Enquanto põe nas mãos dos lojistas e dos críticos os álbuns de Jussara Silveira (Ame ou se Mande) e Izzy Gordon (Negro Azul da Noite), a gravadora Joia Moderna manda para fábrica o último lote de lançamentos de seu primeiro ano de vida. Seguiram para a fábrica nesta quinta-feira, 20 de outubro de 2011, as matrizes dos discos de Amelinha (Janelas do Brasil), Célia (Outros Românticos), Edy Star (a reedição de Sweet Edy, álbum de 1974) e Wanderléa (a reedição de ...Maravilhosa, renovador álbum de 1972 que mostrou que o universo musical da Ternurinha podia ir além do iê iê iê romântico da Jovem Guarda). Apresentada por texto do jornalista e pesquisador musical Rodrigo Faour, a reedição do álbum do transformista Edy Star é a licença estética de gravadora aberta pelo DJ Zé Pedro para dar voz a cantoras de várias gerações e estilos. Já a reedição de ...Maravilhosa vem com um texto do jornalista Pedro Alexandre Sanches e sem a última faixa, Tempo de Criança, versão de I Hear Those Church Bells Ringing (R. Brown e Levine), excluída por questões de autorização. No todo, o lote - que sai em novembro - sedimenta o perfil da Joia Moderna, gravadora que se impôs na cena indie ao longo deste ano, com um olho no passado e outro no presente do canto feminino brasileiro.
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14 comentários:
Enquanto põe nas mãos dos lojistas e dos críticos os álbuns de Jussara Silveira (Ame ou se Mande) e Izzy Gordon (Negro Azul da Noite), a gravadora Joia Moderna manda para fábrica o último lote de lançamentos de seu primeiro ano de vida. Seguiram para a fábrica nesta quinta-feira, 20 de outubro de 2011, as matrizes dos discos de Amelinha (Janelas do Brasil), Célia (Outros Românticos), Edy Star (a reedição de Sweet Edy, álbum de 1974) e Wanderléa (a reedição de ...Maravilhosa, renovador álbum de 1972 que mostrou que o universo musical da Ternurinha podia ir além do iê iê iê romântico da Jovem Guarda). Apresentada por texto do jornalista e pesquisador musical Rodrigo Faour, a reedição do álbum do transformista Edy Star é a licença estética de gravadora aberta pelo DJ Zé Pedro para dar voz a cantoras de várias gerações e estilos. Já a reedição de ...Maravilhosa vem com um texto do jornalista Pedro Alexandre Sanches e sem a última faixa, Tempo de Criança, versão de I Hear Those Church Bells Ringing (R. Brown e Levine), excluída por questões de autorização. No todo, o lote - que sai em novembro - sedimenta o perfil da Joia Moderna, gravadora que se impôs na cena indie ao longo deste ano, com um olho no passado e outro no presente do canto feminino brasileiro.
Concordo KL.
A fase experimental de Wanderléa é fantástica, basta lembrar que ela deu voz, na época, a compositoras iniciantes como Fátima Guedes e Marlui Miranda, além de gravar nomes como Joyce, Sueli Costa e Rosinha de Valença; também não faltavam os 'underground's' Luiz Melodia, Jorge Mautner e Walter Franco.
Precisa dizer mais alguma coisa?
Tb acho wanderlea uma grande artista, carismática e dona de uma super ginga. Vou atrás.
O trabalho de Wanderlea precisa ser revisto e revisitado em sua trajetória eclética e injustamente posto em segundo plano em relação a, por exemplo, Gal Costa e Maria Bethânia, suas contemporâneas. Há poucos registros na imprensa de que o show "Maravilhosa" ficou em cartaz na Galeria Alaska, antigo reduto gay do Rio, e durante a ditadura militar a ousadia solitária da cantora mereceria, no mínimo, uma homenagem já que a Imprensa praticamente ignorou o ato heroico. Por essas e outras, o álbum 'Maravilhosa' merece ser visto e ouvido atentamente, sobretudo pela inorgânica geração 80-90-2000* para que aprenda, de uma vez por todas, o que são uma capa, um repertório e uma atitude realmente originais.
(*) salvo raríssimas exceções como, por exemplo, certos álbuns do movimento Vanguarda Paulista.
Só tenho que agradecer ao Zé Pedro por ter um amor tão grande pela voz feminina brasileira como eu. Vai ser luxo só ter "Maravilhosa" em cd nas mãos, ainda que capenga, mas não faz mal pois é uma versão de uma música estrangeira e não vai fazer falta. O importante é que o repertório e o astral do disco(Mautner e Assis Valente, entre outros)estarão lá, intactos. Que a gravadora Joia Moderna seja sempre bem sucedida no seu propósito e longa vida ao Zé e a todos nós para que possamos usufruir de todas as coisas boas que virão.
Grande prazer ter produzido Amelinha, Celia e outras grandes artistas ao longo desse ano, para a Joia.
Aviso aos navegantes: o Lurian concorda com o comentário que o KL postou de início, mas excluiu para refazê-lo e postá-lo depois. Por isso, fica estranho para quem lê os comentários na ordem.
Espero que o "Feito Gente", gravado ao vivo em 1975, seja o próximo da lista!
Espero que o "Feito Gente", gravado ao vivo em 1975, seja o próximo da lista!
Mauro,
Obrigado pela gentileza em explicar aos amigos a repostagem do comentário: é que havia um erro de concordência verbal que eu só percebi após a publicação.
Abraço!
Se o disco vem com texto, aí tá justificada a reedição, não dá pra lançar só capa e cd porque isso tem na internet de graça, esse eu vou comprar
Mais uma excelente noticia. Reverencio a ousadia e o pioneirismo de Wanderlea, artista extemporânea e ícone de atitude e comportamento. E reforço a sugestão de meu amigo acima, adoro o disco FEITO GENTE, gravado ao vivo. Parabéns a Joia Moderna e saúde pra nossa Wandeca! Carlos Navas
" a reedição do álbum do transformista Edy Star é a licença estética de gravadora aberta pelo DJ Zé Pedro para dar voz a cantoras de várias gerações e estilos."
Você está insinuando que Edy Star não é também uma CANTORA? :-D
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