♪ Dando a partida nas comemorações de seus 25 anos de carreira fonográfica, iniciada em 1987 com o lançamento de seu primeiro álbum (Selma Reis, edição independente), Selma Reis estreou show inédito, O cabaré de Florbela, no Teatro Rival, no Rio de Janeiro (RJ), na noite de ontem, 22 de julho de 2011. Dirigido e roteirizado por Flávio Marinho, o show foi gravado ao vivo na estreia para originar o primeiro DVD da cantora. Por isso, ao fim do bis, o pianista Misael da Hora informou ao público que algumas repetições de músicas seriam feitas e convidou a plateia para permanecer na casa. Com o figurino preto que usara somente no bis, Selma - em foto de Rodrigo Goffredo - voltou à cena para cantar novamente Viagem (João de Aquino e Paulo César Pinheiro, 1973), Como nossos pais (Belchior, 1976), O que é o amor (Danilo Caymmi e Dudu Falcão, 1990) e Tô voltando (Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro, 1979). O curioso é que, com exceção de O que é o amor, os números repetidos tinham sido feitos antes do bis com outro figurino, um vestido rosa de corte mais sensual - o que pode provocar erros de continuidade na filmagem do DVD, que seria editado pelo selo da cantora. De tom retrospectivo, o show O cabaré de Florbela entrelaça com habilidade músicas gravadas pela intérprete com trechos de poemas de Florbela Espanca (1894 - 1930), poeta portuguesa eternizada por versos de tom passional como o belo canto de Selma Reis.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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3 comentários:
Dando a partida nas comemorações de seus 25 anos de carreira fonográfica, iniciada em 1987 com o lançamento de seu primeiro álbum (Selma Reis, edição independente), Selma Reis estreou show inédito, O Cabaré de Florbela, no Teatro Rival, no Rio de Janeiro (RJ), na noite de ontem, 22 de julho de 2011. Dirigido e roteirizado por Flávio Marinho, o show foi gravado ao vivo na estreia para originar o primeiro DVD da cantora. Por isso, ao fim do bis, o pianista Misael da Hora informou ao público que algumas repetições de músicas seriam feitas e convidou a plateia para permanecer na casa. Com o figurino preto que usara somente no bis, Selma - vista em foto de Rodrigo Amaral - voltou à cena para cantar novamente Viagem (João de Aquino e Paulo César Pinheiro, 1973), Como Nossos Pais (Belchior, 1976), O Que É o Amor (Danilo Caymmi e Dudu Falcão, 1990) e Tô Voltando (Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro, 1979). O curioso é que, com exceção de O Que É o Amor, os números repetidos tinham sido feitos antes do bis com outro figurino, um vestido rosa de corte mais sensual - o que pode provocar erros de continuidade na filmagem do DVD, que vai ser editado pelo selo da cantora. De caráter retrospectivo, o show O Cabaré de Florbela entrelaça com habilidade músicas gravadas pela intérprete com trechos de poemas de Florbela Espanca (1894 - 1930), poeta portuguesa eternizada por seus versos de tom passional e intenso como o canto de Selma Reis.
Bom dia, Mauro.
Admiro o seu trabalho e sei que fazer uma avaliação sobre uma cantora no porte da Selma Reis, é tarefa árdua. Mas creio que qualquer crítica, mesmo que muita vezes não nos agrade, seja proveitosa e construtiva. Eu sou produtora da Selma e fã desde que me entendo por gente. No repertório do espetáculo, nada mais justo do que entrar, comemorando os 25 anos de carreira, alguns de seus maiores sucessos. As pessoas gostam de cantar o que sabem realmente. Estive lá e vi um público cativante aclamando de pé o retorno da artista, o que muito me emocinou, mais ainda no segundo dia. Claro que na estréia tiveram poucos deslizes, mas consideráveis em se tratando do corpo do trabalho que tivemos. A Selma não lançará DVD, aquilo foi um registro nosso para trabalhos futuros, só para que seja esclarecido.
De qualquer forma, agradeço por ter aberto esse espaço para que todos possam se comunicar.
Um abraço.
Bom dia, Mauro.
Eu admiro o seu trabalho e imagino que deve ser tarefa árdua avaliar uma cantora no porte da Selma Reis. Eu sou sua produtora e a acompanho como fã desde que me entendo por gente. Todo o repertório do Cabaré de Florbela foi escolhido com muito carinho e todo costurado em um roteiro muito bem escrito por Flavio Marinho. Nada mais justo do que comemorarmos os seus 25 anos de carreira contemplando os seus maiores sucessos no palco. Na verdade, as pessoas gostam de cantar o que realmente sabem. Eu pude ver o público cativante aclamar de pé o retorno da artista, o público que a mesma conquistou com muita luta e suor; e isso foi mais perceptível ainda, no segundo dia, já que no primeiro aconteceram pequenos deslizes por se tratar de ser uma estréia. A Selma tem um estilo próprio, diferenciado e admirável. Tive o privilégio também de ouvir e conhecer músicos de muita categoria como Régis Gonçalves e Misael da Hora (que é diretor musical do Quarteto em Cy). Sobre o DVD do espetáculo, na verdade não será lançado, gravamos como um registro para futuros projetos.
De qualquer maneira, muito obrigada por esse espaço onde podemos nos expressar e falar sobre música. A discussão que leva a um propósito frutífero, sempre é bem vinda!
Um abraço.
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