Mauro Ferreira no G1

Aviso aos navegantes: desde 6 de julho de 2016, o jornalista Mauro Ferreira atualiza diariamente uma coluna sobre o mercado fonográfico brasileiro no portal G1. Clique aqui para acessar a coluna. O endereço é http://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/


quinta-feira, 7 de julho de 2011

22º Prêmio da Música consagra Roberta Sá e a rica diversidade brasileira

Análise de premiação
Título: Prêmio da Música Brasileira - 22ª Edição
Idealização: José Maurício Machline
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ)
Data: 6 de julho de 2011

A 22ª edição do Prêmio da Música Brasileira consagrou a ousadia de Roberta Sá ao dedicar todo seu terceiro álbum de estúdio à obra do compositor baiano Roque Ferreira. Um gesto até arriscado que reiterou a inteligência e a personalidade raras da artista na concepção e no desenvolvimento de sua obra fonográfica. Já às voltas com o seu quarto disco de estúdio, produzido por Rodrigo Campello e com lançamento previsto para este segundo semestre de 2011, a cantora saiu do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ) na noite de 6 de julho com dois importantes troféus na categoria MPB. Pelo júri do Prêmio da Música Brasileira, Roberta foi eleita a Melhor Cantora (derrotando Maria Bethânia e a subestimada Célia) enquanto o irretocável CD Quando o Canto É Reza - Canções de Roque Ferreira, produzido por Pedro Luís, Renato Alscher e Marcello Gonçalves (visto com Roberta na foto de Gil Ferreira) foi eleito o Melhor Álbum na categoria MPB. Que fez justiça também ao premiar Emílio Santiago como Melhor Cantor (pelo primoroso disco Só Danço Samba) e o grupo Os Cariocas (por um grande disco, Nossa Alma Canta, que merecia ter tido maior repercussão ao longo de 2010). Além de Roberta Sá, somente o bandolinista Hamilton de Holanda levou dois troféus em caráter individual, tendo sido eleito o melhor solista da Categoria Instrumental pelo álbum Esperança – Ao  Vivo na Europa e agraciado com o troféu de Melhor Álbum Instrumental por Gismontipascoal – A Música de Egberto e Hermeto. Zeca Pagodinho foi premiado com razão como Melhor Cantor na Categoria Samba por seu álbum Vida da Minha Vida, mas a vitória da faixa Dolores e suas Desilusões como Melhor Canção é mais dos compositores do samba, Mauro Diniz e Monarco, do que de Zeca. Da mesma forma, o prêmio de Projeto Visual para o álbum Capoeira de Besouro - eleito o melhor da Categoria Regional - é de Gringo Cardia e não de Paulo César Pinheiro. Dentro da Categoria Canção Popular, saíram vitoriosos nomes recorrentes no segmento como Roupa Nova (Melhor Grupo) e Zezé Di Camargo & Luciano (Melhor Dupla) ao mesmo tempo em que o prêmio projetou dupla indie iniciante, Criolina, agraciada com o troféu de Melhor Álbum da categoria por Cine Tropical. Já na genérica Categoria Pop / Rock / Reggae / Hip Hop / Funk o prêmio fez justiça a Vanessa da Mata - eleita a Melhor Cantora por seu estupendo quarto álbum de estúdio, Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias - e ao coletivo Pedro Luís e a Parede, escolhido o Melhor Grupo por seu DVD Navilouca, registro ao vivo de raro requinte audiovisual. Em contrapartida, a premiação de Lulu Santos como Melhor Cantor - por seu anêmico Acústico MTV II - deve ser creditada mais à produção rala da categoria no ano de 2010 do que aos dotes vocais do artista. Mais justa foi a premiação do álbum Adoniran 100 Anos na Categoria Projeto Especial por dar visibilidade ao batalhador produtor Thiago Marques Luiz, das gravadoras Lua Music e Joia Moderna. Enfim, com poucas zebras (a maior foi a derrota de Tulipa Ruiz na Categoria Revelação para Luísa Maita) e com elegante homenagem prestada a Noel Rosa em traje de gala, em números feitos por cantores como Nana Caymmi e Marisa Monte, a 22ª edição do Prêmio da Música Brasileira espelhou - como nas edições anteriores - a diversidade que pauta a rica produção fonográfica nacional. O prêmio é da música brasileira.

