sábado, 4 de dezembro de 2010

'Viva Elvis', o álbum, pouco faz pela memória (e pela música) de Presley

Resenha de CD
Título: Viva Elvis - The Album
Artista: Elvis Presley
Gravadora: Sony Music
Cotação: * *

Viva Elvis é um álbum inspirado no homônimo espetáculo do Cirque Du Soleil, em cartaz desde 2009, em turnê iniciada por Las Vegas (EUA). A ideia foi dar sotaque contemporâneo a uma obra já tão exumada pela voraz indústria fonográfica. O produtor do CD, Erich Van Tourneau, criou arranjos para alguns clássicos do repertório de Elvis Presley (1935 - 1977), o branco que, a partir de 1954, se apropriou com brilho e carisma do suingue dos negros, se tornando para sempre o Rei do Rock'n'Roll. A rigor, Viva Elvis - o álbum - pouco ou nada faz pela memória e pela música de Presley. É fato que músicas como Heartbreak HotelBlue Suede Shoes e That's All Right ganharam peso e pressão. Em contrapartida, o dueto virtual com Thalia na adocicada Love me Tender soa artificial - como, a rigor, quase todo o álbum. Há, aliás, vários solistas convidados ao longo das 13 faixas. A voz de Stacie Tabb, por exemplo, sobressai mais do que a do próprio Elvis em Can't Help Falling in Love, faixa turbinada com coro. É provável que tal releitura moderna desses sucessos de Presley faça sentido em cena, dentro do contexto do espetáculo Viva Elvis, e possa até ser vibrante. No disco, um interlúdio de piano como You'll Never Walk Alone soa perdido, sem função. Enfim, o álbum é até curioso, mas falha na intenção de reavivar a música de Elvis Presley, embora tenha algumas boas faixas e intenções.

Um comentário:

  1. Viva Elvis é um álbum inspirado no homônimo espetáculo do Cirque Du Soleil, em cartaz desde 2009, em turnê iniciada por Las Vegas (EUA). A ideia foi dar sotaque contemporâneo a uma obra já tão exumada pela voraz indústria fonográfica. O produtor do CD, Erich Van Tourneau, criou arranjos para alguns clássicos do repertório de Elvis Presley (1935 - 1977), o branco que, a partir de 1954, se apropriou com brilho e carisma do suingue dos negros, se tornando para sempre o Rei do Rock'n'Roll. A rigor, Viva Elvis - o álbum - pouco ou nada faz pela memória e pela música de Presley. É fato que músicas como Heartbreak Hotel, Blue Suede Shoes e That's All Right ganharam peso e pressão. Em contrapartida, o dueto virtual com Thalia na adocicada Love me Tender soa artificial - como, a rigor, quase todo o álbum. Há, aliás, vários solistas convidados ao longo das 13 faixas. A voz de Stacie Tabb, por exemplo, sobressai mais do que a do próprio Elvis em Can't Help Falling in Love, faixa turbinada com coro. É provável que tal releitura moderna desses sucessos de Presley faça sentido em cena, dentro do contexto do espetáculo Viva Elvis, e possa até ser vibrante. No disco, um interlúdio de piano como You'll Never Walk Alone soa perdido, sem função. Enfim, o álbum é até curioso, mas falha na intenção de reavivar a música de Elvis Presley, embora tenha algumas boas faixas e intenções.

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