath Away e Don't Forsake merecem audições atentas. Em contrapartida, as faixas mais dançantes - casos de Keeping my Baby, Lovestruck, Girl e o single Well Well Well (faixa que traz Stuart Price na co-produção) - combinam tons mais contemporâneos com ar retrô que evoca o pop dos anos 60. No todo, por mais que Endlessly tenha seus bons momentos e por mais que tenha livrado Duffy da comparação com Amy, fica a sensação de que Rockferry era (ligeiramente) superior.

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  2. Disco enxuto! Todas as músicas são boas.

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