25 comentários:

Mauro Ferreira disse...

A 22ª edição do Prêmio da Música Brasileira consagrou a ousadia de Roberta Sá ao dedicar todo seu terceiro álbum de estúdio à obra do compositor baiano Roque Ferreira. Um gesto até arriscado que reiterou a inteligência e a personalidade raras da artista na concepção e no desenvolvimento de sua obra fonográfica. Já às voltas com o seu quarto disco de estúdio, produzido por Rodrigo Campello e com lançamento previsto para este segundo semestre de 2011, a cantora saiu do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ) na noite de 6 de julho com dois importantes troféus na categoria MPB. Pelo júri do Prêmio da Música Brasileira, Roberta foi eleita a Melhor Cantora (derrotando Maria Bethânia e a subestimada Célia) enquanto o irretocável CD Quando o Canto É Reza - Canções de Roque Ferreira, produzido por Pedro Luís, Renato Alscher e Marcello Gonçalves (visto com Roberta na foto de Gil Ferreira) foi eleito o Melhor Álbum na categoria MPB. Que fez justiça também ao premiar Emílio Santiago como Melhor Cantor (pelo primoroso disco Só Danço Samba) e o grupo Os Cariocas (por um grande disco, Nossa Alma Canta, que merecia ter tido maior repercussão ao longo de 2010). Além de Roberta Sá, somente o bandolinista Hamilton de Holanda levou dois troféus em caráter individual, tendo sido eleito o melhor solista da Categoria Instrumental pelo álbum Esperança – Ao Vivo na Europa e agraciado com o troféu de Melhor Álbum Instrumental por Gismontipascoal – A Música de Egberto e Hermeto. Zeca Pagodinho foi premiado com razão como Melhor Cantor na Categoria Samba por seu álbum Vida da Minha Vida, mas a vitória da faixa Dolores e suas Desilusões como Melhor Canção é mais dos compositores do samba, Mauro Diniz e Monarco, do que de Zeca. Da mesma forma, o prêmio de Projeto Visual para o álbum Capoeira de Besouro - eleito o melhor da Categoria Regional - é de Gringo Cardia e não de Paulo César Pinheiro. Dentro da Categoria Canção Popular, saíram vitoriosos nomes recorrentes no segmento como Roupa Nova (Melhor Grupo) e Zezé Di Camargo & Luciano (Melhor Dupla) ao mesmo tempo em que o prêmio projetou dupla indie iniciante, Criolina, agraciada com o troféu de Melhor Álbum da categoria por Cine Tropical. Já na genérica Categoria Pop / Rock / Reggae / Hip Hop / Funk o prêmio fez justiça a Vanessa da Mata - eleita a Melhor Cantora por seu estupendo quarto álbum de estúdio, Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias - e ao coletivo Pedro Luís e a Parede, escolhido o Melhor Grupo por seu DVD Navilouca, registro ao vivo de raro requinte audiovisual. Em contrapartida, a premiação de Lulu Santos como Melhor Cantor - por seu anêmico Acústico MTV II - deve ser creditada mais à produção rala da categoria no ano de 2010 do que aos dotes vocais do artista. Mais justa foi a premiação do álbum Adoniran 100 Anos na Categoria Projeto Especial por dar visibilidade ao batalhador produtor Thiago Marques Luiz, das gravadoras Lua Music e Joia Moderna. Enfim, com poucas zebras (a maior foi a derrota de Tulipa Ruiz na Categoria Revelação para Luísa Maita) e com elegante homenagem prestada a Noel Rosa em traje de gala, em números feitos por cantores como Nana Caymmi e Marisa Monte, a 22ª edição do Prêmio da Música Brasileira espelhou - como nas edições anteriores - a diversidade que pauta a rica produção fonográfica nacional. O prêmio é da música brasileira.

Mauro Ferreira disse...

