quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Terço tem reeditados dois álbuns, 'Criaturas da Noite' e 'Casa Encantada'

Quase um ano após o selo Discobertas ter relançado dois CDs com as então raras gravações feito pelo grupo O Terço na gravadora Forma, na fase pré-progressiva de sua discografia, a Microservice reedita na série Bilogia os dois álbuns mais bem-sucedidos do grupo, Criaturas da Noite (1975) e Casa Encantada (1976), ambos gravados e lançados pela extinta Copacabana Discos.  Nessa fase, O Terço tinha virado um quarteto - formado por Flávio Venturini (teclados, viola e vocal), Sérgio Hinds (guitarra, viola e vocal), Sérgio Magrão (baixo e vocal) e Luiz Moreno (bateria, percussão e vocal) - e mergulhado na onda progressiva que inundou a cena underground brasileira dos anos 70. Obra-prima do Terço, Criaturas da Noite conseguiu vendas expressivas - alardeia-se que teria chegado às 100 mil cópias vendidas - no rastro do sucesso da faixa-título e de Hey Amigo. Com título que reproduz o apelido do sítio onde a banda concebeu e desenvolveu o repertório de seu álbum de 1976, Casa Encantada roçou o êxito de seu antecessor, bisando a fórmula que misturava sons progressivos, rock rural (Pássaro, tema de Sá & Guarabyra, fecha o disco) e MPB. Tanto Criaturas da Noite e Casa Encantada já tinham sido reeditados em CD pela EMI Music - gravadora herdeira do catálogo da Copacabana, ora licenciado para a Microservice - mas voltam oportunamente ao catálogo encaixotados em box da série Bilogia (pena que em edições pobres que não reproduzem a arte gráfica original dos álbuns).  Ambos os títulos representam o auge do grupo. Na sequência da edição de Casa Encantada, Flávio Venturini deixou o grupo em 1977, abrindo caminho para a dissolução do Terço (em 1978) e para a criação do grupo 14 Bis (em 1979). Sérgio Hinds ressuscitaria o Terço a partir de 1982 com outra formação, mas os tempos já eram outros e, entre idas e vindas, o grupo permanece como lenda do rock progressivo brasileiro dos anos 70.

3 comentários:

  1. Quase um ano após o selo Discobertas ter relançado dois CDs com as então raras gravações feito pelo grupo O Terço na gravadora Forma, na fase pré-progressiva de sua discografia, a Microservice reedita na série Bilogia os dois álbuns mais bem-sucedidos do grupo, Criaturas da Noite (1975) e Casa Encantada (1976), ambos gravados e lançados pela extinta Copacabana Discos. Nessa fase, O Terço tinha virado um quarteto - formado por Flávio Venturini (teclados, viola e vocal), Sérgio Hinds (guitarra, viola e vocal), Sérgio Magrão (baixo e vocal) e Luiz Moreno (bateria, percussão e vocal) - e mergulhado na onda progressiva que inundou a cena underground brasileira dos anos 70. Obra-prima do Terço, Criaturas da Noite conseguiu vendas expressivas - alardeia-se que teria chegado às 100 mil cópias vendidas - no rastro do sucesso da faixa-título e de Hey Amigo. Com título que reproduz o apelido do sítio onde a banda concebeu e desenvolveu o repertório de seu álbum de 1976, Casa Encantada roçou o êxito de seu antecessor, bisando a fórmula que misturava sons progressivos, rock rural (Pássaro, tema de Sá & Guarabyra, fecha o disco) e MPB. Tanto Criaturas da Noite e Casa Encantada já tinham sido reeditados em CD pela EMI Music - gravadora herdeira do catálogo da Copacabana, ora licenciado para a Microservice - mas voltam oportunamente ao catálogo encaixotados em box da série Bilogia. Representam o auge do grupo. Na sequência da edição de Casa Encantada, Flávio Venturini deixou o grupo em 1977, abrindo caminho para a dissolução do Terço (em 1978) e para a criação do grupo 14 Bis (em 1979). Sérgio Hinds ressuscitaria o Terço a partir de 1982 com outra formação, mas os tempos já eram outros e, entre idas e vindas, o grupo permanece como lenda do rock progressivo brasileiro dos anos 70.

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  2. Mauro

    Essas reedições são econômicas igual as anteriores ou se agora os encartes reproduzem fielmente a arte interna dos Lps originais?

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  3. a capa do "Criaturas" é uma obra-prima; lembra "2001, Uma Odisseia no Espaço". Mas o som não é fácil de assimilar. Progressivo demais? Talvez.

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