Título: Emilinha & Marlene - As Rainhas do Rádio
Texto: Thereza Falcão e Júlio Fischer
Direção: Antonio de Bonis
Direção musical: Marcelo Alonso Neves
Elenco: Vanessa Gerbelli (Emilinha Borba) e Solange Badim (Marlene), entre outros
Foto: Divulgação / Estela Albani
Cotação: * * * *
Em cartaz no Teatro Maison de France, no Rio de Janeiro, até 11 de dezembro de 2011
Em 1949, a vitória de Marlene no concurso de Rainha do Rádio promovido pela Rádio Nacional tirou momentaneamente a coroa de Emilinha Borba (1922 - 2005) e gerou longínqua rivalidade entre as duas cantoras, alimentada tanto pela mídia da época quanto pelo fiéis e passionais fãs das artistas. Decorridos 62 anos, um musical revira com afetividade e saudosismo as memórias dessa guerra que atravessou a década de 50 e, mesmo com menor gás, sobreviveu ao fim da era dourada do rádio brasileiro. Em cartaz de quinta-feira a domingo no Teatro Maison de France no Rio de Janeiro (RJ), até 11 de dezembro de 2011, Emilinha & Marlene - As Rainhas do Rádio tem sua narrativa estruturada de forma recorrente em musicais. A partir das lembranças de duas irmãs, Gegê (Rosa Douat) e Bia (Ângela Rebello), postas em campos opostos por a primeira ser fã de Marlene e a segunda idolatrar Emilinha, vão sendo encenadas passagens importantes da vida das cantoras entre números musicais que totalizam mais de 50 músicas. O primeiro ato é bom e o segundo - que foca as cantoras já em fase crespuscular - é melhor ainda por expor um pouco mais da personalidade das artistas fora dos palcos da Rádio Nacional. Só que a balança tende a perder o equilíbrio ao longo da encenção pela supremacia vocal de Solange Badim sobre Vanessa Gerbelli - fator que valoriza mais a figura de Marlene em cena. Tal como em 1949, Marlene vence Emilinha neste musical que expõe todo o talento de Badim. A atriz compõe primorosamente a cantora vivaz de tom expansivo e canto marcado por uma teatralidade que - finda a era do rádio - permitiu que Marlene se reinventasse como artista no campo das artes cênicas, encenando shows teatralizados de grande impacto e participando de peças como atriz. Badim convence ao representar todas as fases de Marlene e, como cantora, defende bem todos seus números, brilhando especialmente no afro-samba Lamento Negro (Humberto Porto e Constantino Silva) - número que ilustra o triunfo de Marlene no Olympia de Paris - e no contagiante samba-enredo Alô, Alô, Taí Carmen Miranda (Heitor Achiles, Maneco e Wilson Diabo), alocado no roteiro para lembrar o pioneirismo de Marlene ao puxar o samba do Império Serrano na avenida no Carnaval carioca de 1972. Se Marlene domina a cena com brilho na pele de Badim, Emilinha é encarnada de forma eficiente por Vanessa Gerbelli, atriz que não é cantora, mas que canta de forma afinada no musical. Sua voz está sempre bem colocada. Contudo, falta a Gerbelli a expressão que identifica uma grande cantora - o que faz com que o musical deixe a impressão de que Marlene era superior a Emilinha. É fato que, a partir dos anos 70, Marlene explorou outros repertórios e formas de arte enquanto Emilinha permaneceu presa ao seu passado de glória. Mas, na era do rádio, Emilinha teve uma voz e uma força que não transparecem em sua totalidade na interpretação de Gerbelli. Por ser (boa) atriz, e não exatamente uma cantora, Gerbelli tem seus melhores momentos no segundo ato, mais dramático, quando Emilinha está às voltas com os problemas nas cordas vocais que corroeram sua estabilidade emocional e a fizeram pensar em abandonar a carreira. O retorno foi feito com bolero de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, Voltei pra Ficar, um dos melhores números musicais de Gerbelli. Que também emociona ao dividir Se Querer Saber (Peter Pan) na sua última cena com o ator Luiz Nicolau, intérprete do marido de Emilinha, Arthur Souza Costa, então já à beira da morte. Mas nada soa pesado. O drama é