Caros navegantes, eis a lista completa de vencedores do Prêmio da Música Brasileira 2011:

CATEGORIA ARRANJADOR
ARRANJADOR
• Cristóvão Bastos por ‘Tantas Marés’ - Edu Lobo
CATEGORIA CANÇÃO
MELHOR CANÇÃO
• ‘Dolores e suas desilusões’, de Monarco e Mauro Diniz - intérprete Zeca Pagodinho (CD ‘Vida da minha vida’)
CATEGORIA PROJETO VISUAL
ARTISTA
• Paulo César Pinheiro, disco ‘Capoeira de Besouro’ – Gringo Cardia
CATEGORIA REVELAÇÃO
ARTISTA
• Luísa Maita
CATEGORIA CANÇÃO POPULAR
MELHOR ÁLBUM
• ‘Cine Tropical’, de Criolina, produtores Evaldo Luna e Criolina
MELHOR DUPLA
• Zezé Di Camargo & Luciano (‘Double face’)
MELHOR GRUPO
• Roupa Nova (‘Roupa Nova 30 anos ao vivo’)
MELHOR CANTOR
• Reginaldo Rossi (‘Cabaret do Rossi‘)
MELHOR CANTORA
• Sandra de Sá (‘África Natividade’)
CATEGORIA INSTRUMENTAL
MELHOR ÁLBUM
• ‘Gismontipascoal – a música de Egberto e Hermeto’, de Hamilton de Holanda e André Mehmari, produtores Hamilton de Holanda e André Mehmari
MELHOR SOLISTA
• Hamilton de Holanda (‘Esperança - ao vivo na Europa’)
MELHOR GRUPO
• Trio de câmara brasileiro (‘Saudades da Princesa’)
CATEGORIA MPB
MELHOR ÁLBUM
• ‘Quando o canto é reza’, de Roberta Sá & Trio Madeira Brasil, produtores Pedro Luís, Marcello Gonçalves e Renato Alscher
MELHOR GRUPO
• Os cariocas (‘Nossa alma canta’)
MELHOR CANTOR
• Emílio Santiago (‘Só danço samba’)
MELHOR CANTORA
• Roberta Sá (‘Quando o canto é reza ‘)
CATEGORIA POP/ROCK/REGGAE/ HIPHOP/FUNK
MELHOR ÁLBUM
• ‘Música de brinquedo’, de Pato Fu, produtor John Ulhoa
MELHOR GRUPO
• Pedro Luís e a Parede (‘Navilouca ao vivo’)
MELHOR CANTOR
• Lulu Santos (‘Lulu Acústico MTV II’)
MELHOR CANTORA
• Vanessa da Mata (‘Bicicletas, bolos e outras alegrias’)
CATEGORIA REGIONAL
MELHOR ÁLBUM
• ‘Capoeira de besouro’, de Paulo César Pinheiro, produtor Luciana Rabello
MELHOR DUPLA
• Renato Teixeira e Sérgio Reis (‘Amizade sincera’)
MELHOR GRUPO
• Quinteto Violado (‘Quinteto Violado canta Adoniran Barbosa e Jackson do Pandeiro’)
MELHOR CANTOR
• Vitor Ramil (‘Délibáb’)
MELHOR CANTORA
• Elba Ramalho (‘Marco Zero – ao vivo’)
CATEGORIA SAMBA
MELHOR ÁLBUM
• ‘Pra gente fazer mais um samba’, de Wilson das Neves, produtores Wilson das Neves, Zé Luiz Mais, João Rebouças e André Tandeta
MELHOR GRUPO
· Gafieira São Paulo (‘Gafieira São Paulo’)
MELHOR CANTOR
• Zeca Pagodinho (‘Vida da minha vida’)
MELHOR CANTORA
• Alcione (‘Acesa – ao vivo em São Luís do Maranhão’)
FINALISTAS - ESPECIAIS
DVD
• Arnaldo Antunes / ‘Ao vivo lá em casa’, diretor Andrucha Waddington
ÁLBUM LINGUA ESTRANGEIRA
• ‘Alma mia’ / Leny Andrade, produtor Ruy Quaresma
ÁLBUM ERUDITO
• ‘Chopin the Nocturnes’ / Nelson Freire
ÁLBUM INFANTIL
• ‘Quando eu crescer’/ Éramos Três, produtor Éramos três
ÁLBUM PROJETO ESPECIAL
• ‘Adoniran 100 anos’ / Vários, produtor Thiago Marques Luiz
ÁLBUM ELETRÔNICO
• ‘Calavera’ / Guizado, produtor Guilherme ‘Guizado’ Menezes

Luca disse...

Claro que a foto tinha de ser da protegida do Mauro, a Roberta. Falou em Roberta, Marisa, e Bethânia, ele se derrete todo..

Vladimir disse...

