A indústria fonográfica está agitada com a concretização de negócio bilionário. Foi anunciada em 11 de novembro de 2011 a compra da EMI Music pela Universal Music por 1,2 bilhão de libras. Já havia especulações sobre tal aquisição desde o primeiro semestre de 2010, mas, na época, a transação comercial foi negada pela EMI, gravadora que vinha passando por notórios problemas financeiros sob a administração do Citigroup. Na prática, com a compra da EMI, a Universal adquire vasto acervo que inclui as obras dos grupos The Beatles - catálogo sob a administração da Apple - e Coldplay, entre outros nomes de peso no mercado mundial. Desde 2004, quando a Sony Music se fundiu com a BMG em escala mundial, a indústria fonográfica não era alvo de operação comercial de tal proporção. A compra dá peso adicional à Universal.
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3 comentários:
A indústria fonográfica está agitada com a concretização de negócio bilionário. Foi anunciada em 11 de novembro de 2011 a compra da EMI Music pela Universal Music por 1,2 bilhão de euros. Já havia especulações sobre tal aquisição desde o primeiro semestre de 2010, mas, na época, a transação comercial foi negada pela EMI, gravadora que vinha passando por notórios problemas financeiros sob a administração do Citigroup. Na prática, com a compra da EMI, a Universal adquire vasto acervo que inclui as obras dos grupos The Beatles - catálogo sob a administração da Apple - e Coldplay, entre outros nomes de peso no mercado mundial. Desde 2004, quando a Sony Music se fundiu com a BMG em escala mundial, a indústria fonográfica não era alvo de operação comercial de tal proporção. A compra dá peso adicional à Universal.
Cada vez mais, Sony e Universal caminham para ser as duas únicas graúdas do mercado.
No caso da Sony, começou com a compra da BMG, e logo ela foi englobada totalmente.
Fico triste, pois já disse aqui que gosto da EMI - pelo menos, do que ela foi nos anos 1970, 80 e 90.
Felipe dos Santos Souza
péssima notícia já que o fantástico acervo da EMI vinha sendo regularmente relançado, e a Universal, na atual diretoria, sempre preferiu ficar na mesma de sempre, apenas com as manjadas discografias dos medalhões, cujas gravações já conhecemos "de cor e salteado". Ou seja, bye bye álbuns luminares de Claudette Soares, Milton Banana, Lyrio Panicalli, Evinha, Trio Esperança, Golden Boys, Miltinho, João Gilberto, Silvio César, Trio Irakitan, Walter Wanderley, Isaura Garcia, Eliana Pittman e Tito Madi, por exemplo, isso só para citar alguns conhecidos.
Essas gravadoras querem nos obrigar a escutar o pior lixo comercial já produzido em todos os tempos, do populacho à mpb geração photoshop.
A decadência cultural do nosso país galopa tão rápido quanto a corrupção política disfarçada em Democracia.
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