contido. É com leveza que o texto mostra - sempre de forma paralela e cronológica - as trajetórias artísticas de Emilinha e Marlene. Em algumas cenas, o diretor Antonio de Bonis explora a comicidade já naturalmente presente nas atitudes dos fãs passionais das cantoras. Com números musicais orquestrados dentro dos padrões dos musicais brasileiros pelo diretor musical Marcelo Alonso Neves, Emilinha & Marlene - As Rainhas do Rádio brilha também por conta dos belos figurinos de Rosa Magalhães e do entrosado elenco coadjuvante. Stella Maria Rodrigues tem seu melhor momento como a espontânea Eneida. Já Cilene Guedes impressiona ao reproduzir com perfeição as expressões de Bibi Ferreira a partir dos anos 70. Por sua vez, as intérpretes das irmãs rivais - Ângela Rebello e Rosa Douat - defendem com zelo personagens que, de certa forma, são coprotagonistas do espetáculo por conduzirem todo o texto a partir de suas reminiscências tão saudosas quanto (ainda) apaixonadas. Somente a cenografia de Sérgio Marimba resulta sem brilho, deixando a cena menos bela. Mas nada compromete o êxito do musical, que prende a atenção do espectador em quase três horas de espetáculo por reviver uma história lendária e rebobinar um repertório (Chiquita Bacana, Qui Nem Jiló, Escandalosa, Tomara que Chova, Lata d'Água, Dez Anos, Galope, Mulata Yê Yê Yê e Canta Brasil, entre outras músicas) que, em sua maior parte, resistiu ao fim da era do rádio que projetou as já imortais Emilinha e Marlene entre tapas, beijos, música e alegria. Mas a vitória é de Marlene - como naquele já lendário concurso de Rainha do Rádio promovido pela Nacional em 1949...
18 comentários:
Em 1949, a vitória de Marlene no concurso de Rainha do Rádio promovido pela Rádio Nacional tirou momentaneamente a coroa de Emilinha Borba (1922 - 2005) e gerou longínqua rivalidade entre as duas cantoras, alimentada tanto pela mídia da época quanto pelo fiéis e passionais fãs das artistas. Decorridos 62 anos, um musical revira com afetividade e saudosismo as memórias dessa guerra que atravessou a década de 50 e, mesmo com menor gás, sobreviveu ao fim da era dourada do rádio brasileiro. Em cartaz de quinta-feira a domingo no Teatro Maison de France no Rio de Janeiro (RJ), até 11 de dezembro de 2011, Emilinha & Marlene - As Rainhas do Rádio tem sua narrativa estruturada de forma recorrente em musicais. A partir das lembranças de duas irmãs, Gegê (Rosa Douat) e Bia (Ângela Rebello), postas em campos opostos por a primeira ser fã de Marlene e a segunda idolatrar Emilinha, vão sendo encenadas passagens importantes da vida das cantoras entre números musicais que totalizam mais de 50 músicas. O primeiro ato é bom e o segundo - que foca as cantoras já em fase crespuscular - é melhor ainda por expor um pouco mais da personalidade das artistas fora dos palcos da Rádio Nacional. Só que a balança tende a perder o equilíbrio ao longo da encenção pela supremacia vocal de Solange Badim sobre Vanessa Gerbelli - fator que valoriza mais a figura de Marlene em cena. Tal como em 1949, Marlene vence Emilinha neste musical que expõe todo o talento de Badim. A atriz compõe primorosamente a cantora vivaz de tom expansivo e canto marcado por uma teatralidade que - finda a era do rádio - permitiu que Marlene se reinventasse como artista no campo das artes cênicas, encenando shows teatralizados de grande impacto e participando de peças como atriz. Badim convence ao representar todas as fases de Marlene e, como cantora, defende bem todos seus números, brilhando especialmente no afro-samba Lamento Negro (Humberto Porto e Constantino Silva) - número que ilustra o triunfo de Marlene no Olympia de Paris - e no contagiante samba-enredo Alô, Alô, Taí Carmen Miranda (Heitor Achiles, Maneco e Wilson Diabo), alocado no roteiro para lembrar o pioneirismo de Marlene ao puxar o samba do Império Serrano na avenida no Carnaval carioca de 1972.
