quarta-feira, 25 de maio de 2011

Gravações de cassete dão origem ao primeiro álbum ao vivo de Jackson

Em 1980, dois anos antes de sair de cena, Jackson do Pandeiro (1919 - 1982) fez shows com seu Conjunto Borborema, então formado por Severo (sanfona), Zé Gomes (percussão) e Marcos Rozila (baixo). Convidado do show, o violeiro Jarba Mariz gravou tais apresentações em fita cassete. Trinta e um anos depois, essas gravações particulares - licenciadas por Mariz para o produtor Marcelo Fróes - dão origem ao primeiro álbum ao vivo da discografia de Jackson do Pandeiro. Por conta das limitações técnicas originais dos registros em cassete, o som abafado das faixas ao vivo não está à altura da música do Rei do Ritmo e dissipa a energia do show - mesmo tendo passado por processos de digitalização e remasterização. Contudo, o CD Jackson do Pandeiro ao Vivo - lançado neste mês de maio de 2011 pelo selo Discobertas - tem valor documental por perpetuar esses raros registros do cantor e compositor paraibano, então em fase já crepuscular. O disco rebobina seis números extraídos dos cassetes de Mariz. São registros de Chiclete com Banana (Gordurinha e Almira Castilho), Vou de Tutano (Jackson do Pandeiro e Josil Cavalcante), Minha Zebelê (Gervásio Horta), Falso Toureiro (José Gomes e Heleno Clemente), O Puxa-Saco (Zé Catraca) e de um medley que agrega Cantiga do Sapo (Jackson do Pandeiro e Buco do Pandeiro), Cantiga da Perua (Jackson do Pandeiro e Elias Soares), História de Lampião (Severino Ramos e José Gomes Filho) e Rainha de Tamba (Zé do Norte). Um outro número ao vivo (editado em LP de 1975) e quatro fonogramas de estúdio - lançados originalmente nos anos 70 - completam o repertório de Jackson do Pandeiro ao Vivo.

7 comentários:

  1. Em 1980, dois anos antes de sair de cena, Jackson do Pandeiro (1919 - 1982) fez shows com seu Conjunto Borborema, então formado por Severo (sanfona), Zé Gomes (percussão) e Marcos Rozila (baixo). Convidado do show, o violeiro Jarba Mariz gravou tais apresentações em fita cassete. Trinta e um anos depois, essas gravações particulares - licenciadas por Mariz para o produtor Marcelo Fróes - dão origem ao primeiro álbum ao vivo da discografia de Jackson do Pandeiro. Por conta das limitações técnicas originais dos registros em cassete, o som abafado das faixas ao vivo não está à altura da música do Rei do Ritmo e dissipa a energia do show - mesmo tendo passado por processos de digitalização e remasterização. Contudo, o CD Jackson do Pandeiro ao Vivo - lançado neste mês de maio de 2011 pelo selo Discobertas - tem valor documental por perpetuar esses raros registros do cantor e compositor paraibano, então em fase já crepuscular. O disco rebobina seis números extraídos dos cassetes de Mariz. São registros de Chiclete com Banana (Gordurinha e José Gomes), Vou de Tutano (Jackson do Pandeiro e Josil Cavalcante), Minha Zebelê (Gervásio Horta), Falso Toureiro (José Gomes e Heleno Clemente), O Puxa-Saco (Zé Catraca) e de um medley que agrega Cantiga do Sapo (Jackson do Pandeiro e Buco do Pandeiro), Cantiga da Perua (Jackson do Pandeiro e Elias Soares), História de Lampião (Severino Ramos e José Gomes Filho) e Rainha de Tamba (Zé do Norte). Um outro número ao vivo (editado em LP de 1975) e quatro fonogramas de estúdio - lançados originalmente nos anos 70 - completam o repertório de Jackson do Pandeiro ao Vivo.

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  2. Graaaaande Jackson do Pandeiro! Um dos pilares da Música Popular Brasileira! Esse CD ao vivo é importante por ser o primeiro registro ao vivo do Jackson, mas já ouvi falar que realmente a qualidade da gravação não tá lá essas coisas... Já encomendei o meu com o Fábio da loja Passa Disco (Recife).

    Quero ver um dia é a maravilhosa discografia do Jackson (toda ou grande parte) ser reeditada dignamente em CD, num box, algo assim. Quem se habilita?! rsrs

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  3. Olá, Mauro! Vem cá: "Chiclete com banana" não é de Gordurinha e Almira Castilho?
    No mais, a qualidade do som não deve ser das melhores, mas pra quem é fã (como eu), deve valer pelo valor histórico. =)

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  4. Luis, sim, a música oficialmente é de Almira e Gordurinha. Grato, abs, MauroF

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  5. Aa faixas em estúdio são "O Assunto é Dinheiro" (Altamiro Carrilho – Iracy de Oliveira),
    "Dezessete e Setecentos" (Luiz Gonzaga – Miguel Lima) e os frevos
    "Vai e Vem" (Cláudio Paraíba – Manoel Petisco) e "Maria Gasolina" (Cláudio Paraíba).

    Para nós fãs de Jackson, esse é o lançamento do ano.

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  6. Que bom que o Zé do Norte foi lembrado. Esse cidadão de Cajazeiras-PB foi um grande compositor, mas poucos lembram dele.

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  7. É por ter essas raras faixas de estúdio que o CD tem grande valor também! Mas espero que no próximo ano, quando faz 30 anos da morte de Jackson, façam algumas (sim, no plural) homenagens a ele. Gostaria de ver gente gravando bem mais o Jackson, quem sabe um disco inteiro dedicado à sua obra. Além de programas de TV, documentários e, quem sabe, filme. Afinal, o José Gomes Filho é um dos maiores nomes da nossa Música Popular Brasileira de todos os tempos.

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