Música lançada por Caetano Veloso em 1979 e propagada no ano seguinte na voz de Baby Consuelo, como tema de abertura da novela Água Viva (TV Globo, 1980), Menino do Rio integra o repertório do quarto álbum de Maria Rita, Elo, nas lojas neste mês de setembro de 2011 com distribuição da Warner Music. A cantora já havia interpretado Menino do Rio em programa do canal de TV Multishow no qual entoou também Coração a Batucar, tema de Davi Moraes incluído em Elo. Em sua maioria, as 11 músicas do disco não são inéditas. Em Elo, Maria Rita junta músicas que já cantava em shows, mas nunca havia gravado, como Só de Você (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1982) - presente no roteiro das apresentações feitas pela artista antes de lançar seu primeiro disco - e A História de Lily Braun (Chico Buarque e Edu Lobo, 1983), incluída ao longo da turnê que promoveu seu primeiro álbum. Boa parte do repertório vem do show mais intimista que a cantora estreou em 21 de junho de 2010, em São Paulo (SP). São os casos de Nem Um Dia (Djavan, 1996), Perfeitamente (inédita de Fred Martins com Francisco Bosco), Conceição dos Coqueiros (Lula Queiroga, Lulu Oliveira e Alexandre Bicudo, 2007) e Santana (Junio Barreto, 2005). Eis as músicas de Elo, cujo encarte traz faixa-a-faixa escrito pela própria cantora para contextualizar cada faixa em sua carreira:
1. Conceição dos Coqueiros (Lula Queiroga, Lulu Oliveira e Alexandre Bicudo)
2. Santana (Junio Barreto e João Carlos Araújo)
3. Perfeitamente (Fred Martins e Francisco Bosco)
4. Coração a Batucar (Davi Moraes)
5. Menino do Rio (Caetano Veloso)
6. Pra Matar meu Coração (Pedro Baby e Daniel Jobim)
7. A História de Lily Braun (Chico Buarque e Edu Lobo)
8. Nem Um Dia (Djavan)
9. A Outra (Marcelo Camelo)
10. Só de Você (Rita Lee e Roberto de Carvalho)
11. Coração em Desalinho (Mauro Diniz e Ratinho)
Música lançada por Caetano Veloso em 1979 e propagada no ano seguinte na voz de Baby Consuelo, como tema de abertura da novela Água Viva (TV Globo, 1980), Menino do Rio integra o repertório do quarto álbum de Maria Rita, Elo, nas lojas neste mês de setembro de 2011 com distribuição da Warner Music. A cantora já havia interpretado Menino do Rio em programa do canal de TV Multishow no qual entoou também Coração a Batucar, tema de Davi Moraes incluído em Elo. Em sua maioria, as 11 músicas do disco não são inéditas. Em Elo, Maria Rita junta músicas que já cantava em shows, mas nunca havia gravado, como Só de Você (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1982) - presente no roteiro das apresentações feitas pela artista antes de lançar seu primeiro disco - e A História de Lily Braun (Chico Buarque e Edu Lobo, 1983), incluída ao longo da turnê que promoveu seu primeiro álbum. Boa parte do repertório vem do show mais intimista que a cantora estreou em 21 de junho de 2010, em São Paulo (SP). São os casos de Nem Um Dia (Djavan, 1996), Perfeitamente (inédita de Fred Martins com Francisco Bosco), Conceição dos Coqueiros (Lula Queiroga, Lulu Oliveira e Alexandre Bicudo, 2007) e Santana (Junio Barreto, 2005). Eis as músicas de Elo, cujo encarte traz faixa-a-faixa escrito pela própria cantora para contextualizar cada faixa em sua carreira:
ResponderExcluir1. Conceição dos Coqueiros (Lula Queiroga, Lulu Oliveira e Alexandre Bicudo)
2. Santana (Junio Barreto)
3. Perfeitamente (Fred Martins e Francisco Bosco)
4. Coração a Batucar (Davi Moraes)
5. Menino do Rio (Caetano Veloso)
6. Pra Matar meu Coração (Pedro Baby e Daniel Jobim)
7. A História de Lily Braun (Chico Buarque e Edu Lobo)
8. Nem Um Dia (Djavan)
9. A Outra (Marcelo Camelo)
10. Só de Você (Rita Lee e Roberto de Carvalho)
11. Coração em Desalinho (Monarco e Mauro Diniz)
Interessante... Acho que seguir o Samba Meu é uma missão difícil, dado o sucesso comercial e ódio de alguns (não eu) pelo álbum.