Se Marlene domina a cena com brilho na pele de Badim, Emilinha é encarnada de forma eficiente por Vanessa Gerbelli, atriz que não é cantora, mas que canta de forma afinada no musical. Sua voz está sempre bem colocada. Contudo, falta a Gerbelli a expressão que identifica uma grande cantora - o que faz com que o musical deixe a impressão de que Marlene era superior a Emilinha. É fato que, a partir dos anos 70, Marlene explorou outros repertórios e formas de arte enquanto Emilinha permaneceu presa ao seu passado de glória. Mas, na era do rádio, Emilinha teve uma voz e uma força que não transparecem em sua totalidade na interpretação de Gerbelli. Por ser (boa) atriz, e não exatamente uma cantora, Gerbelli tem seus melhores momentos no segundo ato, mais dramático, quando Emilinha está às voltas com os problemas nas cordas vocais que corroeram sua estabilidade emocional e a fizeram pensar em abandonar a carreira. O retorno foi feito com bolero de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, Voltei pra Ficar, um dos melhores números musicais de Gerbelli. Que também emociona ao dividir Se Querer Saber (Peter Pan) na sua última cena com o ator Luiz Nicolau, intérprete do marido de Emilinha, Arthur Souza Costa, então já à beira da morte. Mas nada soa pesado. O drama é contido. É com leveza que o texto mostra sempre de forma paralela e cronológica as trajetórias artísticas de Emilinha e Marlene. Em algumas cenas, o diretor Antonio de Bonis explora a comicidade já naturalmente presente nas atitudes dos fãs passionais das cantoras. Com números musicais orquestrados dentro dos padrões dos musicais brasileiros pelo diretor musical Marcelo Alonso Neves, Emilinha & Marlene - As Rainhas do Rádio brilha também por conta dos belos figurinos de Rosa Magalhães e do entrosado elenco coadjuvante. Stella Maria Rodrigues tem seu melhor momento como a espontânea Eneida. Já Cilene Guedes impressiona ao reproduzir com perfeição as expressões de Bibi Ferreira a partir dos anos 70. Por sua vez, as intérpretes das irmãs rivais - Ângela Rebello e Rosa Douat - defendem com zelo personagens que, de certa forma, são coprotagonistas do espetáculo por conduzirem todo o texto a partir de suas reminiscências tão saudosas quanto (ainda) apaixonadas. Somente a cenografia de Sérgio Marimba resulta sem brilho, deixando a cena menos bela. Mas nada compromete o êxito do musical, que prende a atenção do espectador em quase três horas de espetáculo por reviver uma história lendária e rebobinar um repertório (Chiquita Bacana, Qui Nem Jiló, Escandalosa, Tomara que Chova, Lata d'Água, Dez Anos, Galope, Mulata Yê Yê Yê e Canta Brasil, entre outras músicas) que, em sua maior parte, resistiu ao fim da era do rádio que projetou as já lendárias Emilinha e Marlene entre tapas, beijos, música e alegria. Mas a vitória é de Marlene.
Confessa, Mauro, você é Marlenista...
Falando sério, é musical assim que eu queria ver mais aqui em São Paulo, não essas réplicas de espetáculos lá de fora.
Mauro, assisti o espetáculo na mesma noite que você. Achei que você deixou escapar as vaciladas no texto por parte da Gerbelli. Ela titubeou no texto umas 5 ou 6 vezes, dando a impressão que estava nervosa. Quanto a Badim, sem comentários. Está perfeita, cantando e atuando!! Um super musical, imperdível!!
Marcelo, você tem razão. Mas não ressaltei isso no texto de forma intencional. Como estruturei toda a resenha na superioridade (evidente) da Badim/Marlene em cena, achei que pareceria implicância minha com a Gerbelli se ressaltasse esses (pequenos) tropeços com o texto. Abs, grato por sua participação constante no blog, MauroF
o musical brasileiro tem revelado belas vozes de atrizes, algumas desconhecidas, que até mereceriam gravar e fazer carreira; ao contrário das "cantoras" do momento, que não cantam nada e, além disso, são canastronas.