Mauro

Sugiro que cries um post com as premiações!!

Grande abraço

Flávio Silveira disse...

Acho que esse prêmio é um bom panorama do que aconteceu na música brasileira no ano passado. Não quero ser injusto, pois para participar do prêmio, o artista tem de inscrever o seu cd. Será que Marcelo Jeneci e Rodrigo Maranhão não se inscreveram? Se escreveram, são a grande ausência do prêmio - mereciam pelo menos ser indicados entre os três finalistas. Jeneci podia concorrer como revelação ou até mesmo como melhor disco de mpb. E por fim, acho Gilberto Gil um grande injustição. Seu cd "Fé na festa" é um dos grandes álbuns de 2010 e um dos dez melhores de toda a carreira do baiano.

Vladimir disse...

Independente das preferências músicais do Mauro (o que ninguém 'deveria' ter nada com isso) citar o prêmio de Melhor Cantora seria mais que obrigatório, pois é um dos principais prêmios e um dos mais aguardados da noite!!

Diogo Santos disse...

Sempre tenho a impressão de que os vencedores são avisados com antecedencia e por isso vão a festa.

Fábio Passadisco disse...

Que bom que o irretocável tributo de Roberta a Roque Ferreira foi eleito o melhor Cd do ano passado.

P.S: Gostaria de fazer uma pequena correção; o Cd do Trio de Câmara Brasileiro chama-se "Saudade de Princesa" e não "Saudades da Princesa".

Princesa é a cidade natal do mestre Canhoto da Paraíba, autor de todas as músicas do CD.

Um abraço e parabéns pela crítica do Prêmio.

Gill Sampaio Ominirò disse...

Que fiasco. Uma cantora fraca, com um disco tão fraco que nem o homenageado gostou ganhou da maior interprete da história da música popular brasileira, Maria Bethânia. Isso não é renovação, é o comum descarte do que é bom para se eleger uma novidade, seja ela qual for.
Cantoras maravilhosas como Selma Reis, Daúde, Mariene de Castro Nunca desbancaram Bethânia em prêmio e me aparece uma Roberta (sem) Sá(l) para ganhar um prêmio dessa importância. Parece o oscar este prêmio. Prêmio da indústria e não da arte.

Venus disse...

Nem Roberta nem Bethânia, Célia quem merecia esse prêmio!

Carlos Cardoso disse...

Bethânia não precisa ganhar mais nada. É a nossa eterna diva da MPB.
As novas vozes t~em que ser premiadas sim!!

falsobrilhante disse...

Justíssimo!!! Merecidíssimo!!! Ainda que o homenageado tenha sido um tanto quanto indelicado, QUANDO O CANTO É REZA merece o prêmio, principalmente porque, além da excelente cantora e do também excelente Trio, tem o mérito de colocar em evidência a obra desse importante compositor que é ROQUE FERREIRA.

Fredous disse...

Só tem um porém... esse disco não é da Roberta Sá.
Esse disco foi concebido pelo Trio Madeira e a Roberta Sá foi convidada para ser a voz (maravilhosa que é) já no meio do projeto. Dizer que o disco é dela é um desmerecimento aos instrumentistas maravilhosos que são o Zé Paulo Becker, Marcelo Gonçalves e Ronaldo do Bandolim.

KL disse...

Não consigo ouvir (até tentei) nem 5 min. dessa cópia piorada de Marisa Monte. Imita inclusive na forma de vertir, de falar, em resumo, parafraseando Carlos Imperial: zero, nota zero.

P.S.: ela, porém, é o retrato fiel da mpb de hoje, cheia de boçalidade e sem nenhuma bossa.

Romani disse...

Esse prêmio está desgastado, não convence mais: sempre os mesmos indicados, os mesmos premiados que se revezam a cada dois anos, até as figurinhas que aparecem na plateia são as mesmas, todos os anos... Sem contar a esquisita "coincidência" de, quase sempre, os premiados estarem lá para receber, e os "derrotados" nem sempre. São raros os casos em que o premiado não comparece, como foi o caso de Ney Matogrosso no ano passado: premiado em 2 categorias, não deu as caras p/ receber. Seria bom que o tal Zé Maurício, repensasse essa premiação, talvez organizando uma curadoria que pesquisasse melhor os indicados e, principalmente, retrabalhasse a forma das homenagens, pra não ficar c/ essa cara de eterna repetição.

