Mauro Ferreira no G1

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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Gavin discute sabor de 'Araçá Azul', de Caetano, na volta do Som do Vinil

Título mais controvertido da extensa discografia de Caetano Veloso, Araçá Azul volta à discussão no primeiro episódio da temporada de 2011 de O Som do Vinil, programa comandado por Charles Gavin no Canal Brasil. O próprio Caetano expõe para Gavin detalhes do processo de criação deste álbum de 1973. Considerado na época de sabor indigesto por parte do público do artista, Araçá Azul hoje é reconhecido como um disco pioneiro na utilização de samples e colagens. No programa que vai ao ar às 21h30m desta sexta-feira, 6 de maio de 2011, fãs fervorosos do álbum - caso do guitarrista Pedro Sá, integrante da BandaCê, que atualmente é a companhia preferida de Caetano em discos e shows - defendem as ideias e o conceito atípico de Araçá Azul. Os depoimentos de Sá e de críticos musicais, como Antonio Carlos Miguel, são costurados com a entrevista de Caetano - com Gavin na foto de Juliana Torres - sobre o álbum, gravado na volta do artista ao Brasil após o seu forçado exílio londrino.

9 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Título mais controvertido da extensa discografia de Caetano Veloso, Araçá Azul volta à discussão no primeiro episódio da temporada de 2011 de O Som do Vinil, programa comandado por Charles Gavin no Canal Brasil. O próprio Caetano expõe para Gavin detalhes do processo de criação deste álbum de 1973. Considerado na época de sabor indigesto por parte do público do artista, Araçá Azul hoje é reconhecido como um disco pioneiro na utilização de samples e colagens. No programa que vai ao ar às 21h30m desta sexta-feira, 6 de maio de 2011, fãs fervorosos do álbum - caso do guitarrista Pedro Sá, integrante da BandaCê que atualmente é a companhia preferida de Caetano em discos e shows - defendem as ideias e o conceito atípico de Araçá Azul. Os depoimentos de Sá e de críticos musicais, como Antonio Carlos Miguel, são costurados com a entrevista de Caetano - com Gavin na foto de Juliana Torres - sobre o álbum, gravado na volta do artista ao Brasil após o seu forçado exílio londrino.

Carlos Lopes disse...

Que bela notícia, apesar de um pouco "amarga" para mim. É que sou português e vivo em Portugal, não tendo assim acesso ao programa em questão. Peço-vos o favor de colocarem aqui um link onde seja possível visionar o programa via net. Deverá ser possível fazer isso, mais dia menos dia. Obrigado duplo: pela notícia, mas também pelo link que vier a ser disponibilizado.

Anônimo disse...

Como conceito acho importante o Caetano ter feito esse disco, mas em termos de som - que afinal é o que importa em se tratando de música - acho-o pra lá de insuportável.
A única música que gosto(muito) é a versão de "Eu Quero Essa Mulher Assim Mesmo" do Monsueto com o Lanny Gordin matando a pau na guitarra.

Anônimo disse...

Ahh, esse programa do Gavin é bem bom. Vi uns 3 ou 4, vou ver se vejo esse.

KL disse...

Dizem que esse álbum foi meio que uma resposta ao revolucionário "Ou não", de Walter Franco. De qualquer forma, vencidas todas as suas "estranhezas", é um trabalho brilhante e muito sugestivo. Sem nenhum vínculo comercial - como toda obra de arte deve ser - dessa vez sr. Veloso mostrou realmente a que veio.

Alexandre Siqueira disse...

Eu a-do-ro "Júlia/Moreno". Tem um que de "Anjo Exterminado" de Bethânia, em álbum produzido na mesma época pelo próprio Caetano.

Chabacano disse...

Bom, se gostar de melodias bonitas e agradáveis e refrões pegajosos e bem-feitos é sinônimo de ignorância artística, eu assumo que sou um feliz ignorante. Francamente, este disco exagerou na esquisitice e só intelectuais de altíssima categoria podem desfrutá-lo devidamente. E olha que eu escuto muita coisa considerada "esquisita"...

igor disse...

Mauro, vc sabe quando vai sair o dvd com os programas ?

william disse...

O programa foi excelente, incrível pensar que, em 1973, Caetano lançasse um disco de formato tão avançado e com sons tão utilizados muitos anos depois. Além de genial, Caetano tem uma "antena futurista" na cabeça.