Título: Odiosa Natureza Humana
Artista: Matanza
Gravadora: Deck
Cotação: * * *
Fiel à cerveja e ao seu som sujo, pesado e veloz, o Matanza destila raiva em Odiosa Natureza Humana, quinto álbum deste quarteto carioca que se projetou nos anos 2000 com seu countrycore. Lançado neste mês de março de 2011, o sucessor de A Arte do Insulto (2006) é bem mais hardcore do que country. Ao longo de 13 rápidas faixas, que totalizam apenas 38 minutos e 13 segundos, o disco se mostra embebido do universo etílico do grupo. A bebida é o combustível de letras como as de Escárnio e Em Respeito ao Vício (destaque do repertório inédito inteiramente assinado pelo guitarrista Donida). Como se estivesse no auge da era punk, o vocalista Jimmy London vomita ódio e desprezo pelo mundo ao cantar temas como Remédios Demais (outro destaque da safra de Odiosa Natureza Humana) e Saco Cheio e Mau Humor em alta velocidade. A única faixa relativamente menos acelerada é A Menor Paciência. Gravado de forma analógica no estúdio Tambor, da gravadora Deck, o álbum vai ganhar em abril apropriada edição em vinil, cujo corte de acetato foi feito no Oasis Mastering, em Los Angeles (EUA), pelo engenheiro de som David Cheppa. Em CD ou em vinil, a ser fabricado pela PolySom, Odiosa Natureza Humana é álbum fiel aos cânones do Matanza. Tal fidelidade - perceptível já nos títulos de músicas como O Bebum Acabado, Tudo Errado e Carvão, Enxofre & Salitre - faz com que o disco soe por vezes linear. Mas é o preço que paga quem prefere ser fiel a si mesmo. E, em suma, quem não se deixa embriagar por esse universo politicamente incorreto, povoado por mulheres e bebidas, já vai mesmo odiar o disco antes até de ouvi-lo...
5 comentários:
Fiel à cerveja e ao seu som sujo, pesado e veloz, o Matanza destila raiva em Odiosa Natureza Humana, quinto álbum deste quarteto carioca que se projetou nos anos 2000 com seu countrycore. Lançado neste mês de março de 2011, o sucessor de A Arte do Insulto (2006) é bem mais hardcore do que country. Ao longo de 13 rápidas faixas, que totalizam apenas 38 minutos e 13 segundos, o disco se mostra embebido do universo etílico do grupo. A bebida é o combustível de letras como as de Escárnio e Em Respeito ao Vício (destaque do repertório inédito inteiramente assinado pelo guitarrista Donida). Como se estivesse no auge da era punk, o vocalista Jimmy London vomita ódio e desprezo pelo mundo ao cantar temas como Remédios Demais (outro destaque da safra de Odiosa Natureza Humana) e Saco Cheio e Mau Humor em alta velocidade. A única faixa relativamente menos acelerada é A Menor Paciência. Gravado de forma analógica no estúdio Tambor, da gravadora Deck, o álbum vai ganhar em abril apropriada edição em vinil, cujo corte de acetato foi feito no Oasis Mastering, em Los Angeles (EUA), pelo engenheiro de som David Cheppa. Em CD ou em vinil, a ser fabricado pela PolySom, Odiosa Natureza Humana é álbum fiel aos cânones do Matanza. Tal fidelidade - perceptível já nos títulos de músicas como O Bebum Acabado, Tudo Errado e Carvão, Enxofre & Salitre - faz com que o disco soe por vezes linear. Mas é o preço que paga quem prefere ser fiel a si mesmo. E, em suma, quem não se deixa embriagar por esse universo politicamente incorreto, povoado por mulheres e bebidas, já vai mesmo odiar o disco antes até de ouvi-lo...
ola amigo.. oque acha de uma parceria? olha o http://clubedojazz.blogspot.com
fico no aguardo.
não ouvi o disco e odeio...
acho essa cerveja meio choca, sacou? nao desce nada redondo...
Curto alguma coisa do instrumental do Matanza, apesar de achar as letras de "fora- da-lei machão bebedor de cerveja" mais fakes que uma nota de 13 reais.
Vale pela audição despreocupada.
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