Alcione faz com bateria da Mangueira fim estranho do show 'Duas Faces'

Estruturado em dois atos, o show comemorativo dos 40 anos de carreira de Alcione, Duas Faces, tem epílogo, no qual entrou em cena - na estreia nacional do show no Rio de Janeiro (RJ), em 15 de outubro de 2011 - a bateria da escola de samba Mangueira. De início sozinhos no palco, os ritmistas da Estação Primeira fizeram número solo que incluiu trecho do samba-enredo com o qual a agremiação carioca celebrou o centenário de Nelson Cavaquinho (1911 - 1986) no Carnaval de 2011. Na sequência, a Marrom voltou ao palco com o terceiro figurino do show - criado com referências às cores da escola verde e rosa, como visto na foto de Rodrigo Amaral - e cantou com o reforço da bateria mangueirense o samba-enredo Brasil de Oliveira da Silva do Samba (Altay Veloso e Paulo César Feital), o samba-enredo que deu título ao álbum lançado pela cantora em 1994. Mas o fim do espetáculo, que tinha tudo para ser apoteótico, resultou estranhou na estreia nacional da turnê Duas Faces. Ao som de tema da Banda do Sol, a cantora se posicionou atrás do palco com os ritmistas da Mangueira, mas não se despediu do público que lotou a casa Vivo Rio e tampouco foi à frente do palco para receber os aplausos desse público. Quando as cortinas se fecharam e os telões exibiram o clipe com a regravação de 40 Anos (Altay Veloso e Paulo César Feital), feita pela cantora no CD e DVD Jam Session em dueto com Emílio Santiago, todo mundo permaneceu sentado com a sensação de que ainda haveria um bis. Que não houve. Duas Faces é um dos melhores shows da fase mais recente da carreira de Alcione, mas seu fecho precisa ser mais bem ensaiado ao longo da turnê que vai percorrer as principais cidade do Brasil ao longo dos próximos meses. O fim foi bem estranho...