Título: Drama y Luz
Artista: Maná
Gravadora: Warner Music
Cotação: * * *
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
Este é um espaço democrático para a emissão de opiniões, sobretudo as divergentes. Contudo, qualquer comentário feito com agressividade ou ofensas - dirigidas a mim, aos artistas ou aos leitores do blog - será recusado. Grato pela participação, Mauro Ferreira
P.S.: Para comentar, é preciso ter um gmail ou qualquer outra conta do google.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.
Primeiro álbum do grupo mexicano Maná desde o bem-sucedido Amar Es Combatir (2006), Drama y Luz dá mais um passo para diluir a latinidade da banda entre baladas lacrimosas e triviais como El Verdadero Amor Perdona e um ou outro rock - casos de Mi Reina del Dolor e de Latinoamérica, faixa de tom mais imperativo e politizado em que sobressai a guitarra de Sergio Vallín. A origem mexicana do Maná pode ser detectada na faixa que fecha o CD, No te Rindas, gravada em levada que evoca a bachata, ritmo latino, mas, ainda assim, o grupo apresenta antes um outro registro da mesma No te Rindas em ritmo de balada. Ou seja, o Maná não quer correr o risco de perder o terreno conquistado por álbuns como Amar Es Combatir. Em essência, Drama y Luz é disco de sotaque descaradamente pop. E, por mais que a boa faixa de abertura Lluvia al Corazón tenha sido eleita o primeiro single deste oitavo álbum de estúdio do Maná, parece nítido que a música com mais potencial para se tornar o grande hit do disco é Amor Clandestino, grudento tema de apelo pop. Já nem tão distantes assim do universo pop, os breves vocais à moda sacra que introduzem Sor María estão em sintonia com a canção, cuja letra narra a saga trágica de freira que se rendeu ao amor. Já El Dragón apenas esboça o peso de um hard rock enquanto El Espejo ostenta cordas sem prejuízo da guitarra e da pegada pop roqueira em que o tema está embalado. No todo, com produção eficaz, Drama y Luz expõe o mesmo Maná de sempre. Para quem curtiu Amar Es Combatir...
ResponderExcluirAté curti o anterior mas não consigo como " Amar Es Combatir " ...
ResponderExcluir