Nem Doce e tampouco Segunda. Muito menos É Eu, nome também cogitado. Recanto é o título do CD em que Gal Costa canta somente músicas de Caetano Veloso. Nas lojas a partir de 6 de dezembro de 2011, em edição da Universal Music, Recanto alinha nove inéditas em 11 faixas produzidas por Caetano com Moreno Veloso. As inéditas são Recanto Escuro, Cara do Mundo, Autotune Autoerótico, Tudo Dói, Neguinho (música eleita para iniciar a promoção do disco), O Menino, Sexo e Dinheiro, Miami Maculelê e Segunda. As duas regravações são Madre Deus - tema feito pelo compositor para a trilha sonora de Onqotô (2005), balé do Grupo Corpo - e Mansidão, música obscura lançada por Jane Duboc em 1982 com participação do próprio Caetano. O disco tem moldura eletrônica. Com exceção de Segunda, faixa orgânica de tom nordestino, o repertório de Recanto foi formatado com autotunes e com sintetizadores, programações e baterias eletrônicas. A (estilosa) capa de Recanto é assinada por Gilda Midani.
Guia jornalístico do mercado fonográfico brasileiro com resenhas de discos, críticas de shows e notícias diárias sobre futuros lançamentos de CDs e DVDs. Do pop à MPB. Do rock ao funk. Do axé ao jazz. Passando por samba, choro, sertanejo, soul, rap, blues, baião, música eletrônica e música erudita. Atualizado diariamente. É proibida a reprodução de qualquer texto ou foto deste site em veículo impresso ou digital - inclusive em redes sociais - sem a prévia autorização do editor Mauro Ferreira.
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41 comentários:
Nem Doce e tampouco Segunda. Muito menos É Eu, nome também cogitado. Recanto é o título do CD em que Gal Costa canta somente músicas de Caetano Veloso. Nas lojas a partir de 6 de dezembro de 2011, em edição da Universal Music, Recanto alinha nove inéditas em 11 faixas produzidas por Caetano com Moreno Veloso. As inéditas são Recanto Escuro, Cara do Mundo, Autotune Autoerótico, Tudo Dói, Neguinho (música eleita para iniciar a promoção do disco), O Menino, Sexo e Dinheiro, Miami Maculelê e Segunda. As duas regravações são Madre Deus - tema feito pelo compositor para a trilha sonora de Onqotô (2005), balé do Grupo Corpo - e Mansidão, música obscura lançada por Jane Duboc em 1982 com participação do próprio Caetano. O disco tem moldura eletrônica. Com exceção de Segunda, faixa orgânica de tom nordestino, o repertório de Recanto foi formatado com autotunes e com sintetizadores, programações e baterias eletrônicas. A (estilosa) capa de Recanto é assinada por Gilda Midani.
Achei a música "Neguinho" pelo trecho que eu ouvi bem contemporânea e diferente de tudo que ela já fez vou aguardar as próximas canções.
Achei a música "Neguinho" pelo trecho que eu ouvi bem contemporânea e diferente de tudo que ela já fez vou aguardar as próximas canções.
Nao sei porque mas esse negocio de programação eletrônica me cheira a coisa datada. Ouvi um pouco mais de 60 segundos de Neguinho e achei a coisa ultrapassada. Apenas uma impressão já que não ouvi nada ainda. Ansioso!
A capa e o título são lindíssimos, com muitas conexões possíveis. REcantar,REcomeço,RElançe,RElação,
REvolução.
O humano transitório e a maquina atemporal, esse parece ser o mote do CD.
Pela repercussão dos versos de "neguinho" nas redes sociais tem tudo para acontecer.
A sonoridade do que ja vazou na internet é surpreendente.
Não tinha como nao ser assim. Caetano e Gal juntos é sempre combustão.
A capa e o título são lindíssimos, com muitas conexões possíveis. REcantar,REcomeço,RElançe,RElação,
REvolução.
O humano transitório e a maquina atemporal, esse parece ser o mote do CD.
Pela repercussão dos versos de "neguinho" nas redes sociais tem tudo para acontecer.
A sonoridade do que ja vazou na internet é surpreendente.
Não tinha como nao ser assim. Caetano e Gal juntos é sempre combustão.
A capa e o título são lindíssimos, com muitas conexões possíveis. REcantar,REcomeço,RElançe,RElação,
REvolução.
