terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Menos veloz, Megadeth aposta na contundência dos riffs no CD 'Th1rt3en'

Resenha de CD
Título: Th1rt3en
Artista: Megadeth
Gravadora: Roadrunner Records / Warner Music
Cotação: * * * 1/2

Em seu 13º álbum de estúdio, banalmente intitulado Th1r3een, o grupo norte-americano Megadeth aposta na contundência dos riffs e solos da guitarra do vocalista Dave Mustaine - especialmente matadores em Sudden Death (a melhor das 13 músicas, a rigor apresentada em 2010 na trilha sonora de videogame), em Fast Lane e em Public Enemy No. 1 - sem perseguir a velocidade a todo custo. Embora temas como Whose Life (Is It Anyways?) sejam de fato velozes. Th1r3een marca a reintegração do baixista Dave Ellefson à banda de heavy metal. A volta de Ellefson - acontecida em 2010, após deserção que durou oito anos - está em sintonia com a origem de parte do repertório do disco, já que algumas músicas - entre elas, New World Order - foram a rigor compostas para o álbum Countdown to Extinction (1992). Sucessor de Endgame (2009), Th1r3een reapresenta, de certa forma, o Megadeth dos velhos tempos. Inclusive pelo fato de temas como We The People terem versos politizados. O fato é que o álbum soa vigoroso, efeito provável do recrutamento de Johnny K para produzir o disco com Dave Mustaine (K também mixou o álbum). É como se Th1r3een sintetizasse todas as fases da discografia do Megadeth, impressão reforçada pelo fato de as páginas centrais do encarte do CD ostentarem 13 símbolos que aludem às capas dos álbuns anteriores da banda. Entre músicas já lançadas como trilhas sonoras de videogames (caso da menos inspirada Never Dead) ou como faixas-bônus de álbuns anteriores (caso de Black Swan), Th1r3een se sustenta pela força dos riffs e solos inebriantes do guitarrista Dave Mustaine, alma e som do Megadeth.

Um comentário:

  1. Em seu 13º álbum de estúdio, banalmente intitulado Th1r3een, o grupo norte-americano Megadeth aposta na contundência dos riffs e solos da guitarra do vocalista Dave Mustaine - especialmente matadores em Sudden Death (a melhor das 13 músicas, a rigor apresentada em 2010 na trilha sonora de videogame), em Fast Lane e em Public Enemy No. 1 - sem perseguir a velocidade a todo custo. Embora temas como Whose Life (Is It Anyways?) sejam de fato velozes. Th1r3een marca a reintegração do baixista Dave Ellefson à banda de heavy metal. A volta de Ellefson - acontecida em 2010, após deserção que durou oito anos - está em sintonia com a origem de parte do repertório do disco, já que algumas músicas - entre elas, New World Order - foram a rigor compostas para o álbum Countdown to Extinction (1992). Sucessor de Endgame (2009), Th1r3een reapresenta, de certa forma, o Megadeth dos velhos tempos. Inclusive pelo fato de temas como We The People terem versos politizados. O fato é que o álbum soa vigoroso, efeito provável do recrutamento de Johnny K para produzir o disco com Dave Mustaine (K também mixou o álbum). É como se Th1r3een sintetizasse todas as fases da discografia do Megadeth, impressão reforçada pelo fato de as páginas centrais do encarte do CD ostentarem 13 símbolos que aludem às capas dos álbuns anteriores da banda. Entre músicas já lançadas como trilhas sonoras de videogames (caso da menos inspirada Never Dead) ou como faixas-bônus de álbuns anteriores (caso de Black Swan), Th1r3een se sustenta pela força dos riffs e solos inebriantes do guitarrista Dave Mustaine, alma e som do Megadeth.

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