Título: A Very Gaga Holiday
Artista: Lady Gaga
Gravadora: Interscope Records / Universal Music
Cotação: * * * *
O Natal nunca foi celebrado com tanta exuberância. Com lançamento agendado para 26 de novembro de 2011, o EP A Very Gaga Holiday apresenta quatro números ao vivo extraídos do especial do dia de ação de graças A Very Gaga Thanksgiving, a ser exibido pela rede de TV ABC em 24 de novembro. O esplêndido cover de Orange Colored Sky (Milton DeLugg e Willie Stein) - tema gravado em 1950 por Nat King Cole (1919 - 1965) que já vinha sendo eventualmente abordado por Gaga em eventos especiais desde setembro de 2010 - traduz bem essa exuberância, com arranjo orquestral que poderia estar perfeitamente ambientado em número jazzy de cabaré. Também de tom jazzy, o outro cover do EP - White Christmas (Irving Berlin), sucesso de Bing Crosby (1903 - 1977) em 1942 - ganha verso adicional de Gaga e reitera a habilidade da midiática estrela em abordar standards com certa reverência, mas deixar de dar seu toque pessoal. Completam o EP - que vai ser editado somente no exterior - registros acústicos de You and I e The Edge of Glory, dois singles do álbum Born This Way (2011). You and I é conduzida nessa versão acústica por um trompete enquanto The Edge of Glory é levada ao piano, em abordagens que provam que há boa música e que há uma cantora de verdade por trás de tanto aparato e marketing. O Natal de Lady Gaga tem classe e charme.
10 comentários:
O Natal nunca foi celebrado com tanta exuberância. Com lançamento agendado para 26 de novembro de 2011, o EP A Very Gaga Holiday apresenta quatro números ao vivo extraídos do especial do dia de ação de graças A Very Gaga Thanksgiving, a ser exibido pela rede de TV ABC em 24 de novembro. O esplêndido cover de Orange Colored Sky (Milton DeLugg e Willie Stein) - tema gravado em 1950 por Nat King Cole (1919 - 1965) que já vinha sendo eventualmente abordado por Gaga em eventos especiais desde setembro de 2010 - traduz bem essa exuberância, com arranjo orquestral que poderia estar perfeitamente ambientado em número jazzy de cabaré. Também de tom jazzy, o outro cover do EP - White Christmas (Irving Berlin), sucesso de Bing Crosby (1903 - 1977) em 1942 - ganha verso adicional de Gaga e reitera a habilidade da midiática estrela em abordar standards com certa reverência, mas deixar de dar seu toque pessoal. Completam o EP - que vai ser editado somente no exterior - registros acústicos de You and I e The Edge of Glory, dois singles do álbum Born This Way (2011). You and I é conduzida nessa versão acústica por um trompete enquanto The Edge of Glory é levada ao piano, em abordagens que provam que há boa música e que há uma cantora de verdade por trás de tanto aparato e marketing. O Natal de Lady Gaga tem classe e charme.
cantora de verdade? duvido muito, o marketing aí é que de verdade
Passei realmente a valorizar Lady Gaga a partir da versão do clássico "The Lady is a tramp" (de Rodgers-Hart) em dueto cheio de "suingue" com o longevo e admirável Tony Bennet no bom álbum "Duets II", lançado em 2011. Ali, Gaga dá uma aula de interpretação vocal, que não deixa nada a dever às boas cantoras de jazz. Quem tem ouvidos musicais, pode concordar comigo. É só ouvir. Por trás da parafernália eletrônica, há uma cantora de verdade, sim.
Todo mundo agora lança EP...
Acho tao sem graça esse negocio de trabalho de natal.
A mais talentosa dessas novatas ai que contaminam os rádios como a Rihanna e Katy Perry
LADY GAGA ESTEVE OTIMA NO DUETO COM O TONY BENNETT. ME SURPRENDEU.
O que me incomoda em Lady Gaga é a afronta quase sempre gratuita a símbolos cristãos. Todas as religiões têm seus podres, mas a fé é sagrada e merece respeito.
Fora esse aspecto - perigoso por sinal - ela canta muito bem.
Verdade KL...mas sabe o que isso é vontade ser diferente...infelizmente ela nao é diferente é só uma cópia mais neurotica, e sem noçao da Madona.
PS: E esse negocio de brincar com fé e um tanto ridiculo.
Gaga é realmente talentosa, tem voz e sabe cantar. Mas irrita essa onda retrô dela de igreja e crucifixos e dogmas. Essa cópia carbono de Madonna numa época em que o catolicismo não diz mais nada pra ninguém. Mas quando ela deixa essa pose de "Monster" surgem coisas boas.
No mais, prefiro Rihanna que sabe dialogar bem melhor com a música e os tabus atuais (só não sabe fazer performance como Gaga).
Mexer com religião ser datado?
Antes fosse.
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