O humano transitório e a maquina atemporal, esse parece ser o mote do CD.
Pela repercussão dos versos de "neguinho" nas redes sociais tem tudo para acontecer.
A sonoridade do que ja vazou na internet é surpreendente.
Não tinha como nao ser assim. Caetano e Gal juntos é sempre combustão.
A (estilosa) capa seria perfeita: Gal mostrando a cara, madura, sem medo de mostrar as rugas - mas e esses riscos verdes, o que significam... Parece mais um defeito do que um efeito! Ah, Neguinho é over!, mas é bem a cara do que o Caetano vem fazendo nos últimos tempos. Tomara que o disco dela não tome esse mesmo rumo...
Pra quem ja leu o minimo sobre o , inclusive esse post do mauro, sobre o cd e as intenções da dupla, o significado dos raios verdes é claro.
Mas será que tudo precisa sempre ter algum significado? Ou o significado nao seria a falta dele?
Timbre pra la de climático e impressionista em Neguinho, Gal cantando suave o refrão, quase falando manso o recitativo e o povo ja dizendo com meio segundo de musica que é over.
Com meio segundo de Neguinho e os raios verdes ( Ruído e curto circuito) ja ta assim, Fico imaginando quando ouvirem, tudo doi.
REcanto vai dar o que falar.
Salve o "Recanto" de Gal! Vamos à audição primeiro... pra depois... soltar o verbo aqui ou em outro lugar.
A bela foto da capa, expõe a maturidade da artista, em contraponto a voz doce, e jovem que ainda pulsa em sua garganta de Gal.É o canto e o tempo. Ansioso e tranquilo. Sei que será um grande trabalho.
Isso é Gal sempre fazendo a diferença na MPB.
Agora sim = Recanto "Isso sim é nome de Cd de Gal"
Que venha!
Independentemente de trocadilhos e interpretações, ainda preferia que o título do disco fosse "Segunda", muito mais emblemático.
A idéia desse disco foi talvez amadurecida desde o delicioso blog "Obra em Progresso" quando alguém ou alguns participantes lembravam do fascínio que foi e é o álbum "Cantar" e também da falta que Gal estava fazendo e faz quando se distancia por muito tempo de nós.O título "Recanto" talvez remeta a "Cantar",também produzido por Caetano.Não tem como falhar,dois gênios se encontram em generosidade,irmandade e sintonia exemplares.Já esta valendo!
O disco acaba de receber a cotação mais alta da critica no Jornal O GLobo de hoje.
Gostei muito da capa, ficou linda. E achei interessante o trecho de Neguinho, agora é esperar pra ouvir o álbum todo.
Gal retorna a categoria de cantora mais importante da MPB com esse trabalho.Voz outras tantas tem em igual proporção em beleza:Nana,ZiZi,Clara.Mas ter a graça de se permitir doar a uma parceria de olhos fechados é porque pode se dar ao luxo de ter um Caetano ao seu lado.Esse disco vai arejar aqueles que seguem Gal como seu ídolo máximo,o lado MPB dos tropicalistas e dos bossa-novistas que andam extremamente caretas e defasados.
A letra de neguinho, até onde ouvi achei fraca para ser a música de divulgação do cd. No entanto, espero que as demais sejam mais encorpadas, pois este trabalho mais contemporâneo promete!
A capa, está crua e bonita. Uma artista em estado bruto contrastando com os efeitos eletrônicos do disco!
Uma explicação: não é que a letra de Neguinho seja fraca, pois acho a crítica que a contém válida. Considerei fraca (pouco sedutora) para a divulgação do cd.
"Doce", "Segunda" e "É Eu".
Tudo especulação "SOMENTE" deste blog.
Este eh o disco do ano mais esperado na cena muscial brasileira...a mim, que sou cria da voz de Gal, de Bethania, de Clara e da 'marrom, as primeiras mpressoes ja estao alem de minhas expectativas. A maneira de cantar em "Neguinho" 'arrastada" como o KL citou vai de encontro aa sonoridade que ela mesmo comentou que nunca havia ter experimentado antes. Unir nomes antigos(Ceatano e Morelembaun, jovens( Moreno, Kassim, Pedro Sa e mais o prematuro Zeca) e desconhecidos (Rebotnik) em um trabalho so, ja eh um sinal de que Gal ainda mantem o desejo do desconhecido e quer arriscar.