ResponderExcluirFicou meio retrospectiva, meio agora-tô-num-lugar-artístico-onde-eu-gravo-o-que-eu-bem-entender.
Só de Você é ótima com a MR, e a Lily Braun dela (ao vivo, pelo menos) é melhor que a da Gadú.
Vamos ver o que sai... espero coisa boa.
Ao mesmo tempo em que lançou "A História de Lily Braun", Gal Costa fez dela a versão definitiva. As outras regravações, de antemão, já estão nocauteadas antes mesmo do primeiro round.
ResponderExcluirÉ uma coletânea ? Sobras de repertório do primeiro e do segundo disco e de seus shows complementares, musica gravada pra novela e ainda Menino do Rio ? Estamos há quatro anos esperando um trabalho novo de Maria Rita para ganharmos essa colagem ? Ah pra encerrar uma musica de seu novo namorado Davi Moraes e outra de dois amigos dele Pedro Baby e Daniel Jobim
ResponderExcluirPutz, que disco preguiçoso!
ResponderExcluirMenino do Rio, Nem um Dia, Lily Braun. Só as mais manjadas e enjoadas.
E ainda entrou Coração em Desalinho - abra seu sorriso, Marcelão, que eu fecho o meu.
Então tá, tchau e benção, Maria.
PS: Pra não dizer que não falei das flores. A Outra do Camelo é bonitaça.
Por que tanta regravação.
ResponderExcluirTenho certeza que estão maravilhosas porém falta algo inédito.
Só mesmo um Djavan e um Coração em Desalinho para me fazer comprar esse disco. Abs,
ResponderExcluirMarcelo Barbosa - Brasília (DF)
PS: Mauro, Coração em Desalinho é do Mauro Diniz e Ratinho. Muitos atribuem ao Monarco, mas na primeira gravação da música (primeiro lp do Zeca Pagodinho, de 1986)o disco consta como sendo dos dois.
Grato, Marcelo, já corrigi os créditos do Coração em Desalinho.
ResponderExcluirAbs, MauroF
Eu gosto desse repertório. São músicas boas que agora vão ter a releitura da Maria Rita. Melhor do q ter um Samba Meu vol 2. Melhor repertório conhecido de boa qualidade do que um inédito fraco. Maria Rita colocando sua voz e seu talento em qq canção já é motivo de comemoração!! :)
ResponderExcluirPreguiça, preguiça, preguiça... Da Maria Rita, de produzir um trabalho realmente novo. E minha, de (re)ouvir um repertório tão batido.
ResponderExcluirKL a gravação da Leila Pinheiro pra A história de Lilly Brauwn também é muito boa. Na minha opinião quase tanto quanto a da Gal, as outras...nem ouço.
ResponderExcluirfraquinho, fraquinho...esse cd é apenas uma tapeação pra ela se jogar ano que vem nas canções da mãe. só vai lançar, já fez show com essas músicas, então é só ficar esperando...
ResponderExcluirOi Mauro.
ResponderExcluirA música "Santana" é de Junio Barreto e João Carlos Araújo (o "João do Cello").
Grato, Fábio, desconhecia a coautoria do João Carlos. Abs, obrigado, MauroF
ResponderExcluirEsperava um repertório mais original. Já tenho algumas músicas em mp3. Eu adoro 'A História de Lily Braun', mas cantoras do meu Brasil já deu, né?
ResponderExcluirParece um disco feito para cumprir contrato, mas agora o título Elo faz sentido para mim... Elo junta tudo que ela vinha cantando e não lançou em disco
ResponderExcluirPra quem acompanha a carreira de MR foram 4 anos de espera pra nada.
ResponderExcluirE o papo que ela não ia registrar as músicas do "show sem nome" em disco?
O repertório condiz com a capa do disco, infelizmente.
ResponderExcluirE isto não é um elogio...
abração,
Denilson
O que Baby Consuelo fez com "Menino do Rio" foi tão ímpar, que deveria ser proibido regravar esta canção. Aliás, as regravações da Maria Rita costumam pegar uma pérola para transformá-la em xarope.
ResponderExcluirMaria Rita quase unânime.
ResponderExcluirPô, ela devia pedir, de vez em quando, conselhos ao João Marcelo - seu irmão. Esse sim manja do riscado.
Duvido que caisse nessas ciladas - Leandro Sapucay, samba de segunda divisão, disco novo mofado...
