Mauro Ferreira no G1

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segunda-feira, 14 de março de 2011

Com 'Micróbio', Calcanhotto apresenta sambas para moças de fino trato

Com 12 sambas para moças de fino trato, o oitavo álbum de Adriana Calcanhotto - O Micróbio do Samba, décimo título da discografia da artista se contabilizados os dois CDs infantis de Adriana Partimpim - vai ser lançado oficialmente na próxima segunda-feira, 21 de março de 2011, no Brasil e em Portugal. O repertório inteiramente autoral do disco insere a mulher sem culpas no universo ainda machista do samba, no tom feminino antecipado por Beijo Sem, samba feito para Marisa Monte, gravado por Teresa Cristina em 2009 e ora revivido pela compositora gaúcha em faixa dedicada a Marisa. É a mulher quem dá as cartas no samba heterodoxo de Calcanhotto. "Pode se remoer / se penitenciar / Eu encontrei alguém que só pensa em beijar", se vangloria a artista em versos sádicos de Pode se Remoer. Único samba escrito sob ótica masculina, Vem Ver não vira o jogo e submete o homem aos caprichos da mulher amada dentro do cotidiano conjugal que também inspira os versos de Mais Perfumado. Se Tá na Minha Hora faz exaltação à Mangueira, Deixa, Gueixa põe o bloco na rua com coro que inclui Dado Villa-Lobos - em cujo estúdio Calcanhotto gravou O Micróbio do Samba em janeiro - e Susana Moraes. Já Você Disse Não Lembrar tem prato e faca percutidos por Moreno Veloso à moda do samba feito no Recôncavo Baiano. Tão Chic, Aquele Plano para me Esquecer e Já Reparô? - faixa que traz a guitarra do hermano Rodrigo Amarante - são outros sambas inéditos do disco que une o violão de Calcanhotto ao contrabaixo de Alberto Continentino, à bateria e à percussão de Domenico Lancellotti e às cordas do violonista Davi Moraes. Completam o repertório autoral Vai Saber? - o samba que Marisa Monte lançou em 2006 no álbum Universo ao meu Redor - e Eu Vivo a Sorrir, tema que cita o fado e foi eleito o single da edição lusitana do álbum O Micróbio do Samba, cujo título foi inspirado em declaração do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues (1914 - 1974), um conterrâneo de Adriana Calcanhotto.

11 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Com 12 sambas para moças de fino trato, o oitavo álbum de Adriana Calcanhotto - O Micróbio do Samba, décimo título da discografia da artista se contabilizados os dois CDs infantis de Adriana Partimpim - vai ser lançado oficialmente na próxima segunda-feira, 21 de março de 2011, no Brasil e em Portugal. O repertório inteiramente autoral do disco insere a mulher sem culpas no universo ainda machista do samba, no tom feminino antecipado por Beijo Sem, samba feito para Marisa Monte, gravado por Teresa Cristina em 2009 e ora revivido pela compositora gaúcha em faixa dedicada a Marisa. É a mulher quem dá as cartas no samba heterodoxo de Calcanhotto. "Pode se remoer / se penitenciar / Eu encontrei alguém que só pensa em beijar", se vangloria a artista em versos sádicos de Pode se Remoer. Único samba escrito sob ótica masculina, Vem Ver não vira o jogo e submete o homem aos caprichos da mulher amada dentro do cotidiano conjugal que também inspira os versos de Mais Perfumado. Se Tá na Minha Hora faz exaltação à Mangueira, Deixa, Gueixa põe o bloco na rua com coro que inclui Dado Villa-Lobos - em cujo estúdio Calcanhotto gravou O Micróbio do Samba em janeiro - e Susana Moraes. Já Você Disse Não Lembrar tem prato e faco percutidos por Moreno Veloso à moda do samba feito no Recôncavo Baiano. Tão Chic, Aquele Plano pra me Esquecer e Já Reparô? - faixa que traz a guitarra do hermano Rodrigo Amarante - são outros sambas inéditos do disco que une o violão de Calcanhotto ao contrabaixo de Alberto Continentino, à bateria e à percussão de Domenico Lancellotti e às cordas do violonista Davi Moraes. Completam o repertório autoral Vai Saber? - o samba que Marisa Monte lançou em 2006 no álbum Universo ao meu Redor - e Eu Vivo a Sorrir, tema que cita o fado e foi eleito o single da edição lusitana do álbum O Micróbio do Samba, cujo título foi inspirado em declaração do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues (1914 - 1974), um conterrâneo de Adriana Calcanhotto.

Pedro k. disse...

Boa Mauro,

sempre em cima do lance.

abraço

rock-n-brasil.blogspot.com

Anônimo disse...

Ahh foi em declaração do Lupicínio...
Na verdade todos os ritmos musicais têm um micróbio.

PS: Cadê as estrelinhas, Mauro?

Mauro Ferreira disse...

Zé, não tem estrelinhas porque essa não é, ainda, a resenha do disco. Que vai ser feita com toda calma na próxima semana. O texto de hoje é somente um post que antecipa o tom do disco e apresenta o repertório sem fazer um explícito juízo de seu valor. Abs, MauroF

Anônimo disse...

Ahh, tá massa.
Gostei do "com toda calma", tb tenho uma boa expectativa pra esse disco.
Valeu a resposta.

Abraço

Unknown disse...

Mauro, você não fez a resenha do Dvd da Partimpim 2, né?

Fábio

lauro disse...

Prato e faco... seria prato e faca?

Vitor disse...

Ja tem pra baixar?

Mauro Ferreira disse...

Lauro, claro que é prato e faca. Grato por me alertar do erro de digitação Oi, Fábio, não fiz a resenha do DVD Partimpim 2 porque já tinha resenhado o show em detalhes. Achei que ficaria redundante. Oi, Vitor, que eu saiba, o disco não caiu na rede. Ainda. Abs, mauroF

/Diego Xavier disse...

Aew! Finalmente algo mais consistente sobre o CD. Ansioso é pouco...

Vitor disse...

Quem ainda nao ouviu, está disponível em: http://www.myway.pt/