2. Saudação a Caboclo (Selei meu Cavalo Selei) - Margareth Menezes
3. Apertadinho - Netinho
4. Xequerê - Banda Cheiro de Amor
5. Tchubirabirom - Parangolé
6. Selo de Qualidade - Harmonia do Samba
7. Anjo Bebê - Asa de Águia
8. Tão Sonhada - Banda Eva
9. Blá Blá Blá - Jammil & Uma Noites
10. Eu Quero Só Você - Chicabana
11. Sapatinho (Dança da Cinderela) - É O Tchan
12. A Gente se Vê Depois da Chuva - Tomate
13. Tá Tudo Bem - A Zorra
14. Ela é Total Flex - Alexandre Peixe
15. Pra que Chorar? - Duas Medidas
16. Firme e Forte - Psirico
17. Molejo - Rapina
18. Incendeia - VoaDois
19. Hamurabi Sabe - Ramon Cruz
Como já virou tradição no mês de janeiro, a gravadora Universal Music põe nas lojas a edição atualizada da coletânea Axé Bahia, criada nos anos 90 pela PolyGram. O CD Axé Bahia 2011 enfileira 19 possíveis sucessos da folia de Salvador (BA). Eis a seleção de 2011, retrato fiel da vulgarização da música pop baiana rotulada como axé music, cuja produção é industrializada:
ResponderExcluir1. Acelara Aê (Noite do Bem) - Ivete Sangalo
2. Saudação a Caboclo (Selei meu Cavalo Selei) - Margareth Menezes
3. Apertadinho - Netinho
4. Xequerê - Banda Cheiro de Amor
5. Tchubirabirom - Parangolé
6. Selo de Qualidade - Harmonia do Samba
7. Anjo Bebê - Asa de Águia
8. Tão Sonhada - Banda Eva
9. Blá Blá Blá - Jammil & Uma Noites
10. Eu Quero Só Você - Chicabana
11. Sapatinho (Dança da Cinderela) - É O Tchan
12. A Gente se Vê Depois da Chuva - Tomate
13. Tá Tudo Bem - A Zorra
14. Ela é Total Flex - Alexandre Peixe
15. Pra que Chorar? - Duas Medidas
16. Firme e Forte - Psirico
17. Molejo - Rapina
18. Incendeia - VoaDois
19. Hamurabi Sabe - Ramon Cruz
SÓ LIXO! Salvo alguns artitas, mas as "músicas" ......
ResponderExcluirAbraços,
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
PS: Apesar de não curtir o gênero, mas sinto falta dos axés bons do fim dos 80 e início dos 90.
Salvo numa boa " A gente se vê depois da chuva " com o Tomate.A música tem uma boa levada pop e esse menino canta muito!
ResponderExcluirTomate, Eva e Maga! O resto é.... sei lá, todos tentam né! Poucos conseguem.
ResponderExcluirA sua amiguinha Ivete (que aliás é queridinha de toda a mídia, já que aparece até como comissária de bordo e jogadora de bocha) está aí no meio dessa "nobre" lista...Realmente lamentável....Culpa de vocês também que ficam babando o ovo dessa (sub)cultura...
ResponderExcluirSou baiano, e compositor, e acho tudo isso muito triste, pricipalmente por conviver o ano inteiro com estes e outros. Felizmente, nessa cidade nem todo mundo é D'Oxum.
ResponderExcluirA Bahia infelizmente fez disso seu cartão de visita.
ResponderExcluirA maioria gosta, dá muitos turistas e muita grana.
Pena não enxergarem o quão danoso é descer tanto o nível para sua riquíssima cultura.
Como diria um entusiasta dessa coletânea: É a força da grana que ergue e destrói coisas belas.
Em tempo, lixo musical não é previlégio da Boa Terra - aqui em Recife o nível do "brega"(não confundir com os valorosos Reginaldos Rossis da vida) é daí pra baixo - o problema ao meu ver é fazer disso sua cara.
A Bahia é muito mais bonita do que isso.
PS: Tinha axés bem legais mesmo, Marcelo, no fim dos anos 80.
Me lembro de um mocinha que cantava descalça: Sené, Sené, Sené, Senegal...
E mesmo Sarajane trazia a maravilhosa picardia baiana, mas sem a tenebrosa vulgaridade.
Enfim, tá faltando romantismo - em todos os sentidos.