Marlene é uma importantíssima e excepcional cantora. Inovadora, criou um jeito singular de cantar e de se apresentar, nas inflexões cheias de malícia, na teatralidade, na expressão corporal, na gesticulação, etc. E ela realmente não ficou parada no tempo. Ousada, experimentou novos repertórios, lançando, inclusive, muitos músicos importantes na década de 1970. É evidente que, enquanto personagem, Marlene é um prato cheio pra que uma atriz/cantora de qualidade possa exibir seus talentos. A persona já coloca a atriz em vantagem. É um desafio, Marlene foi considerada a mulher mais elegante de sua época, e pelo que vc diz, Mauro, Solange Badim encarnou os atributos dela c/ perfeição. Gostei muito da ideia do texto, desenvolvido a partir da rivalidade entre 2 irmãs, deve ser interessante, espero que venha pra Sampa. Adorei sua resenha, Mauro, desde o título dela, inteligente e provocativo. Abs!
Quem disse que a Vanessa Gebelli titubeou? Ela simplesmente foi Emilinha, quanto a Badim,valorizou a Marlene. Se Marlene cantasse com Badim, meu Deus do Céu, seria realmente a maior. Me diz a musica de Marlene que esteve em paradas de sucessos? Voces são jovens e não participaram dos auditorios de Radio, não viveram a melhor época, simplesmente estão se baseando na peça. A Badim é otima Atriz e fez acreditando no papel dela. O certo é que, Marlene e todas as artistas eram e são coadjuvantes de Emílinha Borba.
Qual a gravadora em que Marlene gravou meu Guri, pois eu quero comprar este CD ou LP. Muitas músicas que Badim cantou não foram gravadas por Marlene e Badim apareceu porque viu que ali era um Teatro e ela teria que aparecer, saindo um pouco da original Marlene e Vanessa representou a simplicidade a meiguice, a ternura e o carisma de Emilinha Borba
Ha, se não fosse os trejeitos da Badim a Marlene não estaria com nada. No texto ela mesma diz que tem a vos pequena. Ela nunca cantou, representava sim e mexia muito com as mãos e abria as pernas. Como já disse e disse a própria Solange ela está fazendo coisas que a Marlene não fazia e outra coisa: Parabéns aos figurinos estão lindos, só que a Marlene não colocava roupa transparente, era sim muito elegante, mas não com corpo seminu.
Olá, Mauro,
Sinto muito que você tenha ido assistir à peça naquele domingo porque estava num péssimo dia,de muita exaustão. Que pena.
Não quero jamais contestar suas preferências- também sou fã da Badim- apenas aproveito este espaço democrático para me colocar, acho justo.
Por causa da TV (sempre emendando um trabalho no outro) estou afastada dos musicais desde Cazas de Cazuza, em 2000, mas iniciei minha carreira neste segmento, em São Paulo. Minha mãe e meu irmão são músicos, cantei em quartetos, sextetos, fiz vários espetáculos musicais, como Pocket Broadway, Turandot, Quixote, etc. Gravei canção para um dos filmes do Domingos Oliveira, para a trilha do ballet "O Circo Místico" do Edu Lobo (a convite do mesmo) enfim, a música não é uma novidade na minha vida. "Emilinha e Marlene" é uma espécie de retomada desta rotina, coisa que eu esperava há muito tempo e que, realmente demanda um condicionamento especial.
Trabalhei a personagem em torno da simplicidade, do romantismo e da feminilidade que ela exalava, Realmente, não tenho a voz de Emilinha, que era forte e bem metalizada. Sou soprano, tenho uma voz leve e mais adequada às melodias ligeiras. Da mesma forma, e no sentido inverso, Marlene não tinha a potência e a explosão de Solange. Estreamos agora e ainda há muito trabalho pela frente. Alguns tons estão sendo retrabalhados (a princípio a ideia era manter os tons de Emilinha) para cima, para ficar tudo mais confortável.
Fico feliz que tenha gostado da peça e , ao mesmo tempo, triste por ter (e toda a plateia) me visto em tão mau dia. Beijos.
