sábado, 10 de dezembro de 2011

Denso, 'The Great Escape Artist' preserva a pegada do Jane's Addiction

Resenha de CD
Título: The Great Escape Artist
Artista: Jane's Addiction
Gravadora: Capitol Records / EMI Music
Cotação: * * * 1/2

Primeiro álbum do Jane's Addiction em oito anos, The Great Escape Artist não é tão alternativo assim quanto quer fazer crer o marketing em torno do sucessor de Strays (2003). Mas é um bom álbum que preserva a pegada do grupo norte-americano, cria da cena pós-punk de Los Angeles (EUA), sem repetir exatamente a fórmula de discos anteriores. Sim, há estranhezas em Splash  a Little Water on It. Mas há também eventual traço pop em faixas como Broken People, bissexta balada em disco de som mais pesado, pontuado pelos riffs e distorções da guitarra de Dave Navarro. A atmosfera suja que envolve Worlds Right Out of my Mouth indica que o Jane's Addiction não nega a raça e tampouco as origens neste quarto álbum de estúdio, produzido por Rich Costey. Quase sempre enérgicos, os vocais de Perry Farrell encorpam boa safra formada por dez inéditas. A sequência da primeira metade do álbum - formada por Underground, End to the Lies (excelente como o single lançado em abril já havia revelado), Curiosity Kills (a menos inspirada das cinco faixas iniciais), Irresistible Force (Met the Immovable Object) e I'll Hit You Back (com refrão matador) - é especialmente envolvente, revelando a coesão que marca The Great Escape Artist. A banda - que gravou o álbum com três baixistas, incluindo David Sitek, do grupo TV on the Radio - retorna à cena com disco denso, até que nem tão alternativo assim, mas ainda à altura de seu histórico no universo pop.

Um comentário:

  1. Primeiro álbum do Jane's Addiction em oito anos, The Great Escape Artist não é tão alternativo assim quanto quer fazer crer o marketing em torno do sucessor de Strays (2003). Mas é um bom álbum que preserva a pegada do grupo norte-americano, cria da cena pós-punk de Los Angeles (EUA), sem repetir exatamente a fórmula de discos anteriores. Sim, há estranhezas em Splash a Little Water on It. Mas há também eventual traço pop em faixas como Broken People, bissexta balada em disco de som mais pesado, pontuado pelos riffs e distorções da guitarra de Dave Navarro. A atmosfera suja que envolve Worlds Right Out of my Mouth indica que o Jane's Addiction não nega a raça e tampouco as origens neste quarto álbum de estúdio, produzido por Rich Costey. Quase sempre enérgicos, os vocais de Perry Farrell encorpam boa safra formada por dez inéditas. A sequência da primeira metade do álbum - formada por Underground, End to the Lies (excelente como o single lançado em abril já havia revelado), Curiosity Kills (a menos inspirada das cinco faixas iniciais), Irresistible Force (Met the Immovable Object) e I'll Hit You Back (com refrão matador) - é especialmente envolvente, revelando a coesão que marca The Great Escape Artist. A banda - que gravou o álbum com três baixistas, incluindo David Sitek, do grupo TV on the Radio - retorna à cena com disco denso, até que nem tão alternativo assim, mas ainda à altura de seu histórico no universo pop.

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