PS: Davi Moraes é meu ídolo! Esse sabe das coisas. rsrrsrs
realmente a sensação é de 4 anos de espera pra nada. Já tenho quase todas as músicas em MP3
ResponderExcluirConcordo com o Chabacano, acho a gravação da Baby para 'Menino do Rio' imbatível. Mas, claro, precisamos ouvir a Maria Rita. Muita regravação, né? Acho isso meio preguiçoso, ainda mais vindo dela nesse momento da carreira.
ResponderExcluirmais uma prova definitiva de que não existe mais a dita 'mpb'. A Geração Photoshop venceu, e isso é lamentável.
ResponderExcluirO amigo falou aqui de proibirem regravar 'Menino do Rio' depois de Baby Consuelo, concordo plenamente com isso, pois há coisas até meio datadas, que não se prestam mesmo a regravações, por melhor que seja a canção ou o intérprete - o que não é o caso de MR. O mesmo vale para 'Lily Braun' depois de Gal Costa. E o que dizer da chatésima 'Nem um dia', de Djavan?Então é melhor, realmente, "um bom lugar pra ler um livro".
Ainda não ouvi, portanto não posso falar das interpretações precipitadamente. Não penso ser preguiça, até porque gravar músicas já muito conhecidas é mais difícil, é um desafio muito maior. Não sei se ela supera as gravações anteriores de “Menino do Rio”, a qual gosto mesmo é com o próprio Caetano e também com João. Mas estou curioso. Quanto à “...Lily Braun”: difíiiiiiicil superar Gal, pois o momento era muito feliz para ela que lançava a canção, mas não é impossível. Penso que gravar (e não regravar) canções conhecidas é algo muito comum na música mundial. Quem conhece o repertório de Ella, Billie, Sarah, Piaf, Sosa já deve ter visto regravações (agora sim) dezenas de vezes da mesma canção e nunca vi ninguém falando mal. Quando Gal regravou suas próprias canções de sucesso no disco “De tantos amores”, a crítica e muitos fãs caíram de pau. Claro que não eram como a de antes, era outra Gal que as gravara no passado. No Brasil é quase crime regravar. A cultura do descartável capitalista exige, necessita de novidade para um alívio imediato do cotidiano uniforme. Por outro lado, é muito confuso: se uma grande cantora faz um show com seus grandes sucessos ela sairá do teatro louvada em cima de um carro dos bombeiros, mas ela fizer um show só de músicas inéditas vai precisar do mesmo carro, mas para sair dentro dele. O inverso ocorre se ela gravar um disco só de canções de carreira. Todos vão dizer que é preguiça. Mas é preguiça se reinventar, se reinterpretar, se rever, refletir? Mas se amesma cantora lança um disco de inéditas, pode ser bem chato e sem sal como os últimos inéditos da MPB, mas aí pode, é Cult, é novidade. Se Maria Rita grava canções que outros já gravaram e ela não, então é inédito. É inédito em sua voz, em sua performance. Ela tem a possibilidade de dar nova visão, novo prisma sobre a canção. Bethânia que o diga! Realmente não me sinto à vontade para falar especificamente do trabalho, pois não o ouvi. De qualquer forma, ela grava o que ela quiser. Eu esperava a continuação do disco de samba, esperava outro disco de samba, mas infelizmente não veio. MR, assim como Marisa, tenta mostrar versatilidade, afinal as duas têm histórias musicais até semelhantes, começaram cool, depois ficaram mais pop e românticas, caíram no samba e retornam ao cool. Guardadas as devidas proporções, há semelhanças. Gosto muito de MR, não tanto como Gal e Bethânia, mas acho seu trabalho honesto. Penso mesmo que é melhor gravar conhecidas do que lançar mediocridades, como está aos montes na nova MPB. Enfim, espero que ela tenha reinventado as canções, em especial “Nem um dia” que não aturo nem na voz do autor.
ResponderExcluirQuando saiu a capa.. eu tive esperanças... mas com o repertório.. Maria só confirma o que acontece (pra mim) desde o segundo álbum.. porque o primeiro, excelente, não conta. Ela cada vez mais se mostra uma artista sem lugar e um bocado "preguiçosa" com seu futuro como cantora. No país das cantoras, é preciso muito mais que voz e presença de palco pra sobreviver. Que venha o sexto álbum.. porque o manjado quinto.. já sabemos o que será! Uma pena!
