Mauro Ferreira no G1

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Evanescence chega ao terceiro álbum com energia e sem sua aura épica

Resenha de CD
Título: Evanescence
Artista: Evanescence
Gravadora: EMI Music
Cotação: * * * 1/2

Cinco anos separam o segundo álbum de estúdio do Evanescence, The Open Door (2006), deste terceiro, Evanescence, gestado desde 2009 e enfim lançado em outubro de 2011 após sucessivos adiamentos. Graças à persistência de sua  vocalista Amy Lee,  o grupo sobreviveu e chegou ao terceiro álbum com um vigor até inesperado diante de tantas turbulências. Já sem a aura gótica e épica que o identificava no universo pop, o Evanescence renasce das cinzas com energia. Faixas como What You Want - primeiro single do álbum produzido por Nick Raskulinecz - ostentam a pegada roqueira que pontua Evanescence com riffs azeitados. Antes tão essencial, o piano perde espaço para as guitarras que dão o tom pesado de temas como The Other Side. Mas o piano está lá - intacto - na balada Lost In Paradise, faixa que reaviva o espírito épico da banda. Já na balada que fecha o álbum, Swiming Home, é a harpa que se faz ouvir entre sons eletrônicos. No todo, o som do grupo parece mais coeso. Faixas como Made of Stone, The Change e My Heart Is Broken se encadeiam com unidade ao longo do álbum. É fato que a ausência de Ben Moody - não tanto como guitarrista, mas sobretudo como compositor dos sucessos que fizeram do primeiro álbum do Evanescence, Fallen (2003), um campeão mundial de vendas - pode ser eventualmente sentida na arquitetura do repertório (algo que já havia acontecido no anterior The Open Door). Contudo, é fato que o Evanescence soube se reinventar. Há intensidade e pegada em temas como Sick. Evanescence, o álbum, é boa resposta aos que achavam que Amy Lee não conseguiria reerguer sua banda de estimação.

2 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Cinco anos separam o segundo álbum de estúdio do Evanescence, The Open Door (2006), deste terceiro, Evanescence, gestado desde 2009 e enfim lançado em outubro de 2011 após sucessivos adiamentos. Graças à persistência de sua vocalista Amy Lee, o grupo sobreviveu e chegou ao terceiro álbum com um vigor até inesperado diante de tantas turbulências. Já sem a aura gótica e épica que o identificava no universo pop, o Evanescence renasce das cinzas com energia. Faixas como What You Want - primeiro single do álbum produzido por Nick Raskulinecz - ostentam a pegada roqueira que pontua Evanescence com riffs azeitados. Antes tão essencial, o piano perde espaço para as guitarras que dão o tom pesado de temas como The Other Side. Mas o piano está lá - intacto - na balada Lost In Paradise, faixa que reaviva o espírito épico da banda. Já na balada que fecha o álbum, Swiming Home, é a harpa que se faz ouvir entre sons eletrônicos. No todo, o som do grupo parece mais coeso. Faixas como Made of Stone, The Change e My Heart Is Broken se encadeiam com unidade ao longo do álbum. É fato que a ausência de Ben Moody - não tanto como guitarrista, mas sobretudo como compositor dos sucessos que fizeram do primeiro álbum do Evanescence, Fallen (2003), um campeão mundial de vendas - pode ser eventualmente sentida na arquitetura do repertório (algo que já havia acontecido no anterior The Open Door). Contudo, é fato que o Evanescence soube se reinventar. Há intensidade e pegada em temas como Sick. Evanescence, o álbum, é boa resposta aos que achavam que Amy Lee não conseguiria reerguer sua banda de estimação.

aguiar_luc disse...

(reerguer sua banda) não entendi Mauro!