quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Positiva, Rihanna busca amor, sexo e diversão no trivial álbum 'Talk that talk'

Resenha de CD
Título: Talk that talk
Artista: Rihanna
Gravadora: Def Jam / Universal Music
Cotação: * * 

♪ Rihanna tem lançado um álbum por ano - ritmo ao qual a indústria da música e os próprios consumidores de discos já não estão acostumados. Sexto álbum de estúdio da cantora de Barbados, Talk that talk apresenta repertório festivo e erotizado em coquetel rítmico pop que combina eurodance, electro-pop, reggae e rap (o de Jay-Z na faixa-título). Como seu antecessor Loud (2010), Talk that talk soa mais leve e positivo, sem as sombras que nublaram Rated R (2009), disco feito por Rihanna ainda sob a dor de ter sido espancada naquele ano pelo então namorado Chris Brown. O time de produtores e convidados - Alex Da Kid, Mr. Bangladesh, Calvin Harris, Chase & Status, Dr. Luke, The Dream, Ester Dean, Hit-Boy e Stargate, entre eles - garante um disco up to date. Mas o fato é que Talk that talk não é tão bom quanto Loud. É provável que siga a trilha bem-sucedida de seu antecessor e emplaque alguns singles ao longo de 2012 na sequência dos já lançados We found love (sedutor eurodance formatado pelo DJ e produtor escocês Calvin Harris) e We da one (tema de refrão empolgante que tem Dr. Luke na gênese e que evoca a batida do dancehall), mas é provável que a festa erotizada de Rihanna já esteja esquecida em 2013. Apesar de alguns bons momentos como Roc me out (de refrão pegajoso), o álbum soa descartável e trivial. Mesmo tendo a grife de The Dream, a batida de Birthday cake, por exemplo, soa tão comum. Entre balada pop que prega o amor (We all want love) e faixa que margeia a praia do reggae (Watch N' learn), Talk that talk soa ligeiramente nublado na balada r & b Drunk on love. Mas a nuvem logo passa. Como explicitam temas como Cockiness (Love It) e Where have you been?, Rihanna quer amor, sexo e diversão. Contudo, a trilha de sua festa já esteve (bem) mais inspirada.

6 comentários:

  1. Rihanna tem lançado um álbum por ano - ritmo ao qual a indústria da música e os próprios consumidores de discos já não estão acostumados. Sexto álbum de estúdio da cantora de Barbados, Talk That Talk apresenta repertório festivo e erotizado em coquetel rítmico pop que combina eurodance, electro-pop, reggae e rap (o de Jay-Z na faixa-título). Como seu antecessor Loud (2010), Talk That Talk soa mais leve e positivo, sem as sombras que nublaram Rated R (2009), disco feito por Rihanna ainda sob a dor de ter sido espancada naquele ano por seu então namorado Chris Brown. O time de produtores e convidados - Alex Da Kid, Mr. Bangladesh, Calvin Harris, Chase & Status, Dr. Luke, The Dream, Ester Dean, Hit-Boy e Stargate, entre eles - garante um disco up to date. Mas o fato é que Talk That Talk não é tão bom quanto Loud. É provável que siga a trilha bem-sucedida de seu antecessor e emplaque alguns singles ao longo de 2012 na sequência dos já lançados We Found Love (sedutor eurodance formatado pelo DJ e produtor escocês Calvin Harris) e We Da One (tema de refrão empolgante que tem Dr. Luke na gênese e que evoca a batida do dancehall), mas é provável que a festa erotizada de Rihanna já esteja esquecida em 2013. Apesar de alguns bons momentos como Roc me Out (de refrão pegajoso), o álbum soa descartável e trivial. Mesmo tendo a grife de The Dream, a batida de Birthday Cake, por exemplo, soa tão comum. Entre balada pop que prega o amor (We All Want Love) e faixa que margeia a praia do reggae (Watch N' Learn), Talk That Talk soa ligeiramente nublado na balada r & b Drunk on Love. Mas a nuvem logo passa. Como explicitam temas como Cockiness (Love It) e Where Have You Been, Rihanna quer amor, sexo e diversão. Mas a trilha de sua festa já esteve mais inspirada.

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  2. Oi Mauro, no Brasil vao sair as duas versoes ? ou so a standart ?

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  3. Essa daí pode lançar disco todo mês que eu não faço questão.

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  4. Discordo, Mauro. Achei TTT um ótimo disco e completamente com uma outra proposta. Rated R foi obscuro, Loud foi festivo e TTT é um disco mais de "pegada", com uma linguagem mais de rua, completamente sexy e abusada.

    Rihanna é muito melhor que Katy Perry, sua amiga e, comendo pelas beiradas, vai se modificando disco após disco. Gosto mais dela do que de Lady Gaga (que só ganha em performance).

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  5. Nem perco meu tempo com essa. Ja achava chata, depois do rock in rio tomei antipatia. Sua amiga Katy fez um show muito mais contagiante

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  6. Nao consigo ver nada de sensual nessa "mulher"(porque adora pagar de adolescente devassa), pode fazer o q quiser nao vejo graça, nem na imagem ridicula que ela criou, e nem naquilo que ela faz e chama de musica.

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