Em 1941, a paulista Ana Eufrosina da Silva (1923 - 1981) conheceu o também paulista Francisco dos Santos (1919 - 1996) no circo Nóviorque, no qual ele cantava sambas de breque. Nasceu ali um amor que se transformou em música e ecoou pelo Brasil quando, na sequência da união afetiva, Francisco formou com Ana a dupla sertaneja Cascatinha & Inhana. Dez anos depois, em 1951, a dupla debutou em disco, pela extinta gravadora Todamérica, com 78 rotações por minuto que trazia La Paloma (Sebastian Y Radier em versão de Pedro Almeida) e a toada Fronteiriça (José Fortuna). Decorridos 60 anos da estreia fonográfica da dupla, La Paloma e Fronteiriça reaparecem no CD e DVD Viola Quebrada Canta Cascatinha & Inhana ao Vivo, lançados neste mês de novembro de 2011 com distribuição da Rob Digital. As músicas abrem o roteiro construído pela poeta e escritora paranaense Etel Frota para o show gravado ao vivo em 7 e 8 de maio de 2010 em apresentações no Teatro Paiol, em Curitiba (PR). Filmado pela empresa Cine Viola, sob a direção musical de Oswaldo Rios e Rogério Gulin (violonista e violeiro do grupo Viola Quebrada), o show reaviva belos temas interioranos que deram fama a Cascatinha & Inhana. Fiel às tradições da música caipira, o Viola Quebrada - formado em 1997, em Curitiba (PR), com nome de tema do modernista Mário de Andrade (1893 - 1945) - dá nova voz a músicas como Sertaneja (René Bittencourt), Casinha Pequenina (tema de domínio público), Anahy (J. Oswaldo Sosa Cordero em versão de José Fortuna) e Flor do Cafezal (Luiz Carlos Paraná) sem esquecer as guarânias Índia (Manuel O. Guerreiro e J. A. Flores em versão de José Fortuna) e Meu Primeiro Amor (H. Gimenez em versão de José Fortuna e Pinheirinho Jr.), os dois maiores sucessos da saudosa dupla. Com participação d'As Galvão, Viola Quebrada Canta Cascatinha & Inhana ao Vivo transita na contramão do sertanejo já pop, 70 anos depois daquele seminal encontro circense que gerou amor e música.
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4 comentários:
Em 1941, a paulista Ana Eufrosina da Silva (1923 - 1981) conheceu o também paulista Francisco dos Santos (1919 - 1996) no circo Nóviorque, no qual ele cantava sambas de breque. Nasceu ali um amor que se transformou em música e ecoou pelo Brasil quando, na sequência da união afetiva, Francisco formou com Ana a dupla sertaneja Cascatinha & Inhana. Dez anos depois, em 1951, a dupla debutou em disco, pela extinta gravadora Todamérica, com 78 rotações por minuto que trazia La Paloma (Sebastian Y Radier em versão de Pedro Almeida) e a toada Fronteiriça (José Fortuna). Decorridos 60 anos da estreia fonográfica da dupla, La Paloma e Fronteiriça reaparecem no CD e DVD Viola Quebrada Canta Cascatinha & Inhana ao Vivo, lançados neste mês de novembro de 2011 com distribuição da Rob Digital. As músicas abrem o roteiro construído pela poeta e escritora paranaense Etel Frota para o show gravado ao vivo em 7 e 8 de maio de 2010 em apresentações no Teatro Paiol, em Curitiba (PR). Filmado pela empresa Cine Viola, sob a direção musical de Oswaldo Rios e Rogério Gulin (violonista e violeiro do grupo Viola Quebrada), o show reaviva belos temas interioranos que deram fama a Cascatinha & Inhana. Fiel às tradições da música caipira, o Viola Quebrada - formado em 1997, em Curitiba (PR), com nome de tema do modernista Mário de Andrade (1893 - 1945) - dá nova voz a músicas como Sertaneja (René Bittencourt), Casinha Pequenina (tema de domínio público), Anahy (J. Oswaldo Sosa Cordero em versão de José Fortuna) e Flor do Cafezal (Luiz Carlos Paraná) sem esquecer as guarânias Índia (Manuel O. Guerreiro e J. A. Flores em versão de José Fortuna) e Meu Primeiro Amor (H. Gimenez em versão de José Fortuna e Pinheirinho Jr.), os dois maiores sucessos da saudosa dupla. Com participação d'As Galvão, Viola Quebrada Canta Cascatinha & Inhana ao Vivo transita na contramão do sertanejo já pop, 70 anos depois daquele seminal encontro circense que gerou amor e música.
Mauro cadê a Bula do álbum do Florence + The Machine Cerimonials!!!!
Oportuna homenagem — que traz aos ouvidos de hoje um repertório precioso. Vale lembrar aqui que, nas vozes peculiares e seminais da dupla Cascatinha & Inhana, a guarânia "Índia" vendeu 300 mil cópias em seu primeiro ano de lançamento (1952) e até a segunda metade dos anos 1990 vendeu mais de — acreditem ou não — três milhões de discos!
Bethânia gravou Meu primeiro amor, Gal gravou Índia, só por aí já dá pra ver a importância dessa dupla caipira
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