Resenha de CD
Título: Femme Fatale
Artista: Britney Spears
Gravadora: Jive Records / Sony Music
Cotação: * * * 1/2
Britney Spears nunca se jogou na pista de forma tão radical como em seu sétimo álbum de estúdio, Femme Fatale, lançado mundialmente nesta terça-feira, 29 de março de 2011. Aliás, seria mais correto dizer que ela foi jogada na pista, já que - assim como nos seis álbuns anteriores da estrela - os produtores são os verdadeiros artistas de Femme Fatale. A novidade é que, pela primeira vez, Britney apresenta um álbum coeso e realmente bom. Era verdadeira a pista dada pelos dois primeiros arrasadores singles, Hold It Against me e Till the World Ends, este um electro-pop irresistível da lavra de Ke$ha. A rigor, Femme Fatale segue a trilha dance de Blackout (2007), o álbum com que Britney retomou sua carreira fonográfica após série de escândalos que a tornaram o alvo preferencial dos vorazes tablóides, mas resulta menos estéril e mais pop, muito mais cativante. Ainda que a artificialidade das batidas seja a mesma, há uma pegada e uma unidade que inexistem em Blackout e no posterior Circus (2008), este menos voltado para o universo dance. Em essência, guiada por vasto time de produtores em que sobressaem Max Martin e Dr. Luke, Britney gravou um álbum de pop dance que aborda de forma superficial o universo noturno dos clubes. As letras são rasas, com destaque para os versos bastante inusitados de Criminal, balada em que mãe e filha relatam envolvimento com um homem fora-da-lei. Mas o fato é que poucos esperam ouvir algum rasgo de profundidade em temas voltados para as pistas como I Wanna Go (um provável futuro hit do álbum) e Gasoline, sobretudo se estes temas estão num disco de Britney Spears. A ordem é divertir e garantir a animação na pista. Nesse sentido, Femme Fatale cumpre seu objetivo. Bem. Há alguns temperos adicionais como o rap de Sabi em (Drop Dead) Beautiful, a ligeira evocação do dubstep em músicas como How I Roll e o flerte com o eurodance mais trivial em Trip to your Heart (faixa produzida por Bloodshy, Henrik Jonback e Magnus). Mas nada desvia o álbum de seu trilho pop. Nem a adesão de will.i.am em Big Fat Bass, faixa robótica que leva Britney por outros caminhos da música eletrônica. No resumo da ópera pop, Femme Fatale é o melhor álbum de Britney Spears. Melhor dizendo, dos produtores de Britney Spears.
Gasoline é ótima!!!
ResponderExcluirO que eu não entendo em certas criticas sobre Britney, é o quanto é dificil dar créditos a ela pelo ótimo album.
ResponderExcluirEsse ''time'' de produtores, são no caso o mesmo ''time'' responsavel pelo album de Katy Perry ''Teenage Dream'', que não teve uma boa avaliação em sua critica.
Se a artista não fizesse diferença mesmo na qualidade do album, o de Katy também seria ótimo e inovador, como o de Britney!
Britney faz por merecer, não é possível que convivendo por anos com música, digo, ela começou aos 8, não tenha apredido algo, então com certeza tem dedo dela na produção das músicas tb, aliás, se assistirmos quaisquer bastidores de gravações dela em estúdio vemos claramente ela opinar sempre que direções ela quer na música.
ResponderExcluirSinceramente !!
ResponderExcluirme desculpa !
mas a RollingStone disse
''Animal e The Fame são cópias mal executadas de Blackout'' <<'' o álbum mais influente da década'' !
então não existem comparações entre
Ke$ha e Britney ... pq Britney só esta trazendo mais uma vez uma face dela ... a face Blackout !!
e sem a total entrega do Cantor .. não se tem um ótimo álbum ! então ela tbm merece crédito !
Enfim !! Britney Spears continua como referência no cenário pop !
Gostei da crítica. Mas se o único ponto negativo do álbum é o fato de os produtores terem produzido, então o álbum é PERFETO.
