Série criada pela Microservice dentro do projeto de revitalização do acervo da Copacabana, Bilogia vai relançar - embalados em box duplo e vendidos conjuntamente - dois álbuns da discografia de artistas que passaram pelo elenco da extinta gravadora carioca. O primeiro título da série é dedicado a Raul Seixas (1945 - 1989). Voltam ao catálogo os dois últimos álbuns individuais do roqueiro, Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Pedra do Gênesis (1988). O primeiro foi gravado em 1986, ano em que Raul já enfrentava os problemas de saúde que iriam tirá-lo definitivamente de cena em agosto de 1989. Com repertório centrado nas parcerias de Raul com Cláudio Roberto, Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! fez sucesso. No rastro da boa execução da faixa Cowboy Fora da Lei, propagada na trilha sonora da novela Brega-Chique (1988), músicas como Cantar e Quando Acabar o Maluco Sou Eu se tornaram relativamente conhecidas. Disco de cunho mais filosófico, perceptível em faixas como Areia da Ampulheta e A Lei, A Pedra do Gênesis obteve repercussão mais reduzida ao ser lançado em setembro de 1988. Um dos destaques foi a releitura de Lua Bonita (Zé do Norte e Zé Martins).
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4 comentários:
Série criada pela Microservice dentro do projeto de revitalização do acervo da Copacabana, Bilogia vai relançar - embalados em box duplo e vendidos conjuntamente - dois álbuns da discografia de artistas que passaram pelo elenco da extinta gravadora carioca. O primeiro título da série é dedicado a Raul Seixas (1945 - 1989). Voltam ao catálogo os dois últimos álbuns individuais do roqueiro, Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Pedra do Gênesis (1988). O primeiro foi gravado em 1986, ano em que Raul já enfrentava os problemas de saúde que iriam tirá-lo definitivamente de cena em agosto de 1989. Com repertório centrado nas parcerias de Raul com Cláudio Roberto, Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! fez sucesso. No rastro da boa execução da faixa Cowboy Fora da Lei, propagada na trilha sonora da novela Brega-Chique (1988), músicas como Cantar e Quando Acabar o Maluco Sou Eu se tornaram relativamente conhecidas. Disco de cunho mais filosófico, perceptível em faixas como Areia da Ampulheta e A Lei, A Pedra do Gênesis obteve repercussão mais reduzida ao ser lançado em setembro de 1988. Um dos destaques foi a releitura de Lua Bonita (Zé do Norte e Zé Martins).
Muito melhor esses relançamentos do que chafurdar no "baú do Raul" e colocar no mercado material de mera curiosidade, "apenas para fãs", ou coletâneas com mais do mesmo - fica a dica para relançar em vinil.
Concordo com o Neto.
Raul é meu artista favorito e por isso mesmo desgosto desses caça-níqueis.
Quanto aos discos, acho a Pedra do Gênesis bem fraquinho, já o "amarelinho" é muito bom!
Claro que não é do nível dos primeiros e clássicos, mas vale muito a pena.
Outro dia li uma maluquice no “JB” (não existe mais o “JB” físico, só o virtual): um cara defendendo Raul Seixas de uma suposta agressão contida na canção “Rock’n’Raul”. Meu camarada Ty Medeiros foi quem me mandou o link. O cara pensa que descrever “uma vontade feladaputa de ser americano” é uma acusação, como se isso representasse algo negativo para mim. Está por fora. Ou pior: mostra que ele próprio é quem supõe — numa atitude pré-tropicalista — que um brasileiro sentir genuinamente essa vontade feladaputa de ser americano e exibi-la é algo reprovável. Burrice. Um garoto, em meio à pequena multidão que se reúne para ver Gerônimo cantar na Escadaria do Passo em Salvador, me abordou com a mesma conversa. Estava fulo. Era muito jovem e viril e parece que queria me bater. Discuti um pouco com ele e segui meu caminho. Ele não engoliu a veemência com que reafirmei que a canção é uma homenagem a Raul. Deve ser muito óbvio para quem quer que esteja inteirado dos assuntos envolvidos (rock, rock no Brasil, o histórico de Raul, o meu, o dos tropicalistas, a verdade tropical) que minha canção (com ser o embrião do trabalho que veio dar no “Cê”) é uma ode a Raul Seixas. Não me interessam as interpretações que porventura ofereçam Lobão ou Marcelo Nova. Aliás, será que tenho de explicar que dizer que Marx tem razão como Lobão é uma piada irreverente com Marx? Há mesmo quem não tenha entendido a graça? E há quem pense que a frase “Lobão tem razão” da minha canção significa, não a restrita e comovida aprovação do verso “chega de verdade”, mas uma afirmação de que Lobão — tão errático — tem sempre razão???
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