quarta-feira, 9 de março de 2011

No passo do frevo, Elba eletriza Marco Zero em show de metais em brasa

Recife (PE) - No passo do frevo, com a habitual energia, Elba Ramalho eletrizou o público que foi ao Marco Zero, no Centro Histórico do Recife, conferir a programação de shows da terça-feira de Carnaval, 8 de março. Grande destaque da noite, Elba apresentou show inédito e incendiário, turbinado com o trio de metais em brasa formado por músicos recrutados da Trombonada e da SpokFrevo Orquestra. Idealizado especialmente para a folia de Recife, o roteiro foi calcado em frevos. Logo ao entrar em cena, cantando Energia, frevo de Lula Queiroga que gravou em álbum de 1984, Elba animou e contagiou o público com sua eletricidade entre momentos calorosos (como o frevo Chuva de Sombrinhas, de André Rios) e mais líricos (caso do Hino do Elefante de Olinda, de Clídio Nigro e Clóvis Vieira). O show em si foi uma celebração da folia das cidades de Recife e Olinda. Números como o Hino dos Batutas de São José festejaram a própria magia do frevo e do Carnaval. Entre frevos de Moraes Moreira (Festa do Interior, agregado em medley com Pagode Russo e Onde Tu Tá, Neném?) e frevos de bloco (como Madeira que Cupim Não Rói, recorrente na folia do Recife), a cantora paraibana fez pulsar sua veia pernambucana ao cantar o Hino do Galo da Madrugada, ao reverenciar a obra de Alceu Valença (Me Segura Se Não  Eu Caio), ao reviver a ciranda Cravo Vermelho (de Carlos Fernando)  e ao celebrar o Dia Internacional da Mulher com um dos frevos mais belos de Capiba (1904 - 1997), Oh! Bela. Sete dançarinos de frevos evoluíram pelo palco, ajudando a abrilhantar o visual do show. Que invadiu o baile carioca com versão acelerada de Máscara Negra, marcha-rancho de Zé Kétti (1921 - 1999), e revolveu a lama do Mangue Beat com explosivo medley que reuniu A Praieira e A Cidade. Neste número, ressoaram os tambores do maracatu. Retomado o passo do frevo, Arreia Lenha e O Bicho Vai Pegar prepararam o previsível gran finale com Banho de Cheiro e Frevo Mulher. A surpresa veio no bis, quando Elba puxou Nossa Senhora, a canção religiosa de Roberto Carlos, em feitio de oração e arrematou seu incendiário show com o axé Arerê, sucesso de Ivete Sangalo, reverenciada por Elba em agradecimento pela participação da estrela baiana no baile municipal realizado no Recife no sábado anterior ao Carnaval. A Leoa do Norte - vista em foto de Mauro Ferreira - rugiu com força e disse a que veio na folia pernambucana de caráter multicultural.

6 comentários:

  1. Recife (PE) - No passo do frevo, com a habitual energia, Elba Ramalho eletrizou o público que foi ao Marco Zero, no Centro Histórico do Recife, conferir a programação de shows da terça-feira de Carnaval, 8 de março. Grande destaque da noite, Elba apresentou show inédito e incendiário, turbinado com o trio de metais em brasa formado por músicos recrutados da Trombonada e da SpokFrevo Orquestra. Idealizado especialmente para a folia de Recife, o roteiro foi calcado em frevos. Logo ao entrar em cena, cantando Energia, frevo de Lula Queiroga que gravou em álbum de 1984, Elba animou e contagiou o público com sua eletricidade entre momentos calorosos (como o frevo Chuva de Sombrinhas, de André Rios) e mais líricos (caso do Hino do Elefante de Olinda, de Clídio Nigro e Clóvis Vieira). O show em si foi uma celebração da folia das cidades de Recife e Olinda. Números como o Hino dos Batutas de São José festejaram a própria magia do frevo e do Carnaval. Entre frevos de Moraes Moreira (Festa do Interior, agregado em medley com Pagode Russo e Onde Tu Tá, Neném?) e frevos de bloco (como Madeira que Cupim Não Rói, recorrente na folia do Recife), a cantora paraibana fez pulsar sua veia pernambucana ao cantar o Hino do Galo da Madrugada, ao reverenciar a obra de Alceu Valença (Me Segura Se Não Eu Caio), ao reviver a ciranda Cravo Vermelho (de Carlos Fernando) e ao celebrar o Dia Internacional da Mulher com um dos frevos mais belos de Capiba, Oh! Bela (1904 - 1997). Sete dançarinos de frevos evoluíram pelo palco, ajudando a abrilhantar o visual do show. Que invadiu o baile carioca com versão acelerada de Máscara Negra, marcha-rancho de Zé Kétti (1921 - 1999), e revolveu a lama do Mangue Beat com explosivo medley que reuniu A Praieira e A Cidade. Neste número, ressoaram os tambores do maracatu. Retomado o passo do frevo, Arreia Lenha e O Bicho Vai Pegar prepararam o previsível gran finale com Banho de Cheiro e Frevo Mulher. A surpresa veio no bis, quando Elba puxou Nossa Senhora, a canção religiosa de Roberto Carlos, em feitio de oração e arrematou seu incendiário show com Arerê, sucesso de Ivete Sangalo, reverenciada por Elba em agradecimento pela participação da estrela baiana no baile municipal realizado no Recife no sábado anterior ao Carnaval. A Leoa do Norte - vista em foto de Mauro Ferreira - rugiu com força nessa folia pernambucana de caráter multicultural. Show histórico!

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  2. Eu imagino!

    Alguns dos melhores espetáculos de música brasileira a que assisti vieram da lavra de Elba. 'Alegria' e 'Popular Brasileira' são alguns exemplos.

    Tava na hora de Elba voltar com outro show à sua altura - pelo visto voltou, não é?

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  3. Elba, de paraibana, virou foi uma pernambucana, por levantar a bandeira do frevo como ninguém!

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  4. Foi um showzaço mesmo e olhe que nem sou muito fã da Elba.

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  5. ELBA É A CANTORA BRASILEIRA QUE TEM A MELHOR PRESENÇA CENICA E A ALEGRIA GENUINA SEM APELAÇÃO,UMA ARTISTA COMPLETA ,CANTA,DANÇA E REPRESENTA.

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  6. Sinto falta de Amelinha nesses shows. Até hoje não entendo como alguém que cantava tão bem frevos, maracatus e outros gêneros recorrentes do carnaval pernambucano fica de fora dessa festa, que eu saiba ela continua na ativa...

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