ResponderExcluirBeyoncé, Madonna, Rihanna, enfim, todos os cantores pop são produzidos por alguém. O que diferencia seus trabalhos são suas características únicas, impressas por cada um, segundo a sua personalidade em cada faixa. Com a Britney não é diferente. Sua voz, seu modo de cantar, são únicos. Se o álbum fosse de outra cantora, certamente não seria tão bom quanto é.
Não entendi ao certo o que a crítica tenta explicar, mas deixo minha opinião: O albúm é sim o melhor da carreira da Britney Spears. Só ela merece esse crédito
ResponderExcluirPefeita a ciritica do Mauro. Para os fanaticos e aliendados por Britney é dificil entender mesmo. Beyonce, Mariah, Alicia Keys, etc, sao alem de ótimas cantoras, compositoras e produtoras de suas músicas. Nenhum trabalho da Britney tem nenhum dedo dela, é um trabalho exclusivo de produtores, a única coisa que ela faz é colocar a voz feia dela nas músicas. Nem se da ao trabalho de divulgar , fica em casa comendo frango. A primeira musica foi #1 sem ela fazer absolutamente nada. Assim é facil ne Britney?
ResponderExcluirConcordo com a maioria das pessoas que comentaram? Vcs acham realmente que uma artista realmente se mantem por mais de uma decada no topo e vende mais de 100 milhoes de copias no mundo so pela ação de produtores? E se a musica dela foi primeiro lugar sem ela nem sair do lugar, sinal que a musica eh tao boa que se divulga por si só ne? Britney tem SIM mta influencia em seus discos, ela escolhe os produtores, as faixas que irá gravar e em todo album ela costuma escrever algumas cançoes. Esse album conseguiu ter a coesao do Blackout sem ser tao estéril. O melhor album dela. Merecia 4 estrelas e 1/2. Afinal a Rollin Stone deu 4, e isso eh qse o maximo pra eles, rarissimos ganham mais que isso.
ResponderExcluirVitor, HELLO! O que é fazer alguma coisa pra você? Você tem noção do que é ser BRITNEY SPEARS? Não, né? Eu também, não. Mas isso coloca um ponto, vírgula, interrogação e exclamação em muita coisa. Pra mim, Hollywood é definido por Britney Spears!
ResponderExcluirAchei bacana a resenha do Mauro apenas por dizer que esse é o meu album de Britney Spears. Porque realmente é! Mas merecia mais estrelinhas, sim. rs
ResponderExcluirEu amo todas as faixas e escuto todas sem exceção. Mas, tenho uma paixão por "Hold It Against Me" e I Wanna Go" por serem nada menos do que INCRÍVEIS!
E estou feliz por Britney estar divulgando o album nos programas de TV, premiações e preparando uma turnê.
The b*tch is back. (=
Fazer alguma coisa é ir divulgar a musica, se apresentar em grandes premiaçoes como o grammy. Acontece que ela nao vai pq la seria obrigada a cantar ao vivo, ai ja viu a tragedia, igual aquele mico no premio da MTV que ela nao sabia nem a coreografia.
ResponderExcluirMauro, suaesenha hdessa vezes está meio equivocada nos critérios técnicos. Nao há apenas ligeira evocação com o dubstep e apenas em How I Roll (a unica faixa que nao gostei do cd). Hold it Against Me,Seal it with a Kiss e Till The World Ends têm bem mais influencia do Dubstep e Inside Out eh TODA dubstep. E tb acho que há uma perseguição contra a Britney. Ela sempre compos em seus albuns. No In The Zone, todas as 14 faixas tinham autoria dela. Femme Fatale foi o unico album em que ela nao compos. Vc falando que só os produtores é quem têm o talento e fazem tudo ( do título à ultima frase) desvaloriza o trabalho da artista, que nao teria conquistado tudo que tem ate hj so por conta dos produtores. No ultimo album da Rihanna, ela tb nao eh autora de nada, e ngm enche o saco rs Estou dizendo isso pq quase todos os comentaristas do post ficaram meio contrariados com esse ponto, pelo que percebi
ResponderExcluirDaniel, concordo que o dubstep aparece em várias faixas, e não somente em 'How I Roll', mas, sorry, para mim, essa presença do dubstep soa como ligeira evocação mesmo. No meu entendimento, Britney apenas evoca o estilo sem mergulhar nele. Grato por sua participação. Abs, MauroF
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