Arthur Neves disse...

''Esse disco foi concebido pelo Trio Madeira e a Roberta Sá foi convidada para ser a voz (maravilhosa que é) já no meio do projeto.''

Fred, na verdade a Roberta esteve envolvida desde o começo da criação do cd. A ideia não foi apenas do trio madeira brasil, foi em conjunto com ela.

Jorge Reis disse...

Não acredito muito em premios, mas, esse eu acho merecido, o disco é ousado e irretocável mesmo...
Queria ver agora a cara do compositor que atras dos seus 15 Min de fama disse que não gostou do resultado. Azar o dele!
Adorei o disco, não sou de saudosismo mas ele me remeteu aos anos setenta com tudo de bom que aqueles anos me propiciaram...
Roberta não é Marisa Monte e nem pretende sê-la, acho que ela possui muito mais graciosidade, está mais para Gal, inclusive no que diz respeito a repertório e tecnica vocal.
Dá-lhe Roberta, esquenta não a carruagem passa ...

Antonio Fausto disse...

Não acho que tenha sido zebra o prêmio da Categoria Revelação ir para Luisa Maita. Muito pelo contrário. 'Lero-lero', o disco, é estupendo e prova que Maita tem muito o que mostrar ainda, diferente de muitos dos vencedores das outras categorias.

É uma pena que Luísa Maita ainda não tenha sido reconhecida pela grande mídia como cantora de personalidade e compositora sublime que é. Chega de mais do mesmo.

Caio Faiad disse...

Eu ainda não vejo a semelhança entre Marisa Monte e Roberta Sá. Tá ficando chato essa comparação!! Prefiro os álbuns solos da Roberta, mas é inegável que o álbum tem bons arranjos como o Zambiapungo.

Agora, apesar de eu adorar o trabalho da Tulipa Ruiz, a vitória da Luísa Maita não foi tão zebra assim, né? Impossível ouvir o álbum Lero-Lero e não gostar da faixa título, de Alento e Fulaninha

KL disse...

e essa Luiza Maita, pelo menos pelo que ouvi na apresentação dela no prêmio, é um fiasco. Tulipa Ruiz, sim, mereceria o de Cantora Revelação.

Marcelo Barbosa disse...

Estou com a opinião do Romasi, sem contar que os premiados também SEMPRE fazem os números musicais.
A patota do Sr. Macchiline vence mas não convence!
Alcione mesmo fez um disco chato e burocrático ao vivo (o único merecedor foi o do ano passado referente ao Acesa de estúdio) e é premiada TODOS os anos. Deveria se chamar Prêmio Alcione de melhor cantora de "Samba" (entre aspas mesmo!).
Mariene de Castro fez um belo disco e o júri deixou passar.
Não acredito nesse prêmio e a única coisa que tem de bom são as homenagens, quase sempre justas.
No mais, adoro Roberta Sá, mas o disco é chato.
Jorge Reis, Roque Ferreira não precisa de ibope da Roberta Sá. Se duvidar é ela quem precisa dele e não o contrário. Abs,

Marcelo Barbosa - Brasília (DF)

Jorge Reis disse...

Sim Marcelo Barbosa Roberta Sá e todos os amantes da MPB precisamos do Sr Roque Ferreira, mas dispensamos a sua falta de tato, para não dizer de educação.
Onde já se viu receber uma homenagem e dizer que não gostou?
Até porque o resultado foi execelente e se assim não fôra, não levaria dois premios.
Abraços...

Cássia disse...

Fiquei triste com a fraca interpretação da minha musa Marisa Monte.

Carlos Cardoso disse...

Realmente a apresentação de Marisa foi aquém do que estamos acostumados. É visível o desconforto da Diva durante a apresentação. Dá impressão que algo está errado. Os graves têm muito ar. Mas depois do alvoroço feito nesses comentários, eu esperava por algo pior.
Espero que Marisa esteja bem...

André disse...

Interpretação fraca da Marisa... essa foi boa! Ela cantou adequadamente um samba do Noel com sua voz cada vez mais lapidada.Acho que muitos não entendem que a Marisa não abusa mais da dramaticidade inicial de sua carreira (que era bonito tbem).Agora quem será que cantou bem então, a Ivete? rsrsrsrsr. Esta nem devia ser convidada!