Antes de se projetar no mundo do samba com repertório de partido alto, garimpado entre os compositores que vivem em morros e favelas do Rio de Janeiro (RJ) e da Baixada Fluminense (RJ), o pernambucano Bezerra da Silva (1927 - 2005) iniciou sua carreira fonográfica gravando cocos, muitos de sua própria autoria. Algo natural para quem cantava cocos já aos nove anos em sua terra natal, antes de migrar para o Rio de Janeiro na década de 40. Nunca reeditados em CD, os dois primeiros álbuns dessa fase seminal da discografia de Bezerra - O Rei do Côco (1975) e O Rei do Côco Vol. 2 (1976) - vão ser relançados no início deste ano de 2011 pelo selo Discobertas, dando continuidade à parceria firmada entre o selo do pesquisador Marcelo Fróes e os herdeiros do acervo da extinta gravadora Tapecar. Eis os repertórios dos dois discos:
O Rei do Côco
1. O Rei do Côco (Bezerra da Silva)
2. Língua Grega (Buco do Pandeiro e José Pereira)
3. Valente na Boca do Boi (Arnô Canegal e Waldemar Silva)
4. Côco de Itambé (Bezerra da Silva)
5. Rapa Cuia (Bezerra da Silva e Jorge Garcia)
6. Côco do Trato (Bezerra da Silva e F. Terra)
7. A Coisa Mudou (Bezerra da Silva e Geraldo Barbosa)
8. Côco do B (Bezerra da Silva e Jorge Garcia)
9. O Catimbozeiro (Bezerra da Silva e Sydney da Conceição)
10. Vai Chover Hoje Urubu (Antônio Rodrigues e Buco do Pandeiro)
11. Lei da Bahia (Bezerra da Silva e Jorge Garcia)
12. Rima de Doê (Bezerra da Silva)
O Rei do Côco Vol. 2
1. Se Não Souber Dizer (Buco do Pandeiro)
2. Assim, sim (Janice e Carlinhos do Cavaco)
3. Carne de Pescoço (Bezerra da Silva e Darcy de Souza)
4. Pour la Madame (Bucy Moreira e Arnô Canegal)
5. Não Sou Valente (Dida e Neoci)
6. O Rei do Côco (Bezerra da Silva)
7. Vamos S’imbora, Neném (Avarése)
8. Cara de Boi (Dicró e Bezerra da Silva)
9. Mãe É Sempre Mãe (Bezerra da Silva)
10. Segura a Viola (Pernambuco e Betinho)
11. Côco do trocadilho (Buco do Pandeiro)
12. Bruta Inveja (Bezerra da Silva e Nilo Dias)
2. Assim, sim (Janice e Carlinhos do Cavaco)
3. Carne de Pescoço (Bezerra da Silva e Darcy de Souza)
4. Pour la Madame (Bucy Moreira e Arnô Canegal)
5. Não Sou Valente (Dida e Neoci)
6. O Rei do Côco (Bezerra da Silva)
7. Vamos S’imbora, Neném (Avarése)
8. Cara de Boi (Dicró e Bezerra da Silva)
9. Mãe É Sempre Mãe (Bezerra da Silva)
10. Segura a Viola (Pernambuco e Betinho)
11. Côco do trocadilho (Buco do Pandeiro)
12. Bruta Inveja (Bezerra da Silva e Nilo Dias)
10 comentários:
Antes de se projetar no mundo do samba com repertório de partido alto, garimpado entre os compositores que vivem em morros e favelas do Rio de Janeiro (RJ) e da Baixada Fluminense (RJ), o pernambucano Bezerra da Silva (1927 - 2005) iniciou sua carreira fonográfica gravando cocos, muitos de sua própria autoria. Algo natural para quem cantava cocos já aos nove anos em sua terra natal, antes de migrar para o Rio de Janeiro na década de 40. Nunca reeditados em CD, os dois primeiros álbuns dessa fase seminal da discografia de Bezerra - O Rei do Côco (1975) e O Rei do Côco Vol. 2 (1976) - vão ser relançados no início deste ano de 2011 pelo selo Discobertas, dando continuidade à parceria firmada entre o selo do pesquisador Marcelo Fróes e os herdeiros do acervo da extinta gravadora Tapecar. Eis os repertórios dos dois discos:
O Rei do Côco
1. O Rei do Côco (Bezerra da Silva)
2. Língua Grega (Buco do Pandeiro e José Pereira)
3. Valente na Boca do Boi (Arnô Canegal e Waldemar Silva)
4. Côco de Itambé (Bezerra da Silva)
5. Rapa Cuia (Bezerra da Silva e Jorge Garcia)
6. Côco do Trato (Bezerra da Silva e F. Terra)
7. A Coisa Mudou (Bezerra da Silva e Geraldo Barbosa)
8. Côco do B (Bezerra da Silva e Jorge Garcia)
9. O Catimbozeiro (Bezerra da Silva e Sydney da Conceição)
10. Vai Chover Hoje Urubu (Antônio Rodrigues e Buco do Pandeiro)
11. Lei da Bahia (Bezerra da Silva e Jorge Garcia)
12. Rima de Doê (Bezerra da Silva)
O Rei do Côco Vol. 2
1. Se Não Souber Dizer (Buco do Pandeiro)
2. Assim, sim (Janice e Carlinhos do Cavaco)
3. Carne de Pescoço (Bezerra da Silva e Darcy de Souza)
4. Pour la Madame (Bucy Moreira e Arnô Canegal)
5. Não Sou Valente (Dida e Neoci)
6. O Rei do Côco (Bezerra da Silva)
7. Vamos S’imbora, Neném (Avarése)
8. Cara de Boi (Dicró e Bezerra da Silva)
9. Mãe É Sempre Mãe (Bezerra da Silva)
10. Segura a Viola (Pernambuco e Betinho)
11. Côco do trocadilho (Buco do Pandeiro)
12. Bruta Inveja (Bezerra da Silva e Nilo Dias)
O ano está começando e essa sem dúvida nenhuma é uma das melhores notícias pra quem curte samba. Já vai para a fila. Abraços,
Marcelo Barbosa - Brasília (DF)
PS: E foi por intermédio de Beth Carvalho que ele conseguiu lançar o primeiro disco. Ele era percussionista dos seus discos e ela pediu ao dono da gravadora para que lhe desse essa chance.
Parece que o Discobertas vai lançar dois discos dos Novos Baianos.
- Caia na Estrada e Perigas Ver
- Praga de Baiano
Tomara!
Maravilhosa notícia! Esses dois álbuns do Bezerra são ótimos! Já estão na minha lista de compras... rsrs Mas espero que venham numa edição de qualidade (remasterização e arte gráfica).
Ah! E bem que o Marcelo Fróes poderia editar em CD os álbuns que o grande sanfoneiro (de oito baixos) Zé Calixto gravou pela Tapecar!
Praga de baiano já saiu em CD. O único que falta é o "Cai na estrada e perigas ver".
Mauro, por acaso você tem notícia de quando sairão esses 2 álbuns do Bezerra em CD, pela Discobertas?? ABRAÇO!
Fala, Tiago, deve ter sido uma edição fajutinha, né?
Essa, imagino eu, deve ser mais caprichada.
Ao meu ver hoje em dia o maior apelo pra um relançamento é a edição ser diferenciada.
Se não for nêgo prefere baixar.
Oi Zé Henrique, até que não foi das piores. O vacilo dessas novas edições é não botar letra das músicas, mesmo nos discos que tem encarte com letra (como foi o caso da Beth Carvalho)...
Há mais de dois anos espero por esses relançamentos. O que houve?
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