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terça-feira, 5 de abril de 2011
Pioneiro da clarineta no choro, Luiz Americano é revivido em três discos
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Dando continuidade ao catálogo do selo curitibano Revivendo, Lilian Barg - filha de Leon Barg (1930 - 2009), fundador do selo aberto em 1987 e dedicado à preservação digital da memória da produção musical brasileira registrada entre os anos 20 e 50 - produziu e já pôs à venda os três CDs da série Luiz Americano - 50 Anos de Saudade. Dividido em três volumes, vendidos de forma avulsa, o projeto recupera 60 gravações feitas entre 1925 e 1940 pelo compositor, clarinetista e saxofonista Luiz Americano (1900 - 1960). Pioneiro ao utilizar a clarineta na instrumentação do choro, Luiz Americano Rego nasceu em Sergipe, mas migrou para o Rio de Janeiro (RJ), onde realizou a maioria das gravações reunidas nos três discos do selo Revivendo. Cada disco apresenta 20 gravações. O volume 1 traz para o formato digital registros de choros (Alma do Norte, Assim Mesmo, Atrahente, Caboclo Brasileiro), valsas (Como É Bom Viver, Ao Luar, Doce Mentira) e maxixes (Gozando a Vida e Coração que Bate, Bate). O volume 2 destaca temas como as valsas Nathalia - gravada em janeiro de 1935 com Vadico ao piano - e Marina, também gravada em 1935, só que na companhia de Vicente Paiva e sua Caravana. Por fim, o volume 3 revitaliza gravações feitas por Americano com Radamés Gnattali (1906 - 1988), casos do choro Serenata no Joá e da valsa Wilma. Três discos de alto valor documental.
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