quinta-feira, 6 de outubro de 2011

'A Dramatic Turn of Events' pesa pouco na discografia do Dream Theater

Resenha de CD
Título: A Dramatic Turn of Events
Artista: Dream Theater
Gravadora: Roadrunner Records / Warner Music
Cotação: * * 1/2

Grupo norte-americano que mobiliza tribo fiel com sua combinação de sons progressivos e metaleiros, Dream Theater sofreu baque em setembro de 2010 com a saída do baterista Mike Portnoy, um dos fundadores da banda. Por isso, o 11º álbum de estúdio do grupo - A Dramatic Turn of Events, já editado no Brasil com distribuição da Warner Music - era aguardado com certa apreensão para que os fãs detectassem os efeitos da saída de Portnoy, substituído por Mike Mangini. Bem, a boa notícia é que a partida de Portnoy não alterou o som do Dream Theater. A mistura de progressivo e metal continua rigorosamente a mesma, inclusive no toque da bateria de Mangini. A má notícia é que A Dramatic Turn of Events é título menor na discografia do grupo. Mais pela irregularidade do repertório do que por qualquer outro fator. Já na primeira de suas nove músicas, On the Backs of the Angels, o álbum dá a pista de que a dose de inspiração talvez esteja mais rala em A Dramatic Turn of Events. Sensação que aumenta em Build me up, Break me Down e que continua crescendo à medida que o disco avança entre alguma serenidade (explícita na balada This Is the Life) e alguma fúria. Nada é especialmente ruim. Mas nada especialmente cativa. O coral sacro que introduz Bridges in the Sky - pista falsa para uma das faixas mais pesadas do CD - indica o apuro dos arranjos de A Dramatic Turn of Events. Mas tal capricho não atenua a impressão de que o álbum tem peso menor na discografia do Dream Theater - em todos os sentidos. Mas não pela saída de Portnoy.

2 comentários:

  1. Grupo norte-americano que mobiliza tribo fiel com sua combinação de sons progressivos e metaleiros, Dream Theater sofreu baque em setembro de 2010 com a saída do baterista Mike Portnoy, um dos fundadores da banda. Por isso, o 11º álbum de estúdio do grupo - A Dramatic Turn of Events, já editado no Brasil com distribuição da Warner Music - era aguardado com certa apreensão para que os fãs detectassem os efeitos da saída de Portnoy, substituído por Mike Mangini. Bem, a boa notícia é que a partida de Portnoy não alterou o som do Dream Theater. A mistura de progressivo e metal continua rigorosamente a mesma, inclusive no toque da bateria de Mangini. A má notícia é que A Dramatic Turn of Events é título menor na discografia do grupo. Mais pela irregularidade do repertório do que por qualquer outro fator. Já na primeira de suas nove músicas, On the Backs of the Angels, o álbum dá a pista de que a dose de inspiração talvez esteja mais rala em A Dramatic Turn of Events. Sensação que aumenta em Build me up, Break me Down e que continua crescendo à medida que o disco avança entre alguma serenidade (explícita na balada This Is the Life) e alguma fúria. Nada é especialmente ruim. Mas nada especialmente cativa. O coral sacro que introduz Bridges in the Sky - pista falsa para uma das faixas mais pesadas do CD - indica o apuro dos arranjos de A Dramatic Turn of Events. Mas tal capricho não atenua a impressão de que o álbum tem peso menor na discografia do Dream Theater - em todos os sentidos. Mas não pela saída de Portnoy.

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