Título: Speak Now (Deluxe Edition)
Artista: Taylor Swift
Gravadora: Universal Music
Cotação: * *
Campeã de vendas de discos nos Estados Unidos desde o lançamento de seu segundo álbum, o blockbuster Fearless (2008), Taylor Swift é enquadrada no mercado fonográfico norte-americano no escaninho do gênero rotulado como pop country. Contudo, em seu terceiro álbum, Speak Now, recém-lançado no Brasil pela gravadora Universal Music, a cantora e compositora de 20 anos se distancia do country e se aproxima do pop rock ao reescrever seu diário de princesa nas letras confessionais das 17 músicas do álbum. Três - Ours, If This Was a Movie e Superman - são bônus da dupla Deluxe Edition de Speak Now, que apresenta também no segundo CD registros acústicos de cinco músicas do CD 1. Entre elas, Nine e Back to December. É fato que o som de Swift ecoa forte nos EUA, a ponto de ninguém ter vendido mais disco do que ela ao longo de 2009. No entanto, é fato também que Speak Now soa extremamente linear e longo. A balada Dear John, por exemplo, dura quase sete minutos sem sustentar o interesse do ouvinte por tanto tempo. Aliás, o álbum alterna baladas - como Innocent e Never Grow up - com faixas que explicitam a opção pelo pop rock, casos de The Story of us e, sobretudo, de Better than Revenge. O produtor Nathan Chapman - que pilotou também os anteriores Taylor Swift (2006) e Fearless (2008) - embala tudo com uniformidade, enfatizando o caráter radiofônico dos temas. Mas isso pouco importa para os milhões de norte-americanos que se interessam em folhear o diário dessa pós-adolescente que apenas começa a esboçar certa maturidade em letras que, apesar de tudo, soam verdadeiras.
7 comentários:
Resenha de CD
Título: Speak Low (Deluxe Edition)
Artista: Taylor Swift
Gravadora: Universal Music
Cotação: * *
Campeã de vendas de discos nos Estados Unidos desde o lançamento de seu segundo álbum, o blockbuster Fearless (2008), Taylor Swift é enquadrada no mercado fonográfico norte-americano no escaninho do gênero rotulado como pop country. Contudo, em seu terceiro álbum, Speak Low, recém-lançado no Brasil pela gravadora Universal Music, a cantora e compositora de 20 anos se distancia do country e se aproxima do pop rock ao reescrever seu diário de princesa nas letras confessionais das 17 músicas do álbum. Três - Ours, If This Was a Movie e Superman - são bônus da dupla Deluxe Edition de Speak Low, que apresenta também no segundo CD registros acústicos de cinco músicas do CD 1. Entre elas, Nine e Back to December. É fato que o som de Swift ecoa forte nos EUA, a ponto de ninguém ter vendido mais disco do que ela ao longo de 2009. Mas é fato também que Speak Low soa extremamente linear e longo. A balada Dear John, por exemplo, dura quase sete minutos sem sustentar o interesse do ouvinte por tanto tempo. Aliás, o álbum alterna baladas - como Innocent e Never Grow up - com faixas que explicitam a opção pelo pop rock, casos de The Story of us e, sobretudo, de Better than Revenge. O produtor Nathan Chapman - que pilotou também os anteriores Taylor Swift (2006) e Fearless (2008) - embala tudo com uniformidade, enfatizando o caráter radiofônico dos temas. Mas isso pouco importa para os milhões de norte-americanos que se interessam em folhear o diário dessa pós-adolescente que apenas começa a esboçar certa maturidade em letras que, apesar de tudo, soam verdadeiras.
Engraçado que Dear John foi a faixa mais aclamada pela crítica internacional - que aliás, não poupou elogios ao álbum.
Chamar os álbuns da Taylor de "díários de princesa" é tããããão clichê... Mas típico de quem resolveu rotulá-la apenas por Love Story.
Recomendo uma audição livre de preconceitos.
Fagner, talvez você tenha razão ao detectar certo pré-conceito meu em relação a Taylor Swift. Nunca entendi a razão de ela vender tanto disco nos Estados Unidos com um som, a meu ver, tão trivial. De todo modo, não me pauto pela crítica internacional ao avaliar discos estrangeiros. Grato pela participação. Abs, MauroF
Mauro, por esse sucesso de Taylor nem você nem Beyoncé,Katy Perry,Lady Gaga e Kanye West esperavam ... rsrs ...
E vamos combinar que um artista com um som trivial vendendo milhões nos EUA não chega a ser supresa. As letras tem tudo a ver com ela pois Taylor faz igual sucesso nas revistas de celebridades por conta de sua vida pessoal ...
Acho que o Fagner não entende o significado de "opinião própria". tsc tsc
É "Speak NOW", e não "Speak Low".
Grato, Jama, por me alertar do vacilo. Abs, MauroF
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