Ceatano pode ate nao estar compondo mais como nos anos 60 e 70 mas sem sombra de duvida ainda traz inquietacao em suas letras e em suas melodias.
sinceramente, acho que tudo isso junto ja eh mais do que razao para todos nos celebrarmos.
E a capa ja eh uma das minhas favoritas do ano...adorei as rugas aa mostra, esta maquiagem leve e os tais raios de luz verde eletronica...e acho otimo que ela tenha feito um trabalho com arranjos deste tipo bem depois do advento da musica eletronica que mesmo nao sendo a ultima novidade, continua sendo explorada por uma infinidade de artistas de todos os segmentos.
Primeiro um certo estranhamento. Depois, puro arrebatamento. É isso aí, Gal, chega de pasteurização!
O disco do ano! Aos 45 do segundo tempo, Gal deu uma "rasteira" (no bom sentido) nas mudernas de plantão e deve ter deixado Marisa Monte deprimida (rsrsrsrs)
O disco do ano ! Vamos todos repetir incessantemente essa frase. Feito uma Bjork tropical, Gal fez um disco estranho, visceral e fundamental. Mesmo funcionando como "crooner" das idéias de Caetano, sua voz tornou esse disco um ato de coragem que poucas tiveram esse ano.
O nome dela ainda é Gal, as outras estão aí, aos montes...
Quero ouvir com calma, friamente, este CD.
wow ! Gostei de neguinho ! e tem uns trechinhos na entrevista completa, que passou um pedaço no fantástico. Entra no facebook Gal Costa que tem postado lá. Maria Rita e Marisa Monte, perderam nos 45 do segundo tempo,pra uma veterana, como disseram ai em cima ! rsrsrs. Salve Gal. Que o show seja mais estranho e mais louco ainda !
E a resenha completa do blog, sai quando?
Cinco musicas na Rádio Uol...Magnífico!Caetano extrai de Gal o que nenhum "maestro" conseguia mais:a suprema perfeição do seu canto.Estou babando...
Caetano reinventando com maestria, como sempre, era tudo o que Gal precisava. Ouvi cinco músicas rapidamente numa rádio-net e gostei bastante, mas o negócio é mesmo aguardar lançamento do disco e ouvir com calma!
A resenha do álbum entra na semana que vem, dia 6, data em que o disco chega às lojas. E, quanto aos títulos, o próprio Caetano admite no release que pensou nos títulos "Segunda" e "É Eu". Abs, MauroF
para ouvir as 5 musicas, entre no endereço
http://www.radio.uol.com.br/#/letras-e-musicas/gal-costa/neguinho/2521237?cmpid=lkfb-rad-ms
Tem 5 musicas completas e as letras disponiveis tb. abs a todos.
Boa tarde Mauro. Sei que você sente o peso da mão quando vai citar algum comentário ou resenha sobre um trabalho novo da Gal Costa . Como jornalista precisa ser imparcial quando analisar um artista seja ela quem for. Cito Bethânia que todos notam que você deixa sempre se levar pelo lado fã quando vai fazer um comentário sobre qualquer matéria sobre a mesma. Nitidamente se sente a frieza quando é algo na mesma circunstância com Gal Costa. Frieza e ai sim você faz seu julgamento sem peso na consciência. Espero que seja imparcial seu julgamento ao novo trabalho de Gal que tá chegando. Abraços. Desculpa se me enganei. Mas é o que você deixa transparecer.
Boa tarde Mauro. Sei que você sente o peso da mão quando vai citar algum comentário ou resenha sobre um trabalho novo da Gal Costa . Como jornalista precisa ser imparcial quando analisar um artista seja ela quem for. Cito Bethânia que todos notam que você deixa sempre se levar pelo lado fã quando vai fazer um comentário sobre qualquer matéria sobre a mesma. Nitidamente se sente a frieza quando é algo na mesma circunstância com Gal Costa. Frieza e ai sim você faz seu julgamento sem peso na consciência. Espero que seja imparcial seu julgamento ao novo trabalho de Gal que tá chegando. Abraços. Desculpa se me enganei. Mas é o que você deixa transparecer.
Nossa realmente a Marisa Monte deve estar muuuuuiiiiito depre mesmo, pois seu cd, antes de um mês de lançado já é o mais VENDIDO DO BRASIL.