Vanessa ontem fez igualzinho a Emilinha no final, Emilinha quando não chegava junto com a Orquestra ela ria e entrava e a Orquestra seguia atrás. Parabéns Vanessa você foi ótima, continua assim.
Vanessa, grato por seu comentário.
Admiro muito seu trabalho como atriz (que acompanho pela TV), mas, exceto por Cazas de Cazuza, não sabia de fato dessa sua experiência com a música. E, embora tenha visto o Cazas, não me lembrava dele (uma falha, admito).
De todo modo, não vejo problema com sua voz no espetáculo. Acho que o texto deixa isso claro. Lamento ter visto o musical justamente num dia que você considera ruim (entendo isso perfeitamente, um ator sabe quando pode ir além).
Mas reitero que a questão exposta pela resenha é de natureza mais subjetiva. Conheci nos anos 90 Marlene e Emilinha por conta de meu trabalho como jornalista. Acho que, cada uma a seu modo, elas tinham sua expressão, sua personalidade. E acho que o espetáculo deixa a impressão de que Marlene era uma figura mais interessante (opinião compartilhada por amigos que viram o musical, alguns em dias diferentes do meu).
Refleti durante esses dias e acho que talvez essa impressão seja gerada pelo texto perfilar a Marlene de forma mais interessante.
Enfim, apenas quero deixar claro que admiro seu trabalho, apenas acho que - por questões que nada tem a ver com talento - a Marlene/Badim brilha mais no musical. Mas essa é apenas uma opinião.
Enfim, grato de novo pela participação. Caso queira falar comigo em particular, João e Stella Pontes têm meus contatos.
abs, MauroF
Conheci as duas Estrelas desde 1952, portanto conheci na melhor época. Não perdia um só programa de Radio (Cesar, Barcelos e outros). A época 1990 já era outro departamento.
Como um critico pode avaliar um artista só por um musical (resumido) que está levando agora em 2011? A Marlene está bem representada por Badim, pois como já disse (não desprezando Marlene) que se Marlene tivesse a vos da atriz, meu Deus do Céu seria a maior interprete popular. Não se pode comparar a atriz Marlene com a cantora Emilinha Borba - Marlene teria que disputar com: Bibi Ferreira, Fernanda Montenegro e outras.
A Vanessa está ótima, está passando a meiguice e todo temperamento de Emilinha Borba. Toda critica é construtiva, antigamente falava-se: "Fale mal, mas fale do cinema Nacional"
Convido os críticos para visitar o Fã Clube Nacional de Emilinha Borba e ver alguns vídeos por ela deixado. Será um prazer recebê-los. Gesa
Quero aproveitar esta pagina pra dizer aos meus amigos admiradores da cantora Marlene, que eu a respeito muito e nunca falaria mal da Marlene em tempo algum. Sou amiga de Ramalho e ele me conhece. Sempre freqüentei a Radio Nacional e ia a todos os programas, tanto do Cesar como de Barcelos e sempre aplaudi Marlene. O que eu digo sempre é que Badim está fazendo mais do que Marlene, ela acredita no que faz e está de parabéns. Quem morreu são vocês que não sabem Le e ainda gostam de confusão. Gostaria de ser amiga de Marlene assim como fui de Emilinha, pois se ela quiser lindos passeios nós vamos fazer. Deus lhe de bastante saúde e que continue entre nós cantando e encantando. Gesa
Ninguém retrucou quando Mauro disse que Vanessa não era cantora. Admiradores de Marlene critique também, de sua opinião, não fiquem falando em Missas que é feio, ainda mais em mentiras.
Estou desabafando na pagina de Mauro porque sei que é bem aceita. Le o que escrevi no de Leda. Gesa
Minha gente, elogios pra Vanessa e Solange já foram esgotados. são maravilhosas, mas não podemos deixar de homenagear, Ângela Rebello e Rosa Douat(duas fãs apaixonadas) Rosa, Cristiano Gualdas e Luiz Nicolau. Quando faz Cauby é fantástico, quando eles imitam as bichinhas e fenomenal,a Mona perfeita, MARAVILHOSOS. Beijos a todos. Vou bater o recorde em audiência, já vi sete vezes e até dezembro nem sei . Beijão.
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