sexta-feira, 3 de junho de 2011

Anna Calvi concilia guitarras e paixões em belo e 'fervido' primeiro álbum

Resenha de CD
Título: Anna Calvi
Artista: Anna Calvi
Gravadora: Domino Records / Lab 344
Cotação: * * * * 1/2

Anna Calvi é inglesa, mas em suas veias corre o sangue italiano de seus antepassados. Talvez por isso o sangue dessa cantora, compositora e guitarrista pareça ferver ao longo das 10 faixas de seu arrebatador primeiro álbum, Anna Calvi, lançado em 17 de janeiro deste ano de 2011 e recém-editado no Brasil pelo antenado selo Lab 344. Com sua voz quente, Calvi apresenta dez temas formatados em ambiência que soa original em sua eventual crueza que evoca por vezes o som de Patti Smith. Seria impreciso catalogar o som de Calvi em alguma categoria do universo pop, mas o tema instrumental que abre o CD, Rider to the Sea, é urdido com guitarras que remetem ao sons do oeste norte-americano ou às trilhas de filmes de western. Sim, a guitarrista Anna Calvi parece ser tão importante neste disco quanto a cantora Anna Calvi. Basta ouvir a introdução e o arranjo da faixa The Devil, destaque em repertório autoral em que sobressaem também temas calorosos como Desire, First We Kiss e Suzane & I. Em essência, o álbum concilia guitarras, paixões e sombras em mix que soa original mesmo quando Calvi parece seguir a trilha mais convencional do pop rock, como em Blackout. Tal originalidade talvez resida no tom intenso da voz da artista, perceptível desde os instantes iniciais de No More Words, a primeira faixa cantada de Anna Calvi. Enfim, o disco faz jus a todos os elogios que vem colhendo na imprensa europeia e norte-americana e é, desde já, um dos destaques do ano fonográfico de 2011. Assim como Adele, Anna Calvi é a britânica da vez.

3 comentários:

  1. Anna Calvi é inglesa, mas em suas veias corre o sangue italiano de seus antepassados. Talvez por isso o sangue dessa cantora, compositora e guitarrista pareça ferver ao longo das 10 faixas de seu arrebatador primeiro álbum, Anna Calvi, lançado em 17 de janeiro deste ano de 2011 e recém-editado no Brasil pelo antenado selo Lab 344. Com sua voz quente, Calvi apresenta dez temas formatados em ambiência que soa original em sua eventual crueza que evoca por vezes o som de Patti Smith. Seria impreciso catalogar o som de Calvi em alguma categoria do universo pop, mas o tema instrumental que abre o CD, Rider to the Sea, é urdido com guitarras que remetem ao sons do oeste norte-americano ou às trilhas de filmes de western. Sim, a guitarrista Anna Calvi parece ser tão importante neste disco quanto a cantora Anna Calvi. Basta ouvir a introdução e o arranjo da faixa The Devil, destaque em repertório autoral em que sobressaem também temas calorosos como Desire, First We Kiss e Suzane & I. Em essência, o álbum concilia guitarras, paixões e sombras em mix que soa original mesmo quando Calvi parece seguir a trilha mais convencional do pop rock, como em Blackout. Tal originalidade talvez resida no tom intenso da voz da artista, perceptível desde os instantes iniciais de No More Words, a primeira faixa cantada de Anna Calvi. Enfim, o disco faz jus a todos os elogios que vem colhendo na imprensa europeia e norte-americana e é, desde já, um dos destaques do ano fonográfico de 2011. Assim como Adele, Anna Calvi é a britânica da vez.

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  2. todo mês tem a bola da vez. Não embarca nessa, não, Mauro...

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  3. Luca nao deve ter ouvido o CD pra falar isso! Anna Calvi é ótima, a faixa "The Devil" é demais! Comprei o super recomendo.

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