Mania que esse povo tem de comparação, Marisa já provou o seu talento e nem venham com aquele blablabla de qualidade e quantidade. Marisa consegue unir os dois facilmente, prova disto são os seus 25 anos de carreira e shows sempre lotados, sem precisar fazer programas ridiculos de auditórios da TV brasileira. Nossa to com pena da depressão da Marisa.kkkkkkkkkkkk
Quanto ao cd da Gal, pelo pouco que eu ouvi, acho que ela vai trazer algo de novo e interessante sim, mas a questão do eletrônico não é assim uma grande novidade na MPB, que o digam Fernanda Porto, Marina, Vanessa da Mata e etc. Mas seja bem vinda Gal!
Fiz um remix ad musica neguinho - cd recanto. Pra quem quiser curtir e se divertir ta no youtube.
so copiar o link e abrir.
http://www.youtube.com/watch?v=nwRvJV8wvDk&feature=channel_video_title
A audição é realmente um choque, mas não pela sonoridade, esta que não é nenhuma novidade. O som de “Recanto” nos remete, sim, a Cê de Caetano, mas o fato de a voz de Gal estar ali perverte tudo. Gal é e sempre será a maior cantora do Brasil e mostra, perto dos 70 anos, como sua voz é moderna, como sua voz, alicerçada no canto de João, modernizou o canto no Brasil. E ela está linda, nem precisava, mas está. Vejam as fotos sem Photoshop. Gal está deslumbrante, feliz, mãe.
Quem conhece sua carreira reconhece neste disco a obviedade da surpresa que ele é:
Gal mostrou seu canto puro em “Domingo”, rasgou a garganta psicodelicamente, voltou ao cool, porém “Fa-tal”. Engrenou na brejeirice dos anos 70, tornou-se musa do verão sem ser vulgar. Caiu nos sintetizadores da década de 80 e no popularesco e ainda assim com postura e atitude: vide “Profana”. Trouxe a MPB ao seu lugar com “Plural”, deslizou fascinante pelos anos 90 com discos memoráveis (Gal, O Sorriso... Jobim), outros nem tanto (De Tantos Amores), além de rever sua história acusticamente e maravilhosamente bem. Fez discos perfeitos e desconhecidos da massa como “Aquele Frevo Axé”. Adentrou o Século XXI na contramão com clássicos do cancioneiro popular (Todas as Coisas e Eu) e, seguida, mais que moderna e viva num disco espetacular (Bossa Tropical). Deu o tom na MPB com “Hoje”, disco moderno e estranho. Mas estranho não é ruim. Estranho é o que não se conhece. É o que se precisa conhecer, catalogar, esmiuçar. Ver-se.
Que orgulho tenho de Gal. Eu não esperava tudo isso. Não esperava tanto. Cinco faixas são mais que suficientes para se perceber o que é o trabalho. Agora, entendê-lo é outra coisa. Não é uma música fácil. Eu mesmo não gosto dos discos de rock de Caetano. Mas ao ouvir Gal nesses arranjos, percebi que o que faltava àquela modernidade, àquela sonoridade estranha de Cê e Zie Zie era a voz de Gal que chega para dar um fôlego novo à MPB. Um fôlego novo diante de tantas cantoras novas e fracas com suas musiquetas insossas. Além de outras já consagradas que vêem se perdendo em torno de si mesmas como um cachorro em busca do rabo.
Em vinte anos Gal fez trabalhos com trabalhou com:Tom Jobim,Morelenbaum,Wagner Tiso,Cristovão Bastos,Toninho Horta,Dori Caymmi,Cesar C. Mariano,ou seja,toda nata da MPB,ninguem experimentou tanto.Teve altos e baixos.Seu canto estava over,as vezes muito estridente,com maneirismos.Caetano sacou e foi o que conseguiu melhor resultado,agora.Teve a manha.Soube sintonizar,idealizar bem.Os recursos eletronicos são importantes,mas em segundo plano.Gal deu seu melhor e isso é o principal.Por isso o disco tem o nome dela.
A intenção toda do comentado trecho de Neguinho é justamente abrir a discussão e se preparar para o propósito do disco.
Gal não é tão pop quanto Zii e Zie e, tão pouco, massante como Gadu.
Quanto à capa parece que ela tá dando a cara à tapa. E os raios verdes me fez lembrar o antológico e psicodélico "Força Verde" de Zé Ramalho
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