Saiu de cena neste domingo, 10 de abril de 2011, a empresária Lea Millon. Morta no Rio de Janeiro (RJ) aos 81 anos, vítima de complicações decorrentes de internação para tratamento de fratura no fêmur, Tia Lea - como era conhecida no meio musical brasileiro - foi figura atuante e querida nos bastidores da MPB. Nos anos 60 e 70, seu nome esteve associado à condução da carreira dos baianos Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia. Tia Lea - vista com Carlinhos Brown na foto de Cristina Granato - nasceu no Acre, mas migrou para Salvador (BA) antes de iniciar sua trajetória no meio artístico. Na letra sem sentido do último grande sucesso de sua carreira, W Brasil (1990), Jorge Ben Jor citou a empresária nos versos surrealistas "Alô, alô, Tia Lea / Se tiver ventando muito, não venha de helicóptero".
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4 comentários:
Saiu de cena neste domingo, 10 de abril de 2011, a empresária Lea Millon. Morta no Rio de Janeiro (RJ) aos 81 anos, vítima de complicações decorrentes de internação para tratamento de fratura no fêmur, Tia Lea - como era conhecida no meio musical brasileiro - foi figura atuante e querida nos bastidores da MPB. Nos anos 60 e 70, seu nome esteve associado à condução da carreira dos baianos Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia. Tia Lea - vista com Carlinhos Brown na foto de Cristina Granato - nasceu no Acre, mas migrou para Salvador (BA) antes de iniciar sua trajetória no meio artístico. Na letra sem sentido do último grande sucesso de sua carreira, W Brasil (1990), Jorge Ben Jor citou a empresária nos versos surrealistas "Alô, alô, Tia Lea / Se tiver ventando muito, não venha de helicóptero".
Com certeza esse verso do Ben Jor faz alusão a alguma fato realmente acorrido.
O Otto tem uma música chamada "O Celular de Nana" em que ele canta:
O celular de Naná é lua, a lua é o celular de Naná.
Escutei-o falando que certa vez estava com Naná Vasconcelos no Alto da Sé em Olinda e o Nana olhou pra lua e disse: "Alguém quer falar comigo"
Cinco segundos - e não minutos, salve Jorge Ben! - depois o celular do Naná tocou
Tem centenas de histórias dessas na MPB.
PS: Só trabalhou com gente boa. Deve tá em um bom lugar.
Mauro, acompanho seu blog diariamente. Sou nascido e criado em Santos. Na minha adolescência fui colega de Silvinha Millon, filha da Tia Léa. Tive a honra e o prazer de conviver muitos anos com a sua delicadeza, cultura e simpatia. Hospedou, em sua casa, Caetano Veloso, logo depois de Alegria, Alegria, que veio à cidade para fazer seu primeiro show aqui. A casa foi cercada na hora da saída pro show. Vazou a informação. Depois me proporcionou tardes intermináveis de papo, com pessoas do meio e amigos dela, como Gilberto Gil, Geraldo Vandré... Fiquei muito chocado. Não pude ir ao aniversário de 80 anos, que completou o ano passado. R.I.P.
ENGENHO DE DENTRO (93) também foi um grande sucesso de Jorge Benjor. Discordo que W/BRASIL tenha sido o último grande sucesso dele.
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