Mauro Ferreira no G1

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sábado, 14 de maio de 2011

Maná dilui latinidade entre baladas e o rock bem pop do CD 'Drama y Luz'

Resenha de CD
Título: Drama y Luz
Artista: Maná
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *

Primeiro álbum do grupo mexicano Maná desde o bem-sucedido Amar Es Combatir (2006), Drama y Luz dá mais um passo para diluir a latinidade da banda entre baladas lacrimosas e triviais como El Verdadero Amor Perdona e um ou outro rock - casos de Mi Reina del Dolor e de Latinoamérica, faixa de tom mais imperativo e politizado em que sobressai a guitarra de Sergio Vallín. A origem mexicana do Maná pode ser detectada na faixa que fecha o CD, No te Rindas, gravada em levada que evoca a bachata, ritmo latino, mas, ainda assim, o grupo apresenta antes um outro registro da mesma No te Rindas em ritmo de balada. Ou seja, o Maná não quer correr o risco de perder o terreno conquistado por álbuns como Amar Es Combatir. Em essência, Drama y Luz é disco de sotaque descaradamente pop. E, por mais que a boa faixa de abertura Lluvia al Corazón tenha sido eleita o primeiro single deste oitavo álbum de estúdio do Maná, parece nítido que a música com mais potencial para se tornar o grande hit do disco é Amor Clandestino, grudento tema de apelo pop. Já nem tão distantes assim do universo pop, os breves vocais à moda sacra que introduzem Sor María estão em sintonia com a canção, cuja letra narra a saga trágica de freira que se rendeu ao amor. Já El Dragón apenas esboça o peso de um hard rock enquanto El Espejo ostenta cordas sem prejuízo da guitarra e da pegada pop roqueira em que o tema está embalado. No todo, com produção eficaz, Drama y Luz expõe o mesmo Maná de sempre. Para quem curtiu Amar Es Combatir...

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Primeiro álbum do grupo mexicano Maná desde o bem-sucedido Amar Es Combatir (2006), Drama y Luz dá mais um passo para diluir a latinidade da banda entre baladas lacrimosas e triviais como El Verdadero Amor Perdona e um ou outro rock - casos de Mi Reina del Dolor e de Latinoamérica, faixa de tom mais imperativo e politizado em que sobressai a guitarra de Sergio Vallín. A origem mexicana do Maná pode ser detectada na faixa que fecha o CD, No te Rindas, gravada em levada que evoca a bachata, ritmo latino, mas, ainda assim, o grupo apresenta antes um outro registro da mesma No te Rindas em ritmo de balada. Ou seja, o Maná não quer correr o risco de perder o terreno conquistado por álbuns como Amar Es Combatir. Em essência, Drama y Luz é disco de sotaque descaradamente pop. E, por mais que a boa faixa de abertura Lluvia al Corazón tenha sido eleita o primeiro single deste oitavo álbum de estúdio do Maná, parece nítido que a música com mais potencial para se tornar o grande hit do disco é Amor Clandestino, grudento tema de apelo pop. Já nem tão distantes assim do universo pop, os breves vocais à moda sacra que introduzem Sor María estão em sintonia com a canção, cuja letra narra a saga trágica de freira que se rendeu ao amor. Já El Dragón apenas esboça o peso de um hard rock enquanto El Espejo ostenta cordas sem prejuízo da guitarra e da pegada pop roqueira em que o tema está embalado. No todo, com produção eficaz, Drama y Luz expõe o mesmo Maná de sempre. Para quem curtiu Amar Es Combatir...

Diogo Santos disse...

Até curti o anterior mas não consigo como " Amar Es Combatir " ...