Mauro Ferreira no G1

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Disco de peso, 'Wasting Light' traz rock à moda (básica) do Foo Fighters

Resenha de CD
Título: Wasting Light
Artista: Foo Fighters
Gravadora: Sony Music
Cotação: * * * *

Sétimo álbum de estúdio do Foo Fighters, Wasting Light honra o histórico do grupo de Dave Grohl. Já na primeira incendiária faixa, Bridge Burning, a banda mostra que cumpriu a promessa de fazer um disco mais pesado. Nas lojas a partir desta segunda-feira, 11 de abril de 2011, Wasting Light segue com vigor a trilha pavimentada por álbuns anteriores como One by One (2002) e In Your Honor (2005). Há peso - sobretudo em White Limo, tema em que os vocais de Ghrol evocam o canto furioso dos metaleiros - e há distorções entre riffs potentes como o de Arlandria. Mas há também melodias - notadamente em A Matter of Time - e refrões grudentos, como já evidenciara o single Rope. Balada de introdução acústica, These Days vai ficando encorpada à medida que avança e que mostra os ecos do grunge que ressoam em Wasting Light - efeito da produção ter sido confiada a Butch Vig, piloto do histórico Nevermind (1991) do Nirvana, o grupo que projetou Grohl. I Should Have Known é outra balada de pegada roqueira. Mas, apesar da participação emblemática de Krist Novoselic, ex-baixista do Nirvana, falta nesta faixa a energia e a vitalidade que valorizam Miss the Misery, ponto alto do álbum. Outro destaque é Dear Rosemary, tema de refrão ganchudo que conta com os vocais de Bob Mould. Sem deixar de fazer pulsar sua veia pop, o Foo Fighters volta de certa forma ao seu ótimo começo com este disco de rock básico à moda do grupo de Dave Grohl - mas sem inventar moda. E esse talvez seja o maior mérito do honroso Wasting Light.

3 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Sétimo álbum de estúdio do Foo Fighters, Wasting Light honra o histórico do grupo de Dave Grohl. Já na primeira incendiária faixa, Bridge Burning, a banda mostra que cumpriu a promessa de fazer um disco mais pesado. Nas lojas a partir desta segunda-feira, 11 de abril de 2011, Wasting Light segue com vigor a trilha pavimentada por álbuns anteriores como One by One (2002) e In Your Honor (2005). Há peso - sobretudo em White Limo, tema em que os vocais de Ghrol evocam o canto furioso dos metaleiros - e há distorções entre riffs potentes como o de Arlandria. Mas há também melodias - notadamente em A Matter of Time - e refrões grudentos, como já evidenciara o single Rope. Balada de introdução acústica, These Days vai ficando encorpada à medida que avança e que mostra os ecos do grunge que ressoam em Wasting Light - efeito da produção ter sido confiada a Butch Vig, piloto do histórico Nevermind (1991) do Nirvana, o grupo que projetou Grohl. I Should Have Known é outra balada de pegada roqueira. Mas, apesar da participação emblemática de Krist Novoselic, ex-baixista do Nirvana, falta nesta faixa a energia e a vitalidade que valorizam Miss the Misery, ponto alto do álbum. Outro destaque é Dear Rosemary, tema de refrão ganchudo que conta com os vocais de Bob Mould. Sem deixar de fazer pulsar sua veia pop, o Foo Fighters volta de certa forma ao seu ótimo começo com este disco de rock básico à moda do grupo de Dave Grohl - mas sem inventar moda. E esse talvez seja o maior mérito do honroso Wasting Light.

Ismael Angelus disse...

Se antes eu tinha qualquer pé atrás com o Foo Fighters, agora lhes reservo mais calorosos louvores.

DISCAÇO.

JoseRocha disse...

Álbum está sensacional mesmo, fácil na lista de melhores do ano. Walk é definitivamente - para mim - a melhor, junto com Miss the Misery