domingo, 5 de dezembro de 2010

My Chemical Romance cresce com odisséia conceitual de 'Danger Days'

Resenha de CD
Título: Danger Days - The True Lives of the Fabulous Killjoys
Artista: My Chemical Romance
Gravadora: Reprise Records / Warner Music
Cotação: * * * *

Quatro anos após The Black Parade (2006), álbum conceitual de tons sombrios, o grupo norte-americano My Chemical Romance ingressa em outra odisséia conceitual, sob o comando do produtor Rob Cavallo. Quarto álbum de estúdio da banda do vocalista Gerard Way, Danger Days - The True Lives of the Fabulous Killjoys flagra os quatro músicos do grupo nas peles dos Fabulous Killjoys na Califórnia (EUA) no imaginado ano de 2019. Os Killjoys formam um quarteto fora-da-lei que luta contra os desmandos da Better Living Industries (BL/ind.), a corporação que comanda com mão de ferro a sociedade retratada pelo grupo. Imersas nesse conceito, as 15 músicas do CD discorrem sobre esse universo futurista que remete ao mundo das histórias em quadrinhos. Pautado pela  esperança de que é possível enfrentar qualquer autoritarismo, o disco já começa com um narração - Look Alive, Sunshine - que introduz o primeiro single, Na Na Na (Na Na Na Na Na Na Na Na Na), pegajoso até a medula. Conceitos à parte, o grupo apresenta com energia ótima safra de inéditas, com destaque para Planetary (GO!) - um pop rock que, ao lado de Party Poison, pode ser considerado o mais próximo do punk a que o My Chemical Romance  consegue chegar - e para Bulletproof Heart (outra faixa que tem pegada). E o fato é que essa energia contagia o ouvinte e faz crescer tanto o álbum quanto músicas como The Only Hope for me Is You e Destroya (introduzida por baticum inusitado na massa sonora do disco). Moral da história: a discografia do My Chemical Romance - iniciada de forma convencional com o CD Brought You my Bullets, You Brought me Your Love (2002) - dá um salto qualitativo com Danger Days - The True Lives of the Fabulous Killjoys.

3 comentários:

  1. Quatro anos após The Black Parade (2006), álbum conceitual de tons sombrios, o grupo norte-americano My Chemical Romance ingressa em outra odisséia conceitual, sob o comando do produtor Rob Cavallo. Quarto álbum de estúdio da banda do vocalista Gerard Way, Danger Days - The True Lives of the Fabulous Killjoys flagra os quatro músicos do grupo nas peles dos Fabulous Killjoys na Califórnia (EUA) no imaginado ano de 2019. Os Killjoys formam um quarteto fora-da-lei que luta contra os desmandos da Better Living Industries (BL/ind.), a corporação que comanda com mão de ferro a sociedade retratada pelo grupo. Imersas nesse conceito, as 15 músicas do CD discorrem sobre esse universo futurista que remete ao mundo das histórias em quadrinhos. Pautado pela esperança de que é possível enfrentar o autoritarismo, o disco já começa com um narração - Look Alive, Sunshine - que introduz o primeiro single, Na Na Na (Na Na Na Na Na Na Na Na Na), pegajoso até a medula. Conceitos à parte, o grupo apresenta com energia ótima safra de inéditas, com destaque para Planetary (GO!) - um pop rock que, ao lado de Party Poison, pode ser considerado o mais próximo do punk a que o My Chemical Romance consegue chegar - e para Bulletproof Heart (outra faixa que tem pegada). E o fato é que essa energia contagia o ouvinte e faz crescer tanto o álbum quanto músicas como The Only Hope for me Is You e Destroya (introduzida por baticum inusitado na massa sonora do disco). Moral da história: a discografia do My Chemical Romance - iniciada de forma convencional com o CD Brought You my Bullets, You Brought me Your Love (2002) - dá um salto qualitativo com Danger Days - The True Lives of the Fabulous Killjoys.

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  2. mauro eu nao acredito q vc nao vai falar nd sobre o disco da Janelle Monae nem o do Kanye West

    ate hoje eu lembro q vc disse q o album do Mika era uma das melhores estreias de tds os tempoes e isso tb vale pra Janelle e eu achei o disco tao maduro q eu sinceramente nao comsigo imaginar comoserao os proximos!!!

    sua lista de melhores internacionais vai ficar desfalcada e sem sentido sem esse dois

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