Raro ícone sobrevivente da era de ouro do rádio brasileiro, com carreira pavimentada também no teatro, Vitória Bonaiutti de Martino - a Marlene - é perfilada pela jornalista carioca Diana Aragão em A Incomparável, título da Coleção Aplauso Música que vai ser lançado após o Carnaval de 2011. Jornalista especializada em música, Diana Aragão conta como a paulista Marlene fez seu nome nos auditórios das principais rádios do Rio de Janeiro (RJ), cidade onde ainda reside, hoje com 88 anos (a artista nasceu em 22 de novembro de 1922, embora livros, discos e sites citem erroneamente seu ano de nascimento como sendo 1924). Iniciada no início da década de 40, sua carreira de cantora deslanchou em 1949, ao vencer a rival Emilinha Borba (1922 - 2005) na eleição de Rainha do Rádio promovida pela Rádio Nacional, a emissora mais popular da época. Nos anos 50, década em que ingressou no teatro, Marlene gravou sucessos como o samba Lata d'Água (Luiz Antonio e Jota Junior, 1952). Cantora e atriz, atuou em peças e shows marcantes como Botequim (1973) e Te Pego pela Palavra (1974), sempre fazendo pulsar a veia teatral em repertório que transcendeu a era dourada do rádio nacional.
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Raro ícone sobrevivente da era de ouro do rádio brasileiro, com carreira pavimentada também no teatro, Vitória Bonaiutti de Martino - a Marlene - é perfilada pela jornalista carioca Diana Aragão em A Incomparável, título da Coleção Aplauso Música que vai ser lançado após o Carnaval de 2011. Jornalista especializada em música, Diana Aragão conta como a paulista Marlene fez seu nome nos auditórios das principais rádios do Rio de Janeiro (RJ), cidade onde ainda reside, hoje com 88 anos (a artista nasceu em 22 de novembro de 1922, embora livros, discos e sites citem erroneamente seu ano de nascimento como sendo 1924). Iniciada no início da década de 40, sua carreira de cantora deslanchou em 1949, ao vencer a rival Emilinha Borba (1922 - 2005) na eleição de Rainha do Rádio promovida pela Rádio Nacional, a emissora mais popular da época. Nos anos 50, década em que ingressou no teatro, Marlene gravou sucessos como o samba Lata d'Água (Luiz Antonio e Jota Junior, 1952). Cantora e atriz, atuou em peças e shows marcantes como Botequim (1973) e Te Pego pela Palavra (1974), sempre fazendo pulsar a veia teatral em repertório que transcendeu a era dourada do rádio nacional.
Dramática, inteligente na escolha de repertório e muito à frente do seu tempo, Marlene é fundamental para se entender Maria Bethânia, por exemplo.
é uma cantora de quem nunca ouvi uma música, só ouvi falar dela. legal que alguém escreva sobre ela.
É fundamental conhecer Marlene.
Uma das cantoras e atrizes mais talentosas do Brasil.
abração,
Denilson
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