Título: Passo Torto
Artista: Passo Torto (Kiko Dinucci, Marcelo Cabral, Rodrigo Campos e Romulo Fróes)
Gravadora: YB Music / Phonobase
Cotação: * * * 1/2
Lançado inicialmente em formato digital, mas já disponível para venda em formato físico a partir deste mês de dezembro de 2011, Passo Torto é o projeto coletivo que junta Kiko Dinucci, Marcelo Cabral, Rodrigo Campos e Romulo Fróes. Quatro nomes em intensa atividade na cena indie de São Paulo (SP) ao longo dos últimos anos, eles já faziam colaborações recíprocas em seus respectivos discos e shows. Passo Torto amplia o raio dessas colaborações ao mesmo tempo em que realça suas afinidades musicais e estilísticas. O álbum gira em torno do samba e gravita em torno do cotidiano paulista, cenário de personagens periféricos como o esquizofrênico retratado em Cidadão (Rodrigo Campos e Romulo Fróes). Esse universo bem específico já está exposto nos títulos de algumas músicas, como Da Vila Guilherme Até o Imirim (Rodrigo Campos e Romulo Fróes). Baixista, Marcelo Cabral atua como arranjador das 11 músicas inéditas da lavra do trio de compositores. Além de ser parceiro de Dinucci e/ou Campos em oito das 11 composições, Fróes dá voz à maioria dos temas com seu estilo sóbrio, nem sempre hábil na exposição clara de versos que montam painel denso do cotidiano urbano de São Paulo (SP). A pegada do disco - urdida pela harmonização do cavaquinho de Dinucci e do violão de Campos com o baixo de Cabral - é original, ainda que a pulsação de Faria Lima pra Cá (Kiko Dinucci e Rodrigo Campos) remeta aos sambas da fase áurea da parceria de João Bosco com Aldir Blanc. A paisagem cinzenta de Sampa é bem captada pelo tom nublado de temas como A Música da Mulher Morta (Kiko Dinucci e Romulo Fróes). Saindo da cadência do samba, mote de Três Canções Segunda Feira (Rodrigo Campos e Romulo Fróes), Cavalieri (Kiko Dinucci e Rodrigo Campos) marcha em direção à batida dos hinos oficiais. Por ser uma espécie de mix de discos anteriores de Romulo Fróes e Rodrigo Campos, o CD Passo Torto soa eventualmente déjà vu, mas põe os quatro amigos músicos e colaboradores no caminho certo.
4 comentários:
Lançado inicialmente em formato digital, mas já disponível para venda em formato físico a partir deste mês de dezembro de 2011, Passo Torto é o projeto coletivo que junta Kiko Dinucci, Marcelo Cabral, Rodrigo Campos e Romulo Fróes. Quatro nomes em intensa atividade na cena indie de São Paulo (SP) ao longo dos últimos anos, eles já faziam colaborações recíprocas em seus respectivos discos e shows. Passo Torto amplia o raio dessas colaborações ao mesmo tempo em que realça suas afinidades musicais e estilísticas. O álbum gira em torno do samba e gravita em torno do cotidiano paulista, cenário de personagens periféricos como o esquizofrênico retratado em Cidadão (Rodrigo Campos e Romulo Fróes). Esse universo bem específico já está exposto nos títulos de algumas músicas, como Da Vila Guilherme Até o Imirim (Rodrigo Campos e Romulo Fróes). Baixista, Marcelo Cabral atua como arranjador das 11 músicas inéditas da lavra do trio de compositores. Além de ser parceiro de Dinucci e/ou Campos em oito das 11 composições, Fróes dá voz à maioria dos temas com seu estilo sóbrio, nem sempre hábil na exposição clara de versos que montam painel denso do cotidiano urbano de São Paulo (SP). A pegada do disco - urdida pela harmonização do cavaquinho de Dinucci e do violão de Campos com o baixo de Cabral - é original, ainda que a pulsação de Faria Lima pra Cá (Kiko Dinucci e Rodrigo Campos) remeta aos sambas da fase áurea da parceria de João Bosco com Aldir Blanc. A paisagem cinzenta de Sampa é bem captada pelo tom nublado de temas como A Música da Mulher Morta (Kiko Dinucci e Romulo Fróes). Saindo da cadência do samba, mote de Três Canções Segunda Feira (Rodrigo Campos e Romulo Fróes), Cavalieri (Kiko Dinucci e Rodrigo Campos) marcha em direção à batida dos hinos oficiais. Por ser uma espécie de mix de discos anteriores de Romulo Fróes e Rodrigo Campos, o CD Passo Torto soa eventualmente déjà vu, mas põe os quatro amigos músicos e colaboradores no caminho certo.
Esse disco é o queridinho dos queridinhos.
Panela pra mim só pra cozinhar.
Tô fora.
Caro Zé...
quando os amigos e parceiros não podem fazer um som juntos, e abrir isso pra gente também ouvir?
Se não gostas... teu direito. Fica na tua. Agora, se incomodar com os amigos cairem na panela e nos servir um guizado desses... sinceramente, Zé!
Assim tu desafinas.
Zat
Caro Zé...
discordo. Gostei muito do disco e da iniciativa nada original. Mas, amigos e parceiros não podem fazer um som juntos, e abrir isso pra gente também ouvir?
Se não gostas... teu direito. Não ouças. Fica na tua. Agora, se incomodar com os amigos pulrem na "panela" e nos servir um guizado desses... sinceramente, Zé!
Assim tu desafinas.
Zat
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