Mauro Ferreira no G1

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sábado, 24 de dezembro de 2011

Retrô 2011: Amy sai de cena, aos 27 anos, e entra na história da música

Muitos nomes ligados à música se despediram ao longo de 2011. Saíram de cena - entre outros - Billy Blanco, Cesaria Évora, Edson Frederico, Gary Moore, Geraldo Flach, Lea Millon, Loleatta Holloway, Lula Côrtes, Manito, Ravel e Redson. Mas nenhuma morte foi tão sentida no universo pop quanto a de Amy Winehouse (1983 - 2011), encontrada sem vida em seu apartamento, em Londres (Inglaterra), na tarde de 23 de julho. Por mais que tenha sido anunciada pelo histórico de abusos da artista com o álcool e as drogas, a morte de Amy - aos 27 anos, idade de aura mítica no mundo da música por ter sido também a idade da morte de ídolos de outras eras - baqueou os fãs dessa cantora e compositora inglesa que deixou apenas dois álbuns, sendo um bom (Frank, 2003) e outro genial (Back to Black, 2006). É por conta desse antológico segundo disco que Amy Winehouse sai de cena para entrar na história da música pop. Como Amy não teve tempo de aprontar o aguardado terceiro álbum, agora resta esperar pelos tesouros escondidos no baú da Leoa. Alguns vieram à tona em dezembro com o lançamento de Amy Winehouse Lioness: Hidden Treasures, bom CD póstumo que sinaliza que, para a indústria fonográfica, a artista jamais será dada como morta. Saudades de Amy...

11 comentários:

Mauro Ferreira disse...

Muitos nomes ligados à música se despediram ao longo de 2011. Saíram de cena - entre outros - Billy Blanco, Cesaria Évora, Edson Frederico, Gary Moore, Geraldo Flach, Lea Millon, Loleatta Holloway, Lula Côrtes, Manito, Ravel e Redson. Mas nenhuma morte foi tão sentida no universo pop quanto a de Amy Winehouse (1983 - 2011), encontrada sem vida em seu apartamento, em Londres (Inglaterra), na tarde de 23 de julho. Por mais que tenha sido anunciada pelo histórico de abusos da artista com o álcool e as drogas, a morte de Amy - aos 27 anos, idade de aura mítica no mundo da música por ter sido também a idade da morte de ídolos de outras eras - baqueou os fãs dessa cantora e compositora inglesa que deixou apenas dois álbuns, sendo um bom (Frank, 2003) e outro genial (Back to Black, 2006). É por conta desse antológico segundo disco que Amy Winehouse sai de cena para entrar na história da música pop. Como Amy não teve tempo de aprontar seu aguardado terceiro álbum, agora resta esperar pelos tesouros escondidos no baú da Leoa. Alguns vieram à tona em dezembro com o lançamento de Amy Winehouse Lioness: Hidden Treasures, bom CD póstumo que sinaliza que, para a indústria fonográfica, a artista jamais será dada como morta. Saudades de Amy...

Maria disse...

Essa faz falta! eu gostei bastante do disco póstumo achei muito bem produzido.

Anônimo disse...

Amy sempre me emociona...gostei da resenha Mauro.
E esse trabalho póstumo acho lindo, sou fã, e sempre serei Amy não morreu está viva em suas canções.

Sim faz muita falta!!!

Gill Sampaio Ominirò disse...

A perda do ano!

Anônimo disse...

Amy tinha gogó, visual e comportamento que agradam em cheio a indústria e com certeza virará um ícone - só o talento muitas vezes não basta.
Mas achava-a meia vazia - uma menininha com muito talento, mas sem muita coisa na cabeça.
Agora, a morte que mais lamentei foi a do maluco beleza Lula Côrtes.
O cara já com os cabelos e barba brancos estava fazendo discos de rock pra lá de bons.
Não me esquecerei da foto que vi no jornal de dois caras sem camisa(com elas enrrolada na cabeça) carregando seu caixão.
Rock'n'roll até o último momento.
Gente assim faz falta nesse mundo cada vez mais careta.

Maria disse...

Pra mim o talento que ela tinha já bastava não costumo julgar o artista pela sua vida pessoal e sim pela música tinha uma bela voz e um ótimo repertório é isso que me interessa.

Anônimo disse...

Mary, não julguei a vida pessoal de ninguém. Julguei a pessoa.
Pode-se chafurdar nas drogas e ter conteúdo. Como o Cobain, por exemplo. E pode-se ser "careta" e ser vazio.
Tem de tudo em todos os lugares, vc bem sabe.
Só coloquei a questão porque nesses poucos anos de carreira dela nunca a vi falar sobre nada de relevante.
Não parecia haver vida inteligente ali. Só emocional.
Achava isso estranho. Só isso.
Enfim, talvez esteja sendo injusto com a moça, mas foi a impressão que ela me deixou.
Mas vc tem razão, a música em si basta.
Acho que dei uma de KL. Foi mal. :>)

Maria disse...

Zé Henrique, entendi tá desculpado! seus argumentos são ótimos! sem ironia viu? Abraços.

Gill Sampaio Ominirò disse...

Penso que uma cantora (ou um cantor) não precisa dizer nada de relevante na sua vida. Nem de irrelevante. Não precisam dizer nada. Precisam cantar. João Gilberto não dá entrevista, não emite opinião sobre nada e é o melhor cantor possível. Gal Costa às vezes se mete a dar opinião e em geral fala bobagem. Nasceu para cantar, se fosse para falar, seria cientista social, professora, política ou compositora. Agora, os compositores, até para compensar o mal canto, falam bastante e falam bem, vide Chico, Caetano, Gil, mas aí é outra história, eles vicvem de escrever e fazer música é dar opinião. Mas cantor tem que cantar. Amy não precisava nem de dar bom dia. Seu canto era o melhor que ela fazia e o fazia muito bem. Fenomenal.

Anônimo disse...

É verdade, Gill.
João Gilberto não emite opinião, Gal fala muita besteira, Jorge Ben segue a linha do João...
Vcs têm razão, existem os Sócrates e os Garrinchas.

PS: Abraço pra Mary que me desculpou. rsrrs

Fernando Dasilva disse...

Amo a voz, o repertorio e a atitude...detesto artistas bem comportados e obra irrelevante...sua musica me inspira a criar coisas belas e isso eh fabuloso. Sim, Mauro, Amy faz muita falta...detesto a ideia de que sua voz tornou-se silencio tao cedo.
Abs.