É impossível - e injusto - fazer qualquer retrospectiva da música em 2011 sem citar o nome de Kleber Cavalcante Gomes, hoje conhecido artisticamente como Criolo. Aos 36 anos, o rapper paulista se consagrou em 2011 com o lançamento de seu segundo álbum, Nó na Orelha, um dos discos do ano. Se seguiu a receita do hip hop no primeiro CD (Ainda Há Tempo, 2006), Criolo foi além do horizonte rítmico do rap produzido nos guetos periféricos de São Paulo (SP) em Nó na Orelha. Sem perder a atitude de um rapper, filtrada pela ótica humanista de seu discurso, o artista flertou com ritmos como soul (na sublime balada Não Existe Amor em SP), reggae, samba e a canção sentimental brasileira. Resultado: Nó na Orelha gerou milhares de downloads e prêmios (entre eles o troféu de Disco do Ano no VMB 2011 - evento em que o artista cantou Não Existe Amor em SP em dueto com Caetano Veloso), projetando Criolo em escala nacional. Até Chico Buarque se rendeu ao refrão do rapper paulista, que criou nova letra para Cálice (Chico Buarque e Gilberto Gil, 1973), parcialmente reproduzida pelo compositor no show Chico ao cantar Cálice com a adição de versos escritos especialmente para saudar Criolo. O rapper fecha o ano com a agenda cheia e com planos de gravar seu primeiro DVD em 2012.
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11 comentários:
É impossível - e injusto - fazer qualquer retrospectiva da música em 2011 sem citar o nome de Kleber Cavalcante Gomes, hoje conhecido artisticamente como Criolo. Aos 36 anos, o rapper paulista se consagrou em 2011 com o lançamento de seu segundo álbum, Nó na Orelha, um dos discos do ano. Se seguiu a receita do hip hop no primeiro CD (Ainda Há Tempo, 2006), Criolo foi além do horizonte rítmico do rap produzido nos guetos periféricos de São Paulo (SP) em Nó na Orelha. Sem perder a atitude de um rapper, filtrada pela ótica humanista de seu discurso, o artista flertou com ritmos como soul (na sublime balada Não Existe Amor em SP), reggae, samba e a canção sentimental brasileira. Resultado: Nó na Orelha gerou milhares de downloads e prêmios (entre eles o troféu de Disco do Ano no VMB 2011 -evento em que o artista cantou Não Existe Amor em SP em dueto com Caetano Veloso), projetando Criolo em escala nacional. Até Chico Buarque se rendeu ao refrão do rapper paulista, que criou nova letra para Cálice (Chico Buarque e Gilberto Gil, 1973), parcialmente reproduzida pelo compositor no show Chico ao cantar Cálice com a adição de versos escritos especialmente para saudar Criolo. O rapper fecha o ano com a agenda cheia e com planos de gravar seu sonhado DVD em 2012.
Sem dúvida o ano foi do cara.
E pra lá de merecido.
Evoé jovens à vista. Como diria/disse Chico.
Isso Zé o cara do ano...com os clipes do ano...com uma das melhores músicas do ano "não existe amor em sp", poesia densa..muito bom.
Não comprei seu LP porque esgotou...mas to querendo demais.
Tu só compra vinil é, Carlota?
ele estava style com aquela bata de estmpa art-déco no MVB 2011. E tem carisma.
Não Zé...tenho o cd dele baixado, que por sinal foi liberado gratuitamente por ele na NET, só que vinil é uma arte na minha opinião, então eu quero. Mas não tenho tantos vinis, mas os que tenho valem muito a pena.
KL,
O Criolo é demais né...muito style mesmo amei aquela roupa dele.
E a premiação é VMB...isso nem importa tanto porque aquela noite foi do CRIOLO \O/ \0/...
lembra daquela de Jorge Ben?: "Crioulo rei, crioulo..." rs
Desculpa...KL essa não conheço.
Pode me dizer qual é?
Grata.
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