Em maio, ao lançar seu segundo disco solo, Passageiro (MP,B - Universal Music), o carioca Rodrigo Maranhão se confirmou grande compositor, consolidando bela produção autoral que começou a ser registrada em disco em 1999, ano em que parcerias de Maranhão com Pedro Luís foram gravadas por Verônica Sabino (Rosa que me Encanta) e pelo próprio Pedro Luís com a Parede (Rap do Real). Sucessor de Bordado (2007), álbum em que a costura do repertório inspirado já chamou atenção para Maranhão, Passageiro se revelou perfeito. Mérito também do produtor Zé Nogueira, que formatou em elegante tom minimalista um cancioneiro situado entre o samba carioca mais urbano e os ritmos do interior nordestino. Maranhão - visto em foto de Washington Possato - enfileirou joias de alto quilate como Quase um Fado, o onírico baião Sonho, a canção romântica De Mares e Marias, o xote Maria Sem Vergonha, a toada Três Marias, a Valsa Lisérgica (feita com com Pedro Luís, parceiro da única faixa não assinada solitariamente por Maranhão) e a canção que deu título ao disco, Passageiro, e que remeteu ao universo da embolada por conta da rabeca cortante de Siba. Sem erros, Passageiro é disco genial em que o produtor Zé Nogueira refinou a já perene obra autoral de Rodrigo Maranhão.
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3 comentários:
Em maio, ao lançar seu segundo disco solo, Passageiro (MP,B - Universal Music), o carioca Rodrigo Maranhão se confirmou grande compositor, consolidando bela produção autoral que começou a ser registrada em disco em 1999, ano em que parcerias de Maranhão com Pedro Luís foram gravadas por Verônica Sabino (Rosa que me Encanta) e pelo próprio Pedro Luís com a Parede (Rap do Real). Sucessor de Bordado (2007), álbum em que a costura do repertório inspirado já chamou atenção para Maranhão, Passageiro se revelou perfeito. Mérito também do produtor Zé Nogueira, que formatou em elegante tom minimalista um cancioneiro situado entre o samba carioca mais urbano e os ritmos do interior nordestino. Maranhão - visto em foto de Washington Possato - enfileirou joias de alto quilate como Quase um Fado, o onírico baião Sonho, a canção romântica De Mares e Marias, o xote Maria Sem Vergonha, a toada Três Marias, a Valsa Lisérgica (feita com com Pedro Luís, parceiro da única faixa não assinada solitariamente por Maranhão) e a canção que deu título ao disco, Passageiro, e que remeteu ao universo da embolada por conta da rabeca cortante de Siba. Sem erros, Passageiro é disco genial em que o produtor Zé Nogueira refinou a já perene obra autoral de Rodrigo Maranhão.
Rodrigo encanta...
Pelo talento, inteligencia, estilo e saudável discrição, que dão consistencia à obra e tão dificeis de seram alcançados em tempos de Madison Square Garden...
Que apareçam outros "Rodrigos"...
Não tenho esse CD. mas, dizem que é "POESIA CANTADA".
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