ResponderExcluirNão há problema nenhum em regravar temas conhecidos quando se trata de um(a) intérprete capaz de inovar. Mas são pouquíssimos que conseguem essa façanha, e, pelo que ela demonstrou até agora, Maria Rita não faz parte desse cada vez mais precioso time de intérpretes que renovam canções antigas. E, tenha dó, incluir a intragável "Coração em desalinho" num trabalho que pretendia ser "novo", foi a pior ideia que alguém poderia ter. Já fez o disco nascer c/ cara de cansaço, de coisa superada. Preguiça tenho eu de ouvir isso...
ResponderExcluirPutz!!! Esperar 4 anos pra ouvir "Menino do Rio" ??? Pow, a Martnália regravar e batizar o disco ainda tinha uma certa graça, mas daí .... com tanto compositor no gatilho, já pescados inclusive pela própria MR como Rodrigo Maranhão, Edu Krieger, Renato Motha, Moska e tants outros.
ResponderExcluirAntes de ouvir só uma palavra... DECEPÇÃO!!!
Maria Rita finalmente deixa claro que não tem visão. Na era do MP3, só o conceito ainda justifica o disco como obra, o que ela parece não perceber desde o segundo disco. Agora, corre o risco de entrar pro meu limbo de cantoras, onde jazem esquecidas Vanessa da Mata, Ana Carolina, Maria Gadu e por aí vai...
ResponderExcluirParece um album pra cumprir contrato mesmo rs... Mas gosto de poucas musicas dela... as interpretações sao sempre naquele mesmo tom monotono, nada que se diga OOooO
ResponderExcluirA cultura do mais do mesmo é tão, ou mais, nociva que a do descartável.
ResponderExcluirUm novidade, se relevante, traz prazer duradouro e vira clássico.
Ir contra novidades partindo do pressuposto que elas não vão prestar é de uma pobreza de espiríto ímpar.
Com tanto compositor jovem e bom...
Como disse o Thiago aí em cima, uma cantora/artista, hoje em dia mais do que nunca, é muito mais que uma bela voz.
É triste ver um desperdício de talento desses.
João Marcelo, acode tua irmã, pô!
Não perceberam a semelhança entre a escolha das músicas de "Elo" com o primeiro disco da MR?
ResponderExcluirAntes de lançar o primeiro disco, a MR fez uma série de shows - também 'sem nome' - e acabou experimentando músicas e depois selecionando elas e gravando no disco.
'Agora só falta você', 'Pagu', 'Dos gardênias' também eram músicas muuuito batidas e conhecidas e a cantora conseguiu abafar todas as reclamações e comparações.
Se crua e no inicio da carreira ela se saiu bem fazendo isso, agora ficou mais fácil ainda.
Será que ela cansou da fase carioca?
ResponderExcluirCultura do Descartável não é uma expressão vazia. Trata-se de uma linha de pensamento filosófico moderno que discute a criação de signos culturais artísticos de massa no mercado para se sobrepor a iguais signos anteriores. O que acontecia, por exemplo, com os sucessos do grupo de samba baiano “É o Tchan” que lançava um sucesso musical para destruir o anterior e assim vender igual ou mais que o antecessor. Cultura do mais do mesmo não existe, é uma expressão vazia, em geral carregada de preconceitos e sem sentido claro. Não serve para nada a não ser para mal conceituar elementos culturais à revelia de estudos científicos. Enfim, não é nada. Só uma expressão popular do senso comum. Comparar essas expressões é de uma ignorância filosófica ímpar.
ResponderExcluir"'Agora só falta você', 'Pagu', 'Dos gardênias' também eram músicas muuuito batidas e conhecidas e a cantora conseguiu abafar todas as reclamações e comparações." (2).
ResponderExcluirMuito bom Vitor. "Dos Gardenias" com MR é a melhor gravação dessa música no mundo. Sem falar no que ela fez com "Agora só falta você". Ela reinventou a música. Rita Lee ficou de queixo caído.
Todas essas músicas podem ser vistas e ouvidas no YouTube, nos shows que ela fez no Tom Jazz. Acho que esse CD vai ser calminho, bom para ajudar a dormir. Com exceção da última música. Agora ninguém falou que Elba gravou Conceição dos Coqueiros no CD Qual Assunto Que Mais Lhe Interessa - imbatível. Esse segundo semestre será de Gal Costa :)
ResponderExcluirVictor, um primeiro disco recheado de regravações é bem diferente do quarto, né?
ResponderExcluirElementar, cara.
PS: A filosofia que eu respeito e admiro é a do Gil. Com um L só, mas com muito mais sabedoria.
Esta foto está linda, sim!
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