O universo punk brasileiro está de luto. Saiu de cena na noite de ontem, 27 de setembro de 2011, Edson Pozzi, o Redson. Morto aos 49 anos, vítima de parada cardíaca, Redson foi um dos pioneiros do punk nacional, tendo formado o grupo Cólera - do qual era vocalista e guitarrista - em 1979, em São Paulo (SP). No rastro da explosão punk britânica de 1976 e 1977, Redson criou o Cólera com seu irmão Pierre - nome artístico do baterista Carlos Pozzi - com o diferencial de o grupo adotar discurso pacifista na contramão da ira destilada por nove entre dez bandas punks. A discografia da banda totaliza sete álbuns de estúdio se incluído na conta o seminal 1.9.9.2. (1984), lançado somente no formato de cassete. Os dois álbuns do Cólera editados pelo selo independente Ataque Frontal - Tente Mudar o Amanhã (1984) e Pela Paz em Todo o Mundo (1986) - são os títulos clássicos de obra que se mostrou coerente quando, na sequência, o grupo editou pela Devil Discos trabalhos como Verde, Não Devaste! (1989), Mundo Mecânico, Mundo Eletrônico (1991) e - já em CD - Caos Mental Geral (1998).
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2 comentários:
O universo punk brasileiro está de luto. Saiu de cena na noite de ontem, 27 de setembro de 2011, Edson Pozzi, o Redson. Morto aos 49 anos, vítima de parada cardíaca, Redson foi um dos pioneiros do punk nacional, tendo formado o grupo Cólera - do qual era vocalista e guitarrista - em 1979, em São Paulo (SP). No rastro da explosão punk britânica de 1976 e 1977, Redson criou o Cólera com seu irmão Pierre - nome artístico do baterista Carlos Pozzi - com o diferencial de o grupo adotar discurso pacifista na contramão da ira destilada por nove entre dez bandas punks. A discografia da banda totaliza sete álbuns de estúdio se incluído na conta o seminal 1.9.9.2. (1984), lançado somente no formato de cassete. Os dois álbuns do Cólera editados pelo selo independente Ataque Frontal - Tente Mudar o Amanhã (1984) e Pela Paz em Todo o Mundo (1986) - são os títulos clássicos de obra que se mostrou coerente quando, na sequência, o grupo editou pela Devil Discos trabalhos como Verde, Não Devaste! (1989), Mundo Mecânico, Mundo Eletrônico (1991) e - já em CD - Caos Mental Geral (1998).
nunca ouvi um disco do Cólera mas admiro esses grupos que se mantém punks e independentes até o fim, nada mais contraditório do que uma banda de punk gravando por uma gravadora grande que paga jabá
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