sábado, 7 de maio de 2011

Velozes e furiosos, Cavaleras celebram 'thrash' em 'Blunt Force Trauma'

Resenha de CD
Título: Blunt Force Trauma
Artista: Cavalera Conspiracy
Gravadora: Roadrunner Records / Warner Music
Cotação: * * * 1/2

Por mais que se ouça um solo de guitarra em Target e outro em Genghis Khan, dois dos 11 temas da edição standard do segundo álbum do quarteto Cavalera Conspiracy, não espere ouvir solos ao longo de Blunt Force Trauma. Desertores do Sepultura, o grupo que eles mesmos criaram no Brasil na década de 80, os irmãos mineiros Max Cavalera (voz e guitarra) e Iggor Cavalera (bateria) não estão preocupados em demonstrar virtuosismo ao longo do álbum - cuja edição especial adiciona mais três músicas ao repertório essencial de Blunt Force Trauma, incluindo Electric Funeral, cover do grupo Black Sabbath. Ao lado do guitarrista Marc Rizzo e do baixista Johny Chow, os Cavaleras celebram o thrash metal em disco veloz e furioso. Não há firulas. Não há excessos. Como já sinalizara o single Killing Inside e como mostra o título da música Thrasher, o quarteto vai direto ao ponto em faixas como Burn Waco, Warlord e Lynch Mob - as melhores de um disco realmente pesado em que os vocais sujos e guturais de Max evocam a atmosfera punk dos anos 70. Difícil não identificar verdade e coesão em temas com I Speak Hate. Para o bem ou para o mal, Blunt Force Trauma é fiel ao espírito dos Cavalera com suas altas doses de brutalidade. Repleto de riffs poderosos, o sucessor de Inflikted (2008) confirma a interação dos manos - com certo destaque para Max - enquanto continua a expectativa sobre o futuro do Sepultura e o lançamento próximo do álbum Kairos.

Um comentário:

  1. Por mais que se ouça um solo de guitarra em Target e outro em Genghis Khan, dois dos 11 temas da edição standard do segundo álbum do quarteto Cavalera Conspiracy, não espere ouvir solos ao longo de Blunt Force Trauma. Desertores do Sepultura, o grupo que eles mesmos criaram no Brasil na década de 80, os irmãos mineiros Max Cavalera (voz e guitarra) e Iggor Cavalera (bateria) não estão preocupados em demonstrar virtuosismo ao longo do álbum - cuja edição especial adiciona mais três músicas ao repertório essencial de Blunt Force Trauma, incluindo Electric Funeral, cover do grupo Black Sabbath. Ao lado do guitarrista Marc Rizzo e do baixista Johny Chow, os Cavaleras celebram o thrash metal em disco veloz e furioso. Não há firulas. Não há excessos. Como já sinalizara o single Killing Inside e como mostra o título da música Thrasher, o quarteto vai direto ao ponto em faixas como Burn Waco, Warlord e Lynch Mob - as melhores de um disco realmente pesado em que os vocais sujos e guturais de Max evocam a atmosfera punk dos anos 70. Difícil não identificar verdade e coesão em temas com I Speak Hate. Para o bem ou para o mal, Blunt Force Trauma é fiel ao espírito dos Cavalera com suas altas doses de brutalidade. Repleto de riffs poderosos, o sucessor de Inflikted (2008) confirma a interação dos manos - com certo destaque para Max - enquanto continua a expectativa sobre o futuro do Sepultura e o lançamento próximo do álbum Kairos.

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