Mauro Ferreira no G1

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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Take That evolui em 'Progress', disco que reintegra Robbie à ex-boyband

Resenha de CD
Título: Progress
Artista: Take That
Gravadora: Polydor / Universal Music
Cotação: * * * 1/2

Campeão de vendas no Reino Unido, onde ultrapassou o milhão de cópias vendidas menos de um mês após sua chegada às lojas, o sexto álbum de estúdio do Take That, Progress, reintegra o desertor Robbie Williams ao grupo. Bem, se ouvido sem preconceito por se tratar do disco de uma ex-boyband que mobilizou multidões adolescentes nos anos 90, Progress atesta a evolução do Take That. Quase não há baladas no repertório formatado por Stuart Price, o produtor do cultuado Confessions on a Dance Floor  de Madonna. E, mesmo quando há, casos de Eight Letters e da bela Flowerbed (faixa escondida após as 10 músicas oficiais de Progress), elas já nada lembram o som idiotizante de Gary Barlow, Robbie Williams e Cia. quando eles eram garotos manipulados pela indústria da música. Houve progresso nas letras e nas músicas. Parceria de Barlow com Williams, eleita o primeiro single do álbum, The Flood é exemplo de pop perfeito. Mas o que marca Progress, de fato, é a investida do Take That no pop dance. What Do You Want for me? e SOS (provável segundo single) mostram que a associação com Stuart Price fez bem ao grupo. Faixas como Underground Machine fazem bom uso de sintetizadores e recursos eletrônicos. Enfim, o Take That evoluiu. Mas é preciso se distanciar da imagem clássica da boyband para poder avaliar Progress sem um (pré)conceito.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Campeão de vendas no Reino Unido, onde ultrapassou o milhão de cópias vendidas menos de um mês após sua chegada às lojas, o sexto álbum de estúdio do Take That, Progress, reintegra o desertor Robbie Williams ao grupo. Bem, se ouvido sem preconceito por se tratar do disco de uma ex-boyband que mobilizou multidões adolescentes nos anos 90, Progress atesta a evolução do Take That. Quase não há baladas no repertório formatado por Stuart Price, o produtor do cultuado Confessions on a Dance Floor de Madonna. E, mesmo quando há, casos de Eight Letters e da bela Flowerbed (faixa escondida após as 10 músicas oficiais de Progress), elas já nada lembram o som idiotizante de Gary Barlow, Robbie Williams e Cia. quando eles eram garotos manipulados pela indústria da música. Houve progresso nas letras e nas músicas. Parceria de Barlow com Williams, eleita o primeiro single do álbum, The Flood é exemplo de pop perfeito. Mas o que marca Progress, de fato, é a investida do Take That no pop dance. What Do You Want for me? e SOS (provável segundo single) mostram que a associação com Stuart Price fez bem ao grupo. Faixas como Underground Machine fazem bom uso de sintetizadores e recursos eletrônicos. Enfim, o Take That evoluiu. Mas é preciso se distanciar da imagem clássica da boyband para poder avaliar Progress sem (pré)conceito.

Denilson Santos disse...

A capa é muito bacana... Vou tentar ouvir pela web.

abração,
Denilson