Com o (irretocável) disco em que aborda a obra do compositor baiano Roque Ferreira na companhia instrumental do Trio Madeira Brasil, Quando o Canto É Reza - Canções de Roque Ferreira, Roberta Sá colheu elogios da crítica e entronizou definitivamente seu nome no pequeno altar reservado aos poucos artistas que, driblando a anemia do mercado fonográfico, conseguiram construir carreira (e público) ao longo dos anos 2000. Lançado em agosto de 2010, o terceiro álbum de estúdio da cantora resultou fiel à ousada sonoridade mostrada pela intérprete e o trio na temporada de shows estreada em janeiro no Centro Cultural Carioca, no Rio de Janeiro (RJ), para burilar o repertório e os arranjos do álbum produzido por Pedro Luís. Sem rezar pela cartilha ortodoxa do compositor, Roberta Sá e o Trio Madeira Brasil tiraram a obra de Roque Ferreira de sua roda habitual, fazendo o autor de temas como o ijexá Água Doce e o samba de roda Chita Fina alfinetar publicamente o disco em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Sem se abalar com a avaliação de Roque, Roberta Sá e o Trio Madeira Brasil estrearam, no segundo semestre, a turnê nacional de Quando o Canto É Reza.
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11 comentários:
Com o (irretocável) disco em que aborda a obra do compositor baiano Roque Ferreira na companhia instrumental do Trio Madeira Brasil, Quando o Canto É Reza - Canções de Roque Ferreira, Roberta Sá colheu elogios da crítica e entronizou definitivamente seu nome no pequeno altar reservado aos poucos artistas que, driblando a anemia do mercado fonográfico, conseguiram construir carreira (e público) ao longo dos anos 2000. Lançado em agosto de 2010, o terceiro álbum de estúdio da cantora resultou fiel à ousada sonoridade mostrada pela intérprete e o trio na temporada de shows estreada em janeiro no Centro Cultural Carioca, no Rio de Janeiro (RJ), para burilar o repertório e os arranjos do álbum produzido por Pedro Luís. Sem rezar pela cartilha ortodoxa do compositor, Roberta Sá e o Trio Madeira Brasil tiraram a obra de Roque Ferreira de sua roda habitual, fazendo o autor de temas como o ijexá Água Doce e o samba de roda Chita Fina alfinetar publicamente o disco em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. Sem se abalar com a avaliação de Roque, Roberta Sá e o Trio Madeira Brasil estrearam no segundo semestre a turnê nacional de Quando o Canto É Reza.
Em janeiron eles se apresentarão no Sesc Pompeia, e eu quero estar lá para ver de perto este belo trabalho!
Para mim disparado o melhor CD do ano, ainda que se pese o desagrado do homenageado.
O resultado na tentativa de trazer musica regional para um estilo mais refinado, foi sensacional, seja pela tecnica do Trio ou pela graça irresistível de Roberta...
Roberta fez ao lado do Trio seu melhor trabalho, o primeiro e o segundo CD ficaram ofuscados, muito embora fossem muito bons...
Mais este trabalho é intenso, contagiante e o mais importante traz novos ares a uma MPB, que mingua a cada ano com lançamentos que pouco acrescentam com o "sempre mais do mesmo", em estudio, que depois se transformarão em CD e DVD ao vivo...
Então por todos estes motivos, dentro do pouco que entendo da nossa música humildemente escolho como o melhor da temporada: TODO CANTO É REZA...
E todo o canto quendo feito com carinho, talento se transforma em reza, por fugir da obviedade, buscar a profundidade do canto e das notas musicais com simplicidade, sem ser pedante
Enfim é inédito, leve, fresco, e emocionante como deve ser a boa e velha MPB.
Parabens Roberta e Trio e como já estamos acostumados, desta vez seria um deleite o CD ao vivo e o DVD.
Amo a Roberta Sá e na verdade esperava MUITO mais desse cd.
Só não entendo o porquê do Mauro ter levantado a matéria.
O disco de samba do ano na minha opinião fica com Mariene de Castro e o seu excelente: Santo de Casa ao vivo. Ali ela escolheu músicas do Roque Ferreira MUITO mais bonitas do que as da Roberta.
Abraços e boas festas a todos,
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
De tão irretocável que é, ficou um disco chato, que nem de longe se compara à graça que é o "Que Belo Estranho Dia...", segundo de Roberta Sá.
Concordo com o Antonio Fausto e olha que sou TOTALMENTE a favor da Roberta abraçar a causa sambística!!
Abs,
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
Sou apaixonado pelo disco. Pra mim, um dos melhores lançados em 2010.
Realmente muito bonito o disco. Passei a gostar mais de Roberta a partir dele. Mas confesso que eu, apaixonado por vozes femininas, me surpreendi de fato foi com o trabalho do Rodrigo Maranhão (Passageiro) e do Marcelo Jeneci (Feito Pra Acabar), neste ano de 2010.
O primeiro cd "oficial" de Roberta ainda é , pra mim , insuperável.
Refere-se ao demo, Marcelo? Caso seja, concordo também.
Depois curto mais o Braseiro, Pra se ter alegria ao vivo no Rio e o Que belo estranho dia.
Infelizmente o Quando o Canto é reza tinha TUDO (ao menos para mim)para que eu gostasse mais, não fosse a pouca percussão. Abraços,
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
Os isopores também cantam e tocam.
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