Grande Zé,
ResponderExcluirDiscutíamos isso numa lista de carnaval. A sub-cultura domina e as grandes gravadoras só querem apostar nas apelações. A Universal pra mim tirando o Zeca só tem lixo. Ivete, ai a Ivete.... eu até gosto da voz, mas as músicas eu passo.
Abraços,
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
PS1: Retificando acima: artiStas.
PS2: Nem tudo NA Bahia está perdido. Temos os sambas de Roque Ferreira e Mariene de Castro. Como diria o grande poeta: "eu acredito na rapaziada". Nessa sim, o resto é RESTO!
PS3: Saudades das rádios no fim dos 70 e início dos anos 80 com a minha Rainha Beth estourada na mídia com sambas de carnaval como: Firme e Forte, Suor no Rosto, Vou Festejar, Caciqueando, Toque de Malícia, pout-pourri de marchinhas e tantos outros e NUNCA precisou apelar para esse tipo de baixarias de péssima qualidade.
Concordo, só gostaria de entender o que aqui se chama de "vulgaridade" (apelo do corpo? nisso a canção popular, desde os priórdios é mestre).
ResponderExcluirBem como gostaria de saber qual é a música hoje cuja produção é não industrializada. Qual o sentido da palavra industrializada aqui?
Abração
A própria mídia divulga esse lixo e faz crer que toda a Bahia o curte. Engano: nem todo baiano é burro. A resposta que eu dou é que não compro esse tipo de lixo e nem ouço rádios que massacram os ouvidos das pessoas com o resultado da ação de dois neurônios (quando muito). Um dia isso acaba. Só espero que não venha coisa pior.
ResponderExcluirLeonardo, vulgaridade nada tem a ver com exposição do corpo...
ResponderExcluirA tal da vulgaridade nem se explica muito, se sente.
Quanto a música industrializada, é uma designação pra música feita como se fosse salsicha na fábrica e cuja ÚNICA intenção é vender.
Sacou?
Zé, sacar eu saco, mas gosto de complexificar a coisa.
ResponderExcluirPor exemplo: a vulgaridade que se sente é sempre sentida e filtrada pela subjetividade de quem ouve. Portanto, sinto falta de uma análise desinteressada pelo gosto pessoal.
E aqui caímos no mesmo ponto da tal música industrializada. qual música não quer ser vendida? Há público para toda a diversidade musical: de Ivete a Cage. Além disso, os próprios artistas (dos mais variados estilos, gostos e gêneros) hoje lutam por novas leis de direitos autoras.
Ahh, Leonardo, mas tem coisas que são subjetivas. Não tem jeito.
ResponderExcluirTodo artista quer vender, ser ouvido... Sem dúvida.
O problema é quando a intenção é só essa. Por isso coloquei a palavra única em letra maiúscula.
PS: Minha tendência é mais pra simplificar, mas gosto muito dos complexifidores.
Abraço
ok, ok, Zé.
ResponderExcluirabraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiressa "música" permanece em evidência até hoje graças, em parte, aos grupos que ganham muito dinheiro com o Carnaval baiano, que hoje (infelizmente) é exportado pelas micaretas e os tais "fora-de-época". Quando o governo de Pernambuco proibiu que se tocasse "acsé meusic" por lá, muita gente na época achou exagero e discriminação, mas foi a melhor atitude, pois, graças à bendita censura, Recife e Olinda preservaram o frevo, as marchinas e o verdadeiro clima de festa popular. A outra parcela de culpa é de certos artistas baianos de prestígio, que adoram dizer que tudo é lindo; os jornalistas soteropolitanos com diploma comprado endossam, recebem entardas vip para camarotes e outras "benesses". Daí temos um espetáculo de grosseria, que já passou do ponto há muitos anos e deveria ser proibido por atentado ao pudor, à cultura, às raízes, ao bom senso, à estética e até ao patrimônio público, pois os decibéis acima do permitido dos "trios" já estão afetando as estruturas seculares dos fortes da Barra e de outras construções do Centro Histórico de Salvador. Há duas semanas, ouvi na Praça da Piedade uma dessas "músicas", em volume altíssimo, perto havia crianças e idosos sentados nos bancos. O o refrão dizia assim: "Bota a b*c*t* no p*u/bota a b*c*t* no p*u/bota a b*c*t* no p*u/Pra você ficar legal". É por essas e outras que sou a favor da volta da Censura para impedir absurdos dessa natureza, pois ela não atrapalha (e até estimula) a criatividade. Ironicamente, foi durante o período em que esteve em vigor no Brasil que se produziu o melhor da música popular brasileira.
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