Mauro Ferreira no G1

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sábado, 13 de agosto de 2011

Sem inovar, Limp Bizkit volta às origens de seu nu metal em 'Gold Cobra'

Resenha de CD
Título: Gold Cobra
Artista: Limp Bizkit
Gravadora: Interscope / Universal Music
Cotação: * * * 1/2

Sem procurar inventar moda dentro do gênero rotulado como nu metal, como fizeram o KoRn e o Linkin Park (este com resultados mais interessantes), o Limp Bizkit reitera sua fidelidade à fusão ortodoxa de rap com rock pesado em Gold Cobra, seu primeiro disco de estúdio desde o EP The Unquestionable Truth Part 1 (2005) e seu primeiro álbum propriamente dito desde Results May Vary (2003). Bring It Back - faixa introduzida por guitarra hardcore em fúria e formatada pelas bases do DJ Lethal - é o exemplo de que a mistura do Limp Bizkit continua azeitada em Gold Cobra, álbum que traz a banda norte-americana de volta com sua formação original. Já na Introbra, a vinheta de clima assustador que abre o disco, Gold Cobra se insinua como um disco de pegada, produzido com eficiência pelo vocalista Fred Durst. O canto hardcore de Durst no refrão demolidor de Get a Life são a prova de que a receita não desandou. Destaque do repertório ao lado da faixa-título Gold Cobra, Get a Life tem o discurso típico do rap, mas, quando desemboca no refrão impositivo, parece que o Limp Bizkit é tão somente um grupo de metal. Sensação alimentada pelas guitarras potentes de Wes Borland. Faixa que tende para o rap, Shark Attack mostra que o grupo revolve suas origens neste disco que evoca trabalhos anteriores como Significant Other (1999). Enfim, por mais que a (boa) qualidade do repertório caia (um pouco) na segunda metade do álbum, em especial na inicialmente melodiosa balada Walking Away, Gold Cobra mostra que o Limp Bizkit faz mais do mesmo com competência, reiterando altos (as bases do DJ Lethal, os riffs incendiários da guitarra de Wes Borland, o canto sujo de Fred Durst) e baixos (as letras cheias de testosterona que falam de mulheres sob prisma adolescente) de obra que marcou sua época.

Um comentário:

Mauro Ferreira disse...

Sem procurar inventar moda dentro do gênero rotulado como nu metal, como fizeram o KoRn e o Linkin Park (este com resultados mais interessantes), o Limp Bizkit reitera sua fidelidade à fusão ortodoxa de rap com rock pesado em Gold Cobra, seu primeiro disco de estúdio desde o EP The Unquestionable Truth Part 1 (2005) e seu primeiro álbum propriamente dito desde Results May Vary (2003). Bring It Back - faixa introduzida por guitarra hardcore em fúria e formatada pelas bases do DJ Lethal - é o exemplo de que a mistura do Limp Bizkit continua azeitada em Gold Cobra, álbum que traz a banda norte-americana de volta com sua formação original. Já na Introbra, a vinheta de clima assustador que abre o disco, Gold Cobra se insinua como um disco de pegada, produzido com eficiência pelo vocalista Fred Durst. O canto hardcore de Durst no refrão demolidor de Get a Life são a prova de que a receita não desandou. Destaque do repertório ao lado da faixa-título Gold Cobra, Get a Life tem o discurso típico do rap, mas, quando desemboca no refrão impositivo, parece que o Limp Bizkit é tão somente um grupo de metal. Sensação alimentada pelas guitarras potentes de Wes Borland. Faixa que tende para o rap, Shark Attack mostra que o grupo revolve suas origens neste disco que evoca trabalhos anteriores como Significant Other (1999). Enfim, por mais que a (boa) qualidade do repertório caia (um pouco) na segunda metade do álbum, em especial na inicialmente melodiosa balada Walking Away, Gold Cobra mostra que o Limp Bizkit faz mais do mesmo com competência, reiterando altos (as bases do DJ Lethal, os riffs incendiários da guitarra de Wes Borland, o canto sujo de Fred Durst) e baixos (as letras cheias de testosterona que falam de mulheres sob prisma adolescente) de obra que marcou sua época.