A ser festejado em 2012, o centenário de nascimento de Luiz Gonzaga (1912 - 1989) começa a despertar o interesse da indústria do disco. Mal lançou o (ótimo) CD Uma Flor para Nelson Cavaquinho - 100 Anos, o produtor Thiago Marques Luiz já idealiza para a Lua Music a gravação de similar tributo ao Rei do Baião. Falta somente o aval dos herdeiros de Gonzagão para o projeto começar a ser concretizado. É provável que a gravadora Sony Music - detentora da maior e mais expressiva parcela da obra fonográfica do artista - também ponha nas lojas coletânea inédita e/ou reedições de alguns álbuns gravados por Gonzaga na extinta RCA-Victor.
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8 comentários:
A ser festejado em 2012, o centenário de nascimento de Luiz Gonzaga (1912 - 1989) começa a despertar o interesse da indústria do disco. Mal lançou o (ótimo) CD Uma Flor para Nelson Cavaquinho - 100 Anos, o produtor Thiago Marques Luiz já idealiza para a Lua Music a gravação de similar tributo ao Rei do Baião. Falta somente o aval dos herdeiros de Gonzagão para o projeto começar a ser concretizado. É provável que a gravadora Sony Music - detentora da maior e mais expressiva parcela da obra fonográfica do artista - também ponha nas lojas coletânea inédita e/ou reedições de alguns álbuns gravados por Gonzaga na extinta RCA-Victor.
É muito oportuna essa ideia! Aliás, toda homenagem será pouca pra esse gênio que foi Luiz Gonzaga, o velho Lua. Só espero que não seja nenhuma coletânea aleatória... =P
Tô com o Luis (acima) e com o Luiz (Thiago Marques Luiz)! Toda homenagem será pouca pra grandiosidade do Velho Lua! (* assim deveria ser também com outro gênio: Jackson do Pandeiro).
Espero que a Sony não lance coletâneas desnecessárias, e sim reedições caprichadas de todo o acervo (sim, todo!) que ela possuir do Gonzagão! Discos remasterizados, encartes ricos, textos, fotos... Serei o primeiro a comprar! hehehe
Tenho uma caixa do Gonzagão que não vendo, não troco e nem dou!
É um daqueles casos que o cara é tão grande que se confunde com ritmo. Como Bob Marley´com o Reggae.
Aliás, vi o Dominguinhos certa vez falar que quando o Reggae surgiu ele foi mostrar a novidade para o Gonzaga. Ele ouviu e disse:
"Oxe, isso é um baião metido a besta!" rsrsrs
Na esperança que a Quintanda lance o "Luas de Gonzaga", que prometeu para o início desse ano e ainda não chegou às lojas.
Nesse tributo a Gonzaga, suas valsas receberam letras Gereba, Xico Bizerra, Fausto Nilo, Maciel Melo, Gilberto Gil, entre outros compositores nordestinos.
E viva ao Frank Sinatra do sertão!! Toda homenagem é pouca para um homem que cantou e decantou todas as belezas e agruras existentes no sertão de forma bastante inovadora pra época.
A onipresença de Gonzagão é algo impressionante no Nordeste, é algo que mesmo depois de quase 21 anos de sua morte não se ofusca.
É como disse o colega acima, o nome LG já se fundiu ao ritmo e hoje é se tornou indissociável do mais genuíno ritmo da região.
Salve LG!!Salve a música popular Nordestina!!
Luiz Gonzaga está para o sertão como João Gilberto está para o litoral. São os dois maiores criadores da moderna música popular brasileira, que mudaram (para melhor) praticamente tudo.
Em relação ao Centenário desse gênio, no melhor sentido da palavra, é o momento ideal para que a RCA/Universal relance toda a fantástica discografia de LG (com as capas sem aquelas absurdas e desnecesárias molduras sépia, por favor!). É difícil, senão impossível, encontrar alguma coisa que não seja, no mínimo, razoavelmente bom nessa obra monumental. Há inclusive álbuns sensacionais ignorados por biógrafos ou desconhecidos da maioria, como, por exemplo, "O Canto Jovem de Luiz Gonzaga", em que ele praticamente faz um mapeamento de compositores tanto da bossa quanto do tropicalismo como Edu Lobo, Gilberto Gil, Caetano veloso, Antonio Carlos & Jocafi, entre outros, inclusive traz a versão definitiva para "Caminho de Pedra" (de Jobim e Vinícius), lançada por Elizeth Cardoso no álbumm "Canção do Amor Demais". Obviamente, os 78rpm também deveriam voltar às lojas nessa fornada, e poderiam vir com capa imitando as capas pré-lp, de papel-embrulho mostrando apenas o selo), com faixas em ordem cronológica, e nada de coletâneas pelo amor do "padim padre Ciço", que isso já tem demais encalhado nas prateleiras.
Alô, alô, Charles Gavin, Rodrigo Faour, Thiago Marques, Carlos Savalla, Marcelo Fróes e afins: quem vai sair na frente?
Eu queria ver mesmo era toda a obra fonográfica de Gonzagão nas lojas com os encartes originais e as músicas remasterizadas. Tenho certeza de que não sobrariam nas preateleiras!!
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