quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Reedição (re)põe em cena 'Onze Sambas e Uma Capoeira' de Vanzolini

Embrião da gravadora Discos Marcus Pereira, formatado em outubro de 1967, o álbum Onze Sambas e Uma Capoeira ganha reedição neste mês de novembro de 2011, produzida pela Microservice dentro do projeto de revitalização do acervo da gravadora Copacabana (à qual os títulos do selo Marcus Pereira foram incorporados antes de serem vendidos para a distribuidora ABW e, posteriormente, adquiridos pela EMI Music). Como explicita o título, o álbum traz no repertório onze sambas e uma capoeira - A Capoeira do Arnaldo - da lavra do compositor paulista Paulo Vanzolini. Hábil cronista da cidade de São Paulo (SP) através de suas músicas, Vanzolini já havia emplacado dois grandes sucessos na cena brasileira - Ronda (lançado por Bola 7 em 1953) e Volta por Cima (popularizado na voz do sambista Noite Ilustrada em 1963, uma década após a gravação original de Ronda) - na época em que o LP foi idealizado pelo então publicitário Marcus Pereira. Contudo, Vanzolini nunca tinha assinado um disco. Mas vivia cantando seus sambas no Jogral, bar situado no Centro de São Paulo. Foi no Jogral que nasceu a ideia da gravação deste songbook de Vanzolini. O disco marcou a estreia fonográfica de Cristina Buarque, intérprete do samba Chorava no Meio da Rua. O irmão de Cristina - um certo Chico Buarque, já unanimidade na época - também admirava a obra de Vanzolini (de quem já era amigo) e pôs voz em dois dos onze sambas do disco, Praça do Clóvis e Samba Erudito. Com arranjos divididos entre Toquinho e Antônio Porto Filho (vulgo Portinho), Onze Sambas e um Capoeira volta ao catálogo em CD, em reedição coordenada por Adriana Ramos. Consultor do projeto idealizado por Ricardo Moreira, o jornalista Eduardo Magossi contextualiza a gestação do álbum em texto escrito para a contracapa. O encarte reproduz as letras dos onze sambas e da Capoeira do Arnaldo, defendida por Luiz Carlos Paraná, dono do Jogral, semente deste álbum que deu voz a Vanzolini - hoje com 87 anos - por meio de outras vozes.  

3 comentários:

  1. Embrião da gravadora Discos Marcus Pereira, formatado em outubro de 1967, o álbum Onze Sambas e Uma Capoeira ganha reedição neste mês de novembro de 2011, produzida pela Microservice dentro do projeto de revitalização do acervo da gravadora Copacabana (à qual os títulos do selo Marcus Pereira foram incorporados antes de serem vendidos para a distribuidora ABW e, posteriormente, adquiridos pela EMI Music). Como explicita o título, o álbum traz no repertório onze sambas e uma capoeira - A Capoeira do Arnaldo - da lavra do compositor paulista Paulo Vanzolini. Hábil cronista da cidade de São Paulo (SP) através de suas músicas, Vanzolini já havia emplacado dois grandes sucessos na cena brasileira - Ronda (lançado por Bola 7 em 1953) e Volta por Cima (popularizado na voz do sambista Noite Ilustrada em 1963, uma década após a gravação original de Ronda) - na época em que o LP foi idealizado pelo então publicitário Marcus Pereira. Contudo, Vanzolini nunca tinha assinado um disco. Mas vivia cantando seus sambas no Jogral, bar situado no Centro de São Paulo. Foi no Jogral que nasceu a ideia da gravação deste songbook de Vanzolini. O disco marcou a estreia fonográfica de Cristina Buarque, intérprete do samba Chorava no Meio da Rua. O irmão de Cristina - um certo Chico Buarque, já unanimidade na época - também admirava a obra de Vanzolini (de quem já era amigo) e pôs voz em dois dos onze sambas do disco, Praça do Clóvis e Samba Erudito. Com arranjos divididos entre Toquinho e Antônio Porto Filho (vulgo Portinho), Onze Sambas e um Capoeira volta ao catálogo em CD, em reedição coordenada por Adriana Ramos. Consultor do projeto idealizado por Ricardo Moreira, o jornalista Eduardo Magossi contextualiza a gestação do álbum em texto escrito para a contracapa. O encarte reproduz as letras dos onze sambas e da Capoeira do Arnaldo, defendida por Luiz Carlos Paraná, dono do Jogral, semente deste álbum que deu voz a Vanzolini - hoje com 87 anos - por meio de outras vozes.

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  2. songbook por songbook, aquela caixa da Biscoito